Do Not Fall In Love With Me - Imagine Josh Beauchamp [✓]

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S/N Grey Sloan

A campainha chegou e eu desci para atender, obviamente eu sabia que era Josh, então apenas arrumei o cabelo, continuei com o blusão.

- Oi Jo... - abri a porta e uma mulher morena peituda apareceu.

- Josh mandou avisar que não vai poder vir hoje, para a transa de vocês, ele falou pra marcar outra dia. Tchauzinho.

Eu continuei alí, apenas fechei a porta.

Pra ele era só uma transa, óbvio, por que eu não raciocinei?

Apenas tirei toda a roupa e coloquei meu pijama.

Acabei acordando as quatro da manhã, com algum sujeito batendo na porta.

- Quem é?

Gritei do meu quarto, ninguém respondeu, só continuaram batendo na porta.

Desci as escadas e abri a porta, um serial killer não bateria na porta... Né?

Não.

Josh estava alí, com cara de cachorro abandonado, comecei a fechar a porta e ele colocou o pé impedindo.

- Era só uma transa, não precisa se justificar.

- Sim eu preciso...

- Olha só Joshua, continue me tratando como uma opção, que eu te mostro quantas eu tenho. Eu não estou brava com você, por que para eu ficar brava, teria que me importar, e eu definitivamente não me importo. Boa noite!

Fechei a porta calmamente e me joguei no sofá.

Acho que exagerei.

Acabei dormindo com a consciência pesada de nem sequer ter ouvido o que ele tinha a dizer.

[...]

- S/N?

- Hm?

- Parece que a noite ontem foi boa.

- Não teve uma noite para ter sido boa mãe! Cadê o papai?

- Foi dormir.

- Hm, ele não veio, ao invés dele, chegou uma morena peituda falando pra remarcar "nossa transa" - fiz aspas com os dedos - aí, quando eu estava dormindo, ele começou a bater na porta, eu abri sem saber quem era.

- E o que você disse?

- Que se ele continuasse me tratando como opção eu mostraria quantas eu tinha, e que eu não estava brava, por que pra eu estar brava, eu teria que me importar, e eu não me importava. Então fechei a porta. Fiquei com peso na consciência depois disso, de não ter deixado ele falar nada...

- Olha filha, vai tudo se resolver acredite, não fala mais nada, deixa ele, se ele realmente te querer, vai vir atrás.

- Obrigada mamãe.

- De nada meu amor.

Ela subiu as escadas e eu peguei meu celular.

Posso ir na sua casa a noite? Pra gente conversar?

Não

Por favor S/N, me deixa explicar.

Explicar o que Josh, você não me deve satisfação da sua vida.

Mas eu quero, por favor.

Demorei mais que o esperado para responder, mas mandei minha resposta, relutante.

Ok.

[...]

Meus pais foram pro hospital de novo, então apenas coloquei uma roupa confortável e fui comer alguma coisa, a campainha tocou e eu sabia exatamente quem era.

- Oi, entra aí.

Josh ficou parado na porta sem graça e me olhou.

- Não fala nada, deixa eu me explicar.

- Vá em frente.

- Eu estava a caminho, só que minha ex, Katherine, apareceu voltando da sua casa, eu estranhei óbvio, então eu fui olhar o telefone e você tinha mandado alguma mensagem que eu não tinha visto, porém estava aparecendo que sim, tava parecendo que eu vi. Quando fui saber mais, descobri que ela rastreou meu telefone no último dia que a gente se viu. E eu estava aqui, ela descobriu de algum jeito que eu viria ontem... Eu juro S/N, eu teria vindo se não fosse ela...

- Por que eu acreditaria em você?

- Por que eu não teria tempo, e nem criatividade pra pensar em uma resposta dessas, eu não gosto que mintam pra mim S/N, então eu sou totalmente limpo, não minto... Bom, não pra você.

Suspirei, ele estava relaxado.

- Entra...

Ele entrou meio desengonçado e se virou pra mim.

- Olha só... Eu já fui muito ferrada, em questão a tudo, vida, relações amorosas, família... Eu só não quero ferrar com isso, Josh. É errado, por que você é meu professor, mas fora da escola você não é...

Me aproximei devagar e ele também.

- Então...

- Eu acredito em você... Mas se lembre, me trate como uma rainha, que eu te trato como rei, me trate como um jogo... Que eu te ensino como se joga. Eu posso ser uma vadia malvada se eu quiser.

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