20.A coisa certa a fazer

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Seu quarto tinha cheiro de sais de limão, por Deus elas o deixariam de cabelos brancos antes da hora, com toda certeza, há pouco Serafine derramou uma taca cheia de vinho em sua camisa branca, pelo puro prazer de o ver irritado, mas ela não conseguiria, não hoje, nem mesmo qualquer que fosse a garota que estivesse usando seu quarto de banho, mesmo sabendo que ele claramente odiava quando elas invadiam seu espaço, mas hoje ninguém o tiraria do serio, hoje ele faria a coisa certa e desfaria o noivado com Samantha e deixaria Valérie livre para quem pudesse ser dela por completo, ele tinha muita coisa para fazer e não se irritaria com ninguém, faria o que mais as irritavam, as ignorariam.
Ele entrou no quarto de banho abrindo a porta de forma abrupta deixando-a bater escandalosamente na parede e ranger alto, viu um amontoado de cabelos negros se encolher e cobrir os seios com os braços.
- Nem se dê ao trabalho, lhe garanto que já os vi pelo menos uma vez tenho certeza- ele respondeu pegando uma toalha seca em cima do criado mudo e indo até a bacia mais próxima onde a água ainda fumaçava, retirou a camisa e molhou a toalha, ignorando totalmente a jovem as suas costas, ele se pôs a limpar o vinho do corpo, tomaria um outro banho se a banheira não estivesse ocupada, tudo que ele não podia era da a impressão de não está sóbrio.
Estava de saída quando a jovem se encolheu novamente, um movimento incomum, elas raramente eram recatadas, na verdade nunca eram recatadas, sempre uma competição de quem se exibia mais, e não importava para quem.
-Juro que não era essa minha intenção!- ela estava de olhos fechados de encolhendo na água levemente coberta por espuma.
Ele realmente não tinha palavras para aquilo, precisava de uma garrafa de algo bem forte, não era assim que devia acontecer, estava indo falar com ela, mas era uma conversa que precisava necessariamente de roupas.
- Se importa de não olhar-me assim, tenho consciência do que parece que eu estou forçando! Não que eu não esteja forçando as coisas de certa maneira- ela se encolheu ainda mais em si mesma- mas eu não faria dessa maneira, não com você.
O que diriam se soubessem que ele deixou a garota mais linda que ele já viu nua em sua banheira pedindo por ele, ele teria que ser um monge para sair sem olhar um pouco mais, porra ele precisava manter as mãos longe dela, realmente precisava.
- A toalha, por favor?- sua voz estava muito baixa e rouca, seria astuto da sua parte sair dali o mais rápido que conseguisse, ele pegou a toalha e a abriu diante de si, usando o resquícios de seu autocontrole para olhar para o outro lado.
-Que cavalheiro da sua parte! Ela sorria, podia não está vendo mas sabia- não esperava que fosse tão nobre conde.
- Eu também não! Ele precisava de ar, aquele lugar estava ficando abafado.
-Parece apoquentado, ela o olhava com curiosidade, a cabeça levemente inclinada, uma mecha molhada contornava seu rosto descendo junto ao pescoço nu e mais além- se importa de ficar aqui enquanto eu paro de me expôr ao ridículo quando obviamente não tem nenhum interesse em mim.
-Acredite em mim minha cara, não é falta de interesse! - as palavras saiam com dificuldade, e o ar entrava de forma estanha nos pulmões deixando sua voz rouca.
- Ah! - ela deu dois passos para mais perto dele, a fumaça saindo do corpo ainda molhado, o cheiro dos sais de limão o deixando estasiado, seus olhos estavam fixos nós dele, e naquele momento pareciam abismos insondáveis, ele tocou o ombro dela retirando a mecha de cabelo que cobria o corte ainda cicatrizando, as bordas esverdeadas e o rosado não natural da pele desviou toda sua atenção.
- Isso não está certo- seu polegar tocou a faixa azulada da pele e ela se encolheu levemente- está infeccionado, devia está de repouso.
-Não, não deveria- ela ficou rija e o olhar duro- tinha coisas há fazer que não podiam esperar- ela engoliu em seco e recuou um passo- eu preferiria estar em outra posição para lhe dizer isso- ela soltou o ar dos pulmões com pesar - Sua licença de casamento está pronta, será em três dias, o meu pai estará fora.
