Maria Luíza sofreu um acidente quando era criança, e as consequências foram a perda de sua memória...
Ela tenta entender tudo e todos em sua volta, e sabe que aqueles sempre estiveram com ela. Mas ainda falta alguma coisa, que ela acredita ter ficad...
- bom. Eu queria falar com você sobre aquela hora....que eu disse para você parar de achar que somos amigas. Na verdade eu te considero sim como amiga e não queria te magoar. Eu só estava pensando em mim mesma que acabei descontando a raiva em você e.... - antes que eu pudesse completar, a loira me interrompe.
- ei, tudo bem.. Entendo que você estava enraivada. Não precisa se desculpar
- sim, eu preciso. É sério, você me desculpa? - pergunto dando um sorriso de lado
- é claro! - ela disse abrindo outro grande sorriso enquanto eu colocava a minha mão sobre seu ombro
Ela quebra o breve silêncio com uma leve pergunta para me assegurar de que estávamos bem.
- e como tá o seu pai?
- ah, ele continua o mesmo, eu acho haha. A diferença é que agora ele é mais velho e dorme mais hahaha - respondo com um clima de animação
- hahaha eu sempre gostei dele, e de como ele fazia tortinha de ameixa pra gente quando estávamos brincando na sua casa - ela comenta
- ELE FAZIA TORTINHA DE AMEIXA PRA VOCÊS TAMBÉM? - perguntei curiosa
- SIM! E ELAS ERAM TÃO BOAS. - ela responde animada
- MEU DEUS SIM! Nossa, ele continuou fazendo pra mim. Embora ele não soubesse cozinhar, ele mandava muito bem nas tortinhas de ameixa
- é verdade, que saudades disso. - Heidi continuou
Nós ficamos conversando sobre vários assuntos, e nos identificamos cada vez mais. Hoje realmente vejo o porque de que me tornei amiga dela na minha infância. Ela é muito legal.
Depois da aula
Cheguei em casa após uma longa caminhada, depois de ter dormido no ônibus e sem querer ter passado do ponto em que eu ia descer. Minhas mãos estavam suadas, mesmo com a temperatura abaixo de 20°C. Era finalzinho de outono. E por sinal, finalzinho de outono significa Halloween. Eu tinha acabado de lembrar que o Halloween já era semana que vem, e eu ainda não tinha fantasia pra isso.
Tá bom, pode até ser que eu já tenha 17 anos, mas o halloween nunca perde a graça, pelo menos não pra mim.
- oi filha, porque demorou? - meu pai me pergunta, me despertando dos meus pensamentos sobre o halloween
- eu dormi no ônibus kkkkkk, passei do ponto de descida - respondi
- ah, tá explicado. -ele continuou a olhar para a tela da televisão - tem esfirra no microondas
Subi as escadas, fui para o meu quarto, deixei minha mochila na cama e troquei de roupa.
Enquanto "almoçava" me lembrei de que o Gabriel ia trazer a namorada dele para conhecermos. Mas o que será que ele planeja fazer ou comprar para comer? Por favor que não seja comida japonesa, eu odeio.
Mais tarde
Era a hora. Gabriel tinha acabado de sair para buscar a namorada dele em seu trabalho.
Coloquei uma roupa casual, para parecer receptível aos olhos da convidada.
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Longas meia hora se passaram, até que eu escutasse um carro chegando na fazenda. Ótimos, eles tinham chegado.
Desci as escadas, pronta para receber nossa visita, e talvez futura parte da nossa família.
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[Perdão família, pelo capítulo pequeno, mas é que hoje a criatividade foi lá longe. Eu não quis botar muita coisa nesse capítulo, pois se eu me aprofundasse, o capítulo ia ficar MUITO GRANDE kkkkkkk. Mas é isso, espero que tenham gostado, e continuem aguardando os próximos. Bye bye]
