A porta se abriu. Ele entrou, fechou a porta e ficou a olhar para Kit.
O noite na piscina fora sobre desejo, cru e irreprimível. Hoje havia algo de expectativa, uma pitada de saudade, e finalmente de consumação. Não haveria volta. Até porque seria muita hipocrisia, eles se fundirem em um só, como ela sabia que aconteceria, e depois cada um tentar viver sua vida separado.
Os olhos dele ilustravam esse mesmo pensamento. Não eram crianças, sabiam que havia uma força muito forte os entrelaçando. Lutar contra isso só traria mais sofrimento.
E ela estava cansada. Foi nisso que pensava enquanto estendia a mão para ele. Os problemas, dúvidas e angústias ainda permaneceriam, mas ficariam menores ante o que o amor que eles sentiam podia fazer.
"Eu te amo!" Kit disse e ele arregalou os olhos. Rápida demais? Muito intensa? Ele que se acostumasse, essa era ela.
"Eu não sou bom com palavras, Kit. Eu tenho tentado entender o que sinto por você, mas uma coisa eu digo: eu me sinto o maior homem do mundo, quando você me olha desse jeito. Eu te quero de tantas formas, que acho que nunca conseguiria me saciar de você. Sempre que penso que a entendi você vem com uma faceta nova. E só me resta me sentir agradecido. Acho que você é a melhor coisa que me aconteceu. Se isso é amor, essa vontade de estar o mais perto possível, essa incapacidade de parar de pensar em você, essa alegria que enche meu peito, a cada sorrisinho malvado seu," Ela sorriu." Viu? Esse aí!" Ele correu os dedos pelos lábios dela. " Eu nunca me senti assim. Na mesma hora que me sinto incrível, posso me sentir um lixo, se pela menor coisa, você ficar triste. Seus humores tocam o meu dia. Eu dependo de te olhar dormindo para conseguir dormir. Esse é nível de envolvimento em que estou. Chamar de amor, ainda que seja uma palavra muito bonita, Kit, só estaria arranhando a superfície. Mas na falta de algo que realmente te faça entender como me sinto, eu digo que também te amo."
O beijo que seguiu o discurso levou Kit a outra dimensão. A dos amantes. Aquela em que o ar ao redor, os cheiros, os sons tudo desaparecia, ficando apenas os dois.
Delicadamente Robert desamarrou as alças da camisola dela e como só vestia isso, ela ficou nua diante dele. Nada novo, já tinha ficado nua ante vários machos. Mas a reverência com que ele a olhou foi algo totalmente diferente. Ele a acariciou com o olhar fazendo-a estremecer como se tivesse tocando-a. Como se ela fosse tão preciosa que ele temesse tocar.
Mas ela queria o toque dele, então roçou o rosto forte dele com os nós dos dedos e contornou os lábios cheios dele. Depois uniu as bocas e toda delicadeza se findou. A urgência fez Kit rasgar o colarinho da camisa dele e beijar a pele dourada do pescoço descendo para o peito. Ele tirou o resto da camisa, enquanto Kit desafivelava o cinto, abria os botões, e punha o impressionante pau dele para fora.
Kit se ajoelhou e, com os olhos nos dele, abocanhou tudo o que conseguiu. Ele arfou e não conseguiu evitar fechar os olhos e travar a mandíbula, jogando a cabeça para trás.
Ela foi enfiando-o na boca e retirando, chupando com força no processo. Ele entranhou os dedos nos cabelos dela e tomou o controle. Fodeu a boca dela freneticamente, até que vendo que ia gozar, retirou o pau e deu um senhor banho de esperma nela, atingindo o colo e os seios, grunhindo alto.
Como a cama estava atrás dela, Kit simplesmente se sentou recuperando o fôlego. Robert ficou parado por um momento, logo depois foi ao banheiro e voltou com uma toalha úmida.
Ele começou a limpá-la sem olhar nos olhos dela, parecia um pouco sem graça. Kit não entendeu.
"Me desculpe, eu perdi o controle, estava tão bom que..."
Ele era adorável. Mas Kit sempre preferia o caminho da verdade, então disse:
"Nossos machos não fazem muito isso, tem medo de nos machucar, mesmo nós sendo tão fortes como somos. Eu adorei te fazer perder o controle, Robert! Pode fazer quantas vezes e com tanta força você quiser. Eu aguento!"
Dizendo isso ela atacou a boca dele, mas ele foi mais forte e a deitou de costas na cama. Foi tomando seu seio na boca, mas contrariando a volúpia do beijo, sugou devagar e acariciou levemente com a língua. Isso fez o coração dela se desmanchar. Ele lembrou dos danos feitos pelos dentes de Ann.
Dos seios ele passou pela barriga e chegou sem pressa aonde ela queria.
Ele a abriu com os dedos e sugou o pequeno botão dela friccionando a língua. E foi torturando-a. Ele segurou bem forte os quadris dela no colchão, de forma que ele tinha o controle. Ora sugava e lambia com força, ora só soprava ou ficava a olhando se contorcer. Kit implorou:
"Robert! Por favor!"
Parecendo satisfeito, ele diminuiu a força com que a segurava, e ela rebolou na cara dele enquanto ele esfregava a língua nela. Quando ele deu uma mordida bem na pontinha do clitóris dela, chupando forte em seguida, ela gozou.
Foi a melhor sensação da vida dela. Foi tão intenso que ela ficou desnorteada. Mas em seguida voltou a terra quando ele a penetrou com força a afundando na cama, e invadindo também a boca dela com a língua. Ele entrava e saía de forma firme e ritmada. Ela sentiu o seu centro começando a convulsionar de prazer novamente. O ritmo não mudava e ela se sentia invadida de todas as formas, até que decidiu que ele estava com todo o controle já por tempo demais.
Num movimento que custou toda a força que tinha ela inverteu as posições, ficando por cima. Se ajeitou montando-o e daí ela comandou. Ele tentou agarrar o quadril dela, mas ela arranhou as mãos dele, segurando os antebraços dele contra a cama, tudo sem parar de arremeter contra o pau dele enterrado nela.
Passou a língua pelo pescoço dele colhendo o suor que a atividade estava gerando e não resistiu, cravou bem de leve as presas no ombro dele. Ele gemeu:
"Kit! Isso gatinha, me morda, me arranhe, mas seja..." Ele começou a gozar.
"Minha!" Quando disse isso convulsionando pelo êxtase, ela também chegou ao clímax. Juntos eles ainda se moveram até que as forças acabaram.
Quando os batimentos de seu coração voltaram ao normal, Kit se viu envolvida no abraço quente dele. Suspirou e fechou os olhos, deixando o sono tomar conta dela. Não antes de o ouvir repetir:
"Minha."
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KIT
FanfictionKit, a mais arrogante Nova Espécie, passou por maus momentos. E agora, tudo que ela quer é ter paz, longe de qualquer macho. Mas um acontecimento fantástico mudará a vida dela para sempre, e ela acabará descobrindo como é incrível amar e ser amada. ...