- Não..
- Me deixe terminar por favor, eu planejava vir aqui há noite te dá essa notícia e pedir de todas as formas que cumprisse sua parte do acordo, mas me ocorreu que estou sendo pior que meu pai, impondo aos outros minha opinião sem me importa minimamente o que desejam!- seu olhos se encheram e se derramaram, as lágrimas se juntando com a água ainda no corpo- eu jamais conseguiria está em sua presença sabendo o que eu fiz, use a licença, case com ela, e a faça feliz, por favor.
Era parte do que ele queria, ou do que deveria fazer aquela manhã, ele devia agradecer e deixar Valérie livre dele também, mas não era o homem forte que pensou ser quando acordou, ao invés disso ele tomou os lábios dela nos seus de forma exasperada, precisava de cada centímetro dela junto ao seu, os lábios estavam salgados das lágrimas mas ali estava o que ele tanto ansiava quando não estava com ela, sua mão desceu até o seio facilmente acessível sob a toalha que cedeu totalmente indo a sua investida, ela gemia baixinho sob seus lábios, sua língua percorreu o pescoço dela chegando ao seio direito e o sugando o mamilo rijo enquanto a outra mão acariciava o outro, ela tremia levemente, sua atenção voltou ao outro seio se deliciando com os sons esganiçados que ela fazia enquanto mordia os lábios, por mais que seu membro latejasse para está dentro dela o quanto antes, ela merecia mais que uma casa de banho, aquela mulher merecia ser adorada de todas as formas possíveis, ele levantou e tomou os lábios dela para si novamente enquanto passava a mão por de trás dos joelhos dela, ela estava mais leve do que ele imaginava que seria, ele a deitou com cuidado na cama, se amaldiçoando por não ter chamado alguém para arrumar o local, seu quarto ainda fedia a gim e charutos, mas ela não pareceu notar, tinha o olhar fixo nele, olhando levemente para sua boca ela a reivindicou para si, o puxando para cima dela sem lhe dar espaço para sair, ela era macia em baixo dele suas mãos percorreram a barriga, acariciando suas coxas e aquela bunda que tanto o atormentou nas vestes de homem, ele a acariciou enquanto ela se inclinou mais para perto, ele se afastou deixando um espaço entre eles, ela estava tão ofegante quanto ele, os lábios vermelhos do beijo, os cabelos húmidos espalhados na cama, ela gemeu em protesto quando ele se afastou dando espaço para afastar os joelhos, ela se abriu para ele, somente para ele, ali estava ela venerável e complemente para ele, foi difícil controlar o sentimento de posse que esse pensamento causou nele, seus lábios desceram parando novamente para beijar e sugar aqueles seios fartos e descendo até chegar ao sexo dela, os pelos macios o convocando para desbravar suas partes macias.
Ela se arqueou mais para ele quando sentiu o calor da boca dele se aproximar, os gemidos se tornando grunhidos e gritinhos abafados conforme ele a percorria e chupava.
- Philipe por favor! - seu nome saiu como uma oração enquanto os dedos se afundavam no cabelo dele, um pouco antes de se libertar completamente, tremendo e ofegando.
Ele precisava de mais, precisava estar dentro dela, seu membro latejava dolorido já, mas teria que esperar.
- Vá se vestir- ele se levantou e cobriu ela com o lençol, seu olhar era um misto de medo e agonia, ele pegou as roupas dela em cima de uma poltrona e a ajudou a se levantar, era óbvio que ela logo estaria fazendo perguntas, seu olhar era pura dúvida, mas ambos teria que se contentar com isso por hora.
- Philipe?
- Não, não consigo terminar essa conversa com a senhorita em tão poucos trajes, preciso urgente desses espartilhos, anaguas e botões, muitos botões para me deter.
Ela riu graciosamente, enquanto segurava a porta do banheiro e as roupas.
- Tão incomum que saiba os nome!- ela tinha as maçãs do rosto ainda salpicadas de tons rosa, assim como os lábios, jamais a vira tão linda.
- Garotas, muitas garotas, e aliais eu vou buscar uma delas para te ajudar, e é isso assim fico aguardando lá em baixo- saiba o quanto soava agoniado mas precisava urgente sair de perto dela, antes que se traísse novamente.

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