15.O Duque

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- Uma moeda pelos seus pensamentos! - Serafine se sentou e serviu-se de uma dose de vodka.
- Eu daria bem mais que uma moeda para não está pensando no que estou- Sua cabeça dois e não pela vodka, o plano de Samantha pairava em sua mente, ao contrário do que disse a ela era perfeito, documentos de casamento podem ser comprados pelo preço certo e com o Sr Fleure longe ninguém impediria que ele se casasse com Valerie, era o que ele queria não era? Ele não tinha toda essa certeza agora, ela nunca esteve ao seu alcance e isso o atormentava mas sonhar com uma coisa e ganhar de presente não estava ajudando a organizar os pensamentos, o pacote era perfeito de mais, Valerie como sua esposa e Samanta como amante de uma noite era algo que qualquer homem teria aceitado de primeira ele quis aceitar de primeira mas tava errado, algo tava errado, ele nunca ganhava o que queria, não sem lutar muito e por que ganharía a mulher que ele desejava e a que ele amava tudo de bandeija?
-Ruim assim?
-Pior!
- Tem a ver com qual das senhoritas Fleures ? A que você ama ou a que você quer fuder?
Novamente ela tinha aquele olhar que parecia tentar me ler como um livro.
- As dias- tinha horas que eu queria que Serafine nunca tivesse entrado pela minha porta, ela conseguia ser incrivelmente incoveniente.
- E você já conseguiu definir quem é quem nessa equação?- ela bebeu mais uma dose com uma careta forçada- Qual é a Fleure certa?
- Não, defina para mim- ela podia falar eu não me importava se ela falasse até cansar enquando ele observava o movimento do Brutt, alguns dias longe e tudo parecia fora do lugar.
- Por que eu faria isso? Se a melhor parte é ver a sua confusão plena e absoluta em relação ao assunto em questão- ela sorria plenamente quando saiu saltitando da mesa dele.
- Te odeio Serafine! - ele respondeu baixinho e ela respondeu com um eu também silibado.
Ele precisava de uma distração d a recém formada mesa de poker lhe pareceu mais atrativa que nunca, poucos conhecidos nela, o que era bom pois hoje ele seria sua pior versão, ele seria aquele que chegou em Archeg, o mais perfeito trapasseiro, quando me aproximei da mesa e Dairrone se aproximou substituído meu copo de vodka por água, ele podia ser um homem de feições duras mas era leal a mim e a casa, não era de bom tom que eu perdesse o dinheiro do Brutt em rodadas de poker, então lá estava Dairrone me servido água rodada após rodada, as meninas não conseguiam resistir em me dá sinais das cartas dos cavalheiros, ele não fazia isso há muito tempo mais era um hábito que elas jamais esqueceram, da época que ele era apenas um cliente que as agradava com conversas e dinheiro ganho dos pequenos golpes que eles aplicavam nos outros jogadores, demorou um tempo para a casa perceber o motivo de um jogador tão novo ganhar tanto dinheiro por noite e quando perceberam que ele havia subordinado todas as damas há seu favor Will Hart dono do local ficou fascinado, e descidiu testar o que ele era capaz tendo mais poder, e de fato o Brutt jamais faturou tanto quanto naquela época.
Serafine rodeava a mesa provocando os jogadores assim como as outras garotas, ela tinha um olhar de eu te avisei no rosto quando se aproximou acariciando meu cabelo, mais uma fachada para os clientes, um homem que eu jamais tinha visto no Brutt me olhava com curiosidade, Philipe levantou o copo de água que fingia ser vodka para ele e o chamou a mesa com um aceno de cabeça mas ele negou .
Serafine sussurrou.
- Isso não vai ajudar a descidir qual a melhor, mas se quer minha opinião.
-Dou uma moeda pra não ouvir sua opinião.
- Frito - essa sorriu e ele retirou a moeda do bolso e passou a ela que saiu sorrindo como uma criança que ganhou uma aposta.
Ele jogou mais algumas partidas, alguns se retiraram por falta de dinheiro e outros por excesso de whisky e outras bebidas servidas a lá vounter, mas o olhar do forasteiro ainda estava nele, podia sentir ele observando cada movimento seu.
Novamente o convidei a mesa e ele aceitou, seus olhos claros estavam fixos em mim, mesmo a mesa estando cheia, ele podia ser só um observador, mas na minha profissão homens como ele deve ser encarados com cautela.
As meninas continuavam com os velhos sinais que aparentemente nosso convidado havia percebido pois mesmo quando elas sinalização que ele tinha uma carta boa ele não apostava mais alto, não depois de me ver correr algumas vezes, ele era um bom observador.
-Onde está a jovem de cabelos castanhos? Gostaria de dá-lhe uma nova oportunidade- seu tom era malicioso e Philipe não escondia de ninguém que Serafine tinha suas próprias escolhas.
- Serafine não está mais disponível está noite! Sua voz saiu áspera , longe do tom divertido que vinha usando essa noite.
