50- Justiça

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A polícia consegue um mandato para poderem revistar a casa do senhor Albert...
-Albert, abra a porta, é a polícia. (O delegado bate na porta)
-Bom dia, os senhores estão... (Albert é empurrado)
-O senhor está sendo acusado de ser o assassino de um jovem chamado Dennis e mais outros 4 garotos. (Um policial algema o Albert)
-Vamos dar uma olhada na casa. (O delegado começa a revistar junto a mais alguns policiais)
-Senhor, consegui achar a coleção de armas. (Um policial chama o delegado para olhar a prova)
-Bem, o juiz vai ficar feliz em dar uma olhada nisso. (O delegado manda recolher as armas e continuam a revistar a casa)
-Vamos logo, temos que te deixar em um local bem aconchegante antes do seu julgamento. (O policial na viatura com o Albert o leva dali)

Já na prisão...
-Isso só pode ser um engano. (Albert e jogado dentro da cela)
-Conta essa para o juiz. (O guarda tranca a cela novamente)
-Eu sou inocente. (Albert tenta se defender)
-Inocente... Vai ter que tentar outra coisa, todos dizem isso. (O guarda sai rindo)
-Droga. (Albert suspira)
-Dá para falar mais baixo, não está vendo que tem mais gente aqui? (O presidiário se levanta de sua cama)
-Desculpa. (Albert se encosta na parede)

Pensamento do Albert:-Como isso pode estar acontecendo...

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Enquanto isso, Luana é liberada...

Pensamento da Luana:-Boa... eles nem desconfiam, eu sei que o Dennis também iria me trair, mas arranjei alguém que não vai. (Luana entra em sua casa)

-Luana... (Hian cruza os braços)
-Oi Hian. (Luana fica um pouco nervosa)
-Achei que ainda estivesse na delegacia. (Hian fica um pouco confuso)
-Não, já me liberaram, ajudei eles a acharem o assassino. (Luana sorri)
-Ainda bem. (Hian finge acreditar)
-Mas e o nosso pai? (Luana tenta mudar o assunto)
-Ele foi buscar o Lucas, não vai demorar muito. (Hian vai para a cozinha)
-O Lucas já está bem? (Luana fica um pouco aliviada)
-Sim, ele não teve nenhum problema, por sorte as balas só rasparam nele. (Hian dá uma pequena risada)
-Que bom, fiquei com medo de que algo tivesse ocorrido a ele. (Luana suspira)
-Por que ficou com medo? (Hian volta para onde a Luana está)
-Nada de especial, só preocupação de irmã mesmo. (Luana começa a suar de ansiedade)
-Ok, mas não precisa se preocupar, ele está bem... (Hian fica mais desconfiado)
-Oi pessoal, o Lucas já está de volta. (Abner entra junto ao Lucas)
-Oi Lucas. (Hian acena para o Lucas)
-Lucas, que bom que você está bem. (Luana abraça o Lucas)
-Luana, você está me apertando nos raspões das balas... (Lucas sente um pouco de dor)
-Desculpa, desculpa. (Luana solta o Lucas)
-Fiquei sabendo que prenderam o assassino, isso é ótimo, porque poderia ter sido muito pior. (Abner fecha a porta)
-Nossa, me lembrei de algo agora, mandaram entregar essas flores para você Lucas, não tem assinatura, nem sigla, não tem nada. (Hian entrega o buquê ao Lucas)
-Bem, o único que eu me lembro que falou sobre flores foi o médico, então pode ser um jeito de mandar melhoras para o Lucas... (Abner fica confuso)
-Pode ser. (Lucas tenta imaginar quem poderia ser)
-Bem, acho melhor esquecermos disso, e voltarmos ao normal. (Luana vai para seu quarto)
-Sim, vamos esquecer logo tudo isso, ou tentar esquecer. (Abner dá um pequeno sorriso)

Pensamento do Lucas:-Por que eu tenho certeza de que isso não acabou?

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Alguns dias depois, no julgamento do Albert...

-Que o julgamento comece, o senhor Albert contra as famílias das 5 vítimas que morreram, 1 desaparecido e 1 ferido. (O Juiz Marcos bate o malhete)
-Como isso vai ocorrer? (Albert sussurra)
-Silêncio no tribunal. (Marcos aponta o malhete para o Albert)
-Desculpe Vossa Excelência. (O advogado de Albert faz um sinal para que ele fique calado)
-Doutor Vincent, o senhor tem a palavra. (O juiz faz um sinal para o Vincent)
-Bem senhores, como todos já sabem, no dia 12 deste mês, um crime hediondo ocorreu, 7 jovens foram vítimas desse grande crime, a arma utilizada foi uma MP 40, uma arma que é associada ao senhor Albert. (Vincent olha para o Marcos)
-Continue. (Marcos continua)
-O senhor Vincent é um colecionador de armas, ele tinha facilidade para ter uma arma dessas, além de ter uma grande rivalidade, o senhor Albert tinha muitas razões para ter matado o senhor Dennis. (Vincent é interrompido)
-Pela ordem. (Diego se levanta)
-Diga doutor Diego. (Marcos olha para o Diego)
-O senhor Vincent cometeu um equívoco, o meu cliente não possuia rivalidade com o senhor Dennis e sim com o pai dele, e além disso o senhor Vincent não possui uma MP 40. (Diego continua de pé)
-O senhor pode provar? (Marcos fica um pouco curioso)
-Sim, há registros das armas compradas, tais registros não foram levados em consideração pelo delegado. (Diego entrega alguns papéis ao Marcos)
-Bem, ainda sim não é uma prova de que o senhor Albert não tenha feito. (Vincent interrompe o Diego)
-Mas temos testemunhas, e o senhor? (Diego dá um pequeno sorriso)
-Ordem no tribunal. (Marcos bate o malhete)
-Excelência, deixe que ele apresente tais "testemunhas". (Vincent se senta)
-Já que a acusação terminou, não vejo problema na apresentação das testemunhas da defesa, prossiga senhor Dr. Diego. (Marcos volta a observar o Diego)
-Eu chamo como primeira e única testemunha o senhor Cláudio, amigo do senhor Albert e aquele que estava com ele no dia do ocorrido. (Diego mostra a testemunha)
-Senhor Cláudio, no dia do ocorrido, onde o senhor e o senhor Albert estavam? (Diego observa o Cláudio)
-Eu e o Albert estávamos em uma convenção, o Albert estava analisando mais algumas armas antigas para sua coleção. (Cláudio olha para o Albert)
-E tem alguma maneira de provar isso? (Diego continua)
-Sim, existem muitas câmeras no local e várias outras pessoas que poderiam provar que estou dizendo a verdade. (Cláudio dá um pequeno sorriso)
-Sem mais perguntas Excelência. (Diego volta para sua mesa)
-A acusação tem mais alguma pergunta? (Marcos olha para o Vincent)
-Não excelência. (Vincent continua sentado)
-O Júri já pode se retirar para julgar os fatos aqui apresentados. (Marcos bate o malhete)

Algum tempo depois...
-O Júri já chegou a algum consenso? (Marcos olha para o Júri)
-Sim Excelência, consideramos o Réu inocente de todas as acusações. (Júri entrega um papel ao Juiz)
-Declaro o senhor Albert inocente de todas as acusações e por mentir para esse tribunal e quase causar a prisão de um homem inocente, eu decreto a prisão preventiva da senhorita Luana até que o verdadeiro culpado seja encontrado. (Marcos bate pela última vez o malhete e se levanta para ir embora)

Os gêmeos  ( Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora