CAPÍTULO 21

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Robert deu mais uma volta na piscina. Ele só sairia quando não sentisse nem os bracos, nem as pernas. Só assim para conseguir dormir sem ficar rolando na cama, desejando Kit.
Ele esteve ocupado no Congresso nessas duas semanas em que Kit, Ann e Halpint estavam na casa dele. Era uma questão importante que já estava tramitando a muito tempo. Mas ainda assim, quando voltava para casa, mesmo muito cansado, ficar com a filha era incrível! Ann era muito inteligente. Ela já estendia os bracinhos gorduchos para ele quando chegava, e isso aquecia o coração dele de uma forma que ele nunca pensou sentir por alguém. E ainda havia Kit. Ela estava cada vez mais afastada dele. Ele tinha notícias do que ela e Ann faziam durante o dia pelos seus funcionários. Ela estava aproveitando todos os recursos da casa, e ele ficava feliz com isso. Ele queria muito que ela se sentisse a vontade ali, pois não queria ficar longe de Ann. Pelo menos, isso é o que ele dizia a si mesmo. Mas no fundo, a cada dia em que passava as poucas horas com Ann antes da bebê dormir, ele sentia a falta de Kit.
Ele estava quase cobrando a aposta, mas não queria tocá-la por conta disso. Ele queria entrar nela com força, olhando nos olhos dela, mas só depois que ela pedisse. Não por que ela tinha perdido uma aposta boba para ele.
Estava indo para a borda quando viu um vulto. Não estava muito escuro, a luz da lua cheia inundava a água com seu brilho,e ele gostava assim. O fazia lembrar do rio na fazenda dos pais. Ele nadou muito naquele rio de madrugada.
O vulto foi se aproximando, e a silhueta indefinida, foi tomando a forma do corpo escultural de Kit. Ela era alta e atlética. Não havia mais nenhum sinal da enorme barriga que ela tinha de quando carregou Ann. Seu corpo era perfeito. Estava com uma camisola curta e simples de flanela, que fez Robert salivar ante a visão das pernas bem torneadas dela. Sem falar nos seios aumentados pelo leite que estavam produzindo. Robert, quando transaram pela primeira vez, provou e achou o gosto um pouco estranho, mas o fato de mamar nela o deixou louco de tesão na ocasião, e imaginar que talvez pudesse mamar nela de novo, fez seu pau endurecer instantâneamente.
Ela parou na borda perto de onde ele estava, próxima da escada. Tirou a camisola, e os seios grandes balançaram com o movimento. Ele engoliu saliva, pois sua boca encheu dágua. Ela retirou depois a pequena tanga que vestia e ele se forçou a não sair e agarra-la, ficou esperando. A expectativa fazia o coração dele bater desesperado.
Ela entrou nas águas pela escadinha lentamente. Ele continuou onde estava, próximo a beirada. Seus olhos seguiam os movimentos graciosos dela. Sua expressão estava imperceptível na escuridão, mas ele tinha certeza que o pequeno sorriso malvado que ele adorava pairava nos lábios dela.
Finalmente ela chegou a míseros centímetros do corpo dele e ele a olhou com fome. Abriu a boca, queria dizer alguma coisa, mas ela o impediu pondo o dedo sobre os lábios dele. Foi traçando o formato da boca, até que ele abriu e sugou o dedo dela com força. Ela tirou o dedo e juntou as bocas. E foi a melhor sensação sentida por ele em muito tempo.
Ela conduzia, ora mordendo levemente, ora sugando os lábios dele. E ele não se submeteu, invadiu a boca dela com a língua de uma vez só. Essa luta durou um tempo no qual, parecia que a água ao redor deles tinha esfriado tamanho o calor que sentiam por esfregarem seus corpos um no outro.
Ele mudou a posição e a pressionou na borda da piscina. Ela abriu as pernas e ele queria entrar. Forte! Mas se segurou. Do jeito que estava gozaria com duas estocadas. Não, ele a queria por inteiro. Ele a pegou pela cintura, e usando o que restava de suas forças, a suspendeu e sentou-a com as pernas abertas na borda da piscina. Ela se sustentou com os braços esticados atrás do corpo se oferecendo à boca dele. E ele se banqueteou. Lambeu e chupou o clitóris dela, friccionando a língua, enquanto penetrava-a com o dedo. Ela começou a gozar e ele foi chupando, tomando tudo o que ela liberava. Antes que ela pudesse se recuperar, a puxou para dentro da piscina e assim que ela emergiu, já com as pernas abertas, a penetrou. Quase gozou de tão gostoso que foi. Ficou parado, entalando-a. Só as respirações ofegantes deles se ouviam naquela área. Ela estava com os olhos fechados. Ele abocanhou a garganta dela e foi descendo deixando marcas de mordidas no pescoço, em direção aos seios. Ela levou a cabeça para trás e ofereceu todo o pescoço e colo para a boca dele. Ele deu uma estocada forte nela, e quando ia quase retirando o pau, os seios ficaram ao alcance. Ele sugou. O leite veio aos poucos, Ann devia ter esvaziado ela. Mas não era sobre leite. Era sobre ser alimentado, era sobre provar todos os fluídos que seu corpo produzia. Ela gemeu daquele jeito sexy, uma mistura de ronrono e chiado, e ele se perdeu na violência de seu querer por ela.
Entrava e saia bem forte e rápido, com a pélvis dela o encontrando com muita força também. Além disso ela passava as garras nas costas dele, criando finos arranhões que lhe despertavam mais tesão ainda, já que ele agarrou o ombro dela com os dentes. E o gozo veio para os dois juntamente, e eles gritaram enquanto os espasmos passavam pelos seus corpos.
Demoraram vários minutos para acalmar as batidas do coração e recuperar o fôlego. Essa experiência tinha apagado qualquer dúvida que ele pudesse ter sobre seus sentimentos em relação a kit. Não sabia como as coisas se resolveriam, mas acreditava que iriam se resolver. Tinham que resolver muita coisa, mas de uma coisa estava certo. Nunca a deixaria ir embora!
Ainda sentia o coração ressoando nos ouvidos, quando ela se desvencilhou dele e saiu da piscina pela borda mesmo. Ele só a olhou recolher a roupa e dizer:
"Quem você pensa que é pra dizer que não me deixará ir embora? Você. Não. É. Meu. Dono!"
Ele a olhou sair andando e colocando a camisola sobre o corpo. Quando conseguiu vestir a peça, correu sumindo de vista.
Que inferno! Ele tinha pensado alto!






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