- Ela é sua?- podia ser só uma pergunta boba mas ele sentiu uma ameaça ali, e aquilo o irritou, todos os seus problemas passaram diante de si, seria tão bom ter em quem descontar suas frustrações.
-Qual é mesmo o seu nome? Receio que não tenhamos sido apresentados .
- Carlos Vasconcelos, o Duque de vila real- aquilo era uma piada só podia ser, ali em sua frente estava o homem que mais machucou sua irmã, o homen que a negligenciou, ele se recordou da cartas que receberá há algumas semanas, Camile que aparentemente era uma amiga da família cujo o pai tinha negócios em Archeg me conhecia mesmo sem eu a conhecer, e era fiel em guardar o segredo da minha real profissão, ela me escreveu contando que o canalha havia aparecido por lá, iludido minha pobre irmã e a deixando de coração partido após romper o trato de casamento.
Reuni todas as minhas forças para não fazer do estabelecimento um ring público.
Mais algumas rodadas se passaram até que ele pareceu entendiado, saiu da mesa sem se despedir e pedir um cocheiro.
- Dairrone, traga mais dois- disse né levantando um pouco depois, ele não sairia tão fácil assim.
O encontrei do lado de fora acendendo um charuto, mas o animal dentro de mim falava mais alto e antes que desse por mim eu já havia derrubado o homem
- Não sabes há quanto tempo eu sonhei fazer isso, seu sacripanta egoísta, há muito desejo retribuir todo sofrimento que causou há minha família.
- Está há me confundir.
- Não mesmo- ele sorriu desdenhosamente- como eu me esqueceria do crápula que deixou minha irmã jogada há própria sorte, esquecida nos cantos dos bailes e privada de uma vida melhor por um homem que jamais se importou em honrar seus compromissos ou ser homem o suficiente para desfazer-lo já que não teria ele coragem de honra-lo.
Dairrone o atingiu com um pedaço de madeira e o homem foi ao chão.
Não que eu não tivesse satisfeito com a atitude mas eu tinha mais a falar antes dele apagar.
- Vejo que está confortável nosso convidado, ele não parece confortável Dairrone- ele estava amarrado no depósito do sub-solo mais afastado do Brutt.
-Muito confortável- ele sorriu com desdém- tem ideia de que horas mais ou menos Passará essa raivinha de irmão mais velho insandecido?
- És realmente como falam mesmo, arrogante, prepotente e sem um pingo de honra.
- Ao contrário do senhor que não lembra em nada o irmão carinhoso que brigava com a mãe para a irmã ter um pouco de liberdade, está longe de ser o estudioso que Mariana tanto admira.
Ele podia ser um imbecil mas falava dela com ternura mesmo que usasse as palavras para né atingir.
- O que pensa que sabe sobre minha irmã?
- Que ela ama andar de cavalo, ler, e se aventurar onde não deve, que tem uma mãe controladora e mais admiradores do deveria- ele se sentiu péssimo por está tão longe de sua família há tanto tempo, sua irmã devia ser uma jovem bonita sem um irmão para a defender de crápulas como aquele, quantos outros devem ter partido o coração dela ou a magoado por ela não ter quem a defendesse .
- Ela é inteligente, muito- o homem tinha um brilho no olhar e um eufemismo na voz ao falar da irmã-Ela não precisa de um merda como eu em sua vida. Acredite em mim quando digo que ela está melhor sem mim,- ele olhou em volta - sem nenhum de nós, é um sangue muito fudido mesmo, antes aí acreditava que você seria um Duque melhor mas olhando melhor você não seria um Duque melhor que eu.
- Porra Dairrone bateu muito forte na cabeça dele- o homem encolheu os ombros em sua defesa.
-Ah, esqueci que você ainda está há salvo dessa merda toda- ele riu sem emoção- se aquela vodka estiver disponível eu tô aceitando.
- Não está mais disponível a oferta.
- Não falo mais nada sóbrio, e acredite em mim quando eu digo que vai querer saber o que eu sei irmão.
-Irmão? Nem se você fosse casado com a minha irmã te chamaria assim.
- E acredite em mim quando digo eu você também não vai querer está sóbrio quando ouvir que a sua mãe teve um caso com o meu pai- o homem soltou as palavras de forma tão natural, como uma fofoca de vizinhas, não havia mais a surpresa do fato, apenas o conhecimento.
- Está bêbado, e não devia falar atrocidades como essa da minha mãe, te darei a oportunidade de se retratar antes que o senhor Dairrone te acerte novamente.
- Me retratar, eu assumo que não foi uma escolha certa de palavras mas é uma verdade, e explica por que meu pai fazia tanta questão no meu casamento do sua irmã que a propósito não é minha irmã que isso fique claro, apenas eu o senhor eu esqueci o seu nome- o homem estava completamente bêbado e atordoado precisava de alguma horas de descanso e eu também.

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