Do Not Fall In Love With Me - Imagine Josh Beauchamp [✓]

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S/N Grey Sloan

Saí do hospital exausta, Josh me esperava para jantar e eu só queria dormir.

Sorri ao ver as crianças do bairro correndo e imaginei se a minha estaria entre elas algum dia.

Entrei em casa, e Josh veio correndo me abraçar.

- Aaah, eu estava morrendo de saudades!

- Eu também, babyy.

- Vamos jantar?

- Você se importa se eu for dormir?

- Sim! Você não comeu nada hoje, eu te conheço!

Revirei os olhos rindo e me sentei na mesa para comer junto a ele.

Eu amava batatas recheadas, mas hoje não caiu bem pro meu estômago, já que assim que me sentei na cama, fui correndo para o vazo vomitar, tudo que eu tinha comido hoje saiu pra fora em três minutos.

Dei descarga e escovei meus dentes.

- Joosh!

O chamei enquanto me deitava na cama, estava tudo rodando.

- Oi princesa? O que aconteceu?

- Eu vomitei, tem como você pegar as frutas que estão na geladeira por favor?

Sorri tentando ser fofa.

Josh me deu um selinho e olhou minha temperatura.

- Você não está com febre... Que estranho, você sempre come dessa batata.

Ele olhou pra minha barriga e me olhou de volta.

- Será que...

- Não! - o interrompi - Não é possível é? - Perguntei e pensei bem, sim tem 99% de chances de isso ter acontecido.

- Contando que desde que chegamos aqui estamos transando que nem coelhos em cada canto dessa casa... Acho que tem grandes probabilidades, amor.

Sorri ao imaginar.

- Eu não seria uma boa mãe.

- O que? Lógico que seria, você é incrível, princesa, é sério, você é paciente as vezes e...

- As vezes?

- Sim, as vezes.

Rimos e ele continuou.

- E é carinhosa, amorosa, faz de tudo para deixar todo mundo feliz... Você seria uma mãe perfeita!

Sorri e o abracei.

- Obrigada por ter topado essa loucura de se mudar para o Texas comigo.

- Já fazem três anos, não precisa ficar agradecendo sempre, afinal eu também quis isso.

- Eu te amo, baby.

- Eu também te amo, princesa

[...]

- Vamos S/N, abra o envelope.

Josh disse sorrindo e apreensivo.

- Eu tô nervosa!

- Anda amor, eu preciso saber se tem um bebê aí dentro.

Abri o envolope, então mostrei para Josh.

- VAMOS TER UM BEBÊ!

- VAMOS TER UM BEBÊ!

Josh me beijou, e pela primeira vez, vi lágrimas escorrerem pelo seu rosto.

- Aí meu Deus, eu não acredito, em sete meses vamos ter um bebê!

Josh me pegou no colo e me levou até a cama me aconchegou, e se ajoelhou acariciando meu ventre.

- Oi amorzinho! É o papai, tá quentinho aí dentro? Você está com fome?

Gargalhei, Josh ficou a noite inteira conversando com o bebê, a idéia de ter um der humano dentro de mim era surreal, e agora que o terei em sete meses, nunca pareceu tão assustador, as dúvidas surgiam sem parar.

E se eu perder o bebê?

E se eu não for uma boa mãe?

E se ele, ela ou até mesmo eu não resistir ao parto?

Ser obstetra e saber de todos os riscos é pior ainda, mas eu já não queria saber do "e se..." e sim do hoje, do agora. E sei, que agora estou mais feliz do que poderia imaginar em um milhão de anos.

O próximo capítulo é o último🥺 aí tem um especial pra vocês (vou postar os dois hoje)