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Não aconteceu nada demais naquele dia...
Ficamos sentados sobre o sofá, apenas assistindo TV esperando que o almoço ficasse pronto.
É claro que notei alguns olhares pelo canto de olho que Thiago fazia para mim. Mas é claro, eu nem toquei nesse assunto.

Meu pai havia anunciado que o almoço estava pronto, então rapidamente nos levantamos, e fomos nos sentar a mesa.

Meu pai havia feito uma lasanha ao forno, que aparentava estar muito gostosa, e realmente estava.

Comemos, somente eu, Thiago e meu pai sobre a mesa. Nenhum sinal do Gabriel.

Meu pai e Thiago ficaram jogando conversa fora, nada mais que isso.

Bully entrou dentro de casa, com as patas sujas de terra. Provavelmente estava brincando com sua amiguinha Amora, e só naquela hora apareceu pela casa. Thiago pareceu surpreso ao ver o cachorro vindo em minha direção.

Hahaha talvez ele tenha pensado que o cachorro havia morrido a anos.

Mas eu não suportaria ver meu garotão falecer, e não comentar nada com ninguém.

Bully notou a presença do mesmo, e logo correu e pulou em cima dele. Parecia muito feliz.
Realmente Thiago era familiar, e já tinha frequentado essa casa antes.

Após almoçar, não demorou muito para que ele se despedisse de nós e fosse embora.

Confesso, que ele trazia uma energia boa e diferente para nossa casa, mas nada mais que apenas um acrescento que deixava tudo colorido, mesmo tendo pessoas (Gabriel) se incomodando com a presença dele.

O resto do dia passou como um flash. E seria mentira minha dizer que não pensei em nenhum momento no Thiago.

Dia Seguinte

Acordei ao som do despertador do meu celular, que estava no criado-mudo ao lado da minha cama, e logo estiquei a mão para desliga-lo.

Me levantei, peguei minha toalha, e fui para o banheiro. Tomei um banho, lavei meus cabelos, e logo eu já estava me arrumando. Coloquei uma roupa casual, e penteiei meu cabelo. Escovei os dentes, e passei meu protetor labial como sempre.

Saí do meu quarto, e desci as escadas.
Cheguei na cozinha, na espera de não ver ninguem. Mas havia uma pessoa na cozinha, que estava tomando café em uma xícara, com uma cara de sono.

Era o Gabriel.

Estranhei a atitude dele de acordar cedo, pois fazia um tempo que eu não o via acordar cedo.

- Bom dia - ele disse ao me ver.

- Bom dia - respondi ao seu cumprimento.

Ele permaneceu calado, e enquanto isso fui até o armário para pegar uma xícara.

Despejei café na xícara, e depois, fui até o armário novamente, só que agora para pegar umas torradas amanteigadas que estavam armazenadas em um pote de plástico.

Assim que abri o pote, e peguei uma torrada, ouvi a respiração densa e funda do Gabriel atrás de mim.

- Queria me desculpar pelo que eu fiz ontem....- ele começou

Me virei e olhei para o mesmo, que tinha um olhar arrependido.

- Você não deve pedir desculpas para mim, e sim para o Thiago - respondi

Acidente No AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora