Possessiveness

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Notas: Acabei de chegar do trampo e só ia desmaiar mas por sorte lembrei que tinha isso pra postar XD 💙//

Por mais agradável que fosse ficar sentadinho no colo de Zoro, Sanji sentia necessidades também e sem dúvidas naquele momento ele precisava desesperadamente de um orgasmo. No entanto, por mais que desejasse ser retribuído da mesma forma, ter o cacete sendo metido em sua boca só fazia seu pau pulsar em desespero para se enfiar em um buraquinho também. Sabia que estava fora de cogitação foder o moreno, então teria que dar seu próprio jeito e foder só a mão dele não seria o suficiente. Precisava de algo bem mais apertado, que fizesse pressão o suficiente e o permitisse se esparramar dentro.

— Onde está o fleshlight que eu deixei aqui, marimo? — Ele perguntou sem tentar fingir que não sabia que havia esquecido ali, porque ele sabia sim e talvez até mesmo tenha deixado de presente para o outro se aliviar, já que Zoro era sempre muito tenso e precisava relaxar.

— Uh... — O cérebro de Zoro debilitado pelo orgasmo, e principalmente pela natureza, tentou pensar o mais rápido que conseguiu em uma resposta convincente mas nenhuma desculpa que prestasse conseguiu ser criada exceto uma mentira tão óbvia que era praticamente como contar a verdade. — Eu não sei do que está falando.

Zoro inocentemente ou burramente, havia acreditado que Sanji não havia percebido que tinha deixado o objeto ali. Imaginava que o garoto nem sentira falta, o que era uma possibilidade plausível para alguém que deveria ter uma quantidade suficiente de brinquedos para não se importar com o paradeiro de um em particular. Ou ainda que tivesse consciência de que tivesse perdido, mas que achara que foi na casa dele, ou em algum lugar para onde viajou. Mas certamente Zoro não imaginava que aquele Fleshlight iria ser rastreado até sua casa, ao seu empréstimo ou furto descarado, dependendo da interpretação de cada um. 

Era absolutamente vergonhoso admitir aquilo, já que eles sequer se relacionavam sexualmente na época, e Zoro considerava dizer que estava com o objeto praticamente era a mesma coisa de dizer que havia fodido o brinquedo pensando naquele garoto incontáveis vezes. Pensando justamente naquela bundinha que estava posicionada perfeitamente sobre si, graças à fixação de Sanji em montar no seu colo, o que não melhorou em nada a própria fixação de Zoro em imaginar o quão bom seria meter dentro dela.

Sanji estava impressionado com o quão sutil Zoro conseguia ser. Tanto quanto um elefante verde usando um vestido amarelo com bolinhas rosas e pisando em cima de taças de cristal. Era engraçado e fofo. Se em algum momento desde que esqueceu o fleshlight ele cogitou que Zoro não tivesse fodido o objeto, o que obviamente não aconteceu, com aquela reação exagerada facilmente perceberia que ele tinha sim metido no buraquinho apertado e aparentemente bem mais do que o loiro um dia poderia sequer imaginar. Parecia que ele não era o único completamente pervertido ali.

Ele continuou com as provocações na orelha sensível do moreno, chupando, sugando, mordendo, lambendo, fazendo tudo que tinha direito e mais um pouco. Sentia os pelinhos finos do pescoço se arrepiando, então passava longamente a língua para abaixá-los. Zoro era tão fácil e adorável, queria excitá-lo mais e mais, até enlouquecer aquele velho tarado.

— Vai, marimo... — Sanji sussurrou extremamente dengoso no ouvido do maior, contornando a cartilagem com a língua. — Não quer meter em um buraquinho apertado? 

A voz estava mais sensual e provocante que antes, bem diferente de quando estava o chupando que era só banhada de tesão. 

— Colchão... Quarto. — Assim como o previsto, Zoro cedeu, por ser uma planta fácil que não conseguia resistir aos encantos do loirinho. Sanji deu um beijinho rápido nos lábios do maior e saiu de seu colo, caminhando rapidamente até o quarto da alga e pegando o seu brinquedinho preferido do lugar que o outro havia escondido. Debaixo do colchão, nada mal para alguém sem cérebro. Em instantes ele retornou para a sala e o idiota ainda estava com a cara tonta dele, fazendo-o rir baixinho. Era um cacto burro mesmo.

Don't Call Me Daddy - ZoSan Onde histórias criam vida. Descubra agora