Bulge

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Notas: Se você é inocente, você não sabe do que se trata esse capítulo, já se não é...de qualquer forma, bon appétit 😌

Esse é o capítulo SESSENTA dessa história e gostaria de agradecer a todo mundo que ainda a acompanha, seja quem o faz desde o começo lá no outro site ou quem começou a ler ontem, obrigada ❤️ //


A noite seguiu tranquilamente. Mesmo depois do jantar, eles começaram a jogar baralho e conversar sobre trabalho, vida e todas as outras coisas comuns de velhos, de coisas de quando nem pensava em nascer, o que acabou deixando Sanji meio entediado.

Velhos poderiam passar a madrugada jogando baralho, mas alguém novo achava isso meio chato e depois de algumas partidas ele já começou a mexer no celular e prestar atenção em outras coisas.

Seu corpo ainda estava cheio, o plug estava bem fundo em seu cuzinho, impedindo que toda aquela porra escapasse. Não havia se esquecido daquele objeto durante toda a noite, mas estava tão preocupado e inseguro que não teve tempo para se importar. Esse detalhe o deixou excitado e sua mão pervertida começou a alisar o corpo moreno por baixo da mesa, primeiro muito superficial, de forma que nem Zoro estava percebendo, até chegar entre as pernas e passar os dedos com mais luxúria.

Quando Zoro notou era tarde demais. Muito colado em seu corpo para desgrudá-lo discretamente, muito provocativo para ser qualquer coisa diferente de perigoso.

A princípio, Zoro não entendeu porque Sanji havia começado com aquilo bem na presença de seus pais, se foi o tédio ou a sensação de segurança por tudo ter dado certo. Até que Zoro lembrou do que havia feito antes, de como Sanji devia estar aguentando esse tempo inteiro, sentindo o objeto dentro de si a cada passo.

Zoro insanamente desejou que fosse um vibrador e que ele tivesse o controle, apenas para se restringir do quão errado era querer uma coisa dessas naquele momento. Sanji, no entanto, não parecia achar nada errado, a mãozinha safada se divertindo em apalpar o volume de Zoro, com certeza tendo sentido a pulsada que ele deu com seus pensamentos absurdos.

— Sua vez, rúcula. — A voz de Zeff o tirou rapidamente dos seus pensamentos, embora ainda pudesse ouvir seu sangue sendo bombeado extremamente rápido em seus ouvidos.

Zoro sempre tinha ótimas reações com as perversões de Sanji. Especialmente o pau delicioso que crescia em sua mão conforme massageava. Se a boca do moreno não era sincera e não admitisse que desejava fodê-lo naquele instante, seu caralho era bem sincero quanto a isso. E aquele monstro estava louco para se enterrar nele. Sanji sorriu com o pensamento, lembrando seu estado patético de antes de seus pais chegarem em casa, do desespero que sentiu, da leitada deliciosa que recebeu. Tudo perfeito. E o melhor, daquela ofensa perfeita. Puta. Ainda ecoava em seus ouvidos o quão bom foi ouvir aquilo.

— Vai comprar ou você tem? — Zoro escutava as palavras como se estivesse embaixo d'água. Não ousou dizer nada, apenas rapidamente puxar algumas cartas, mesmo que tivesse o naipe certo para jogar sem precisar comprar nenhuma. Não era como se estivesse realmente vendo as cartas na sua mão, ou na mesa, ou em qualquer lugar. Todo seu foco e atenção estava em não se envergonhar na frente dos seus sogros, não deixar escapar nada em seu rosto enquanto seu pau se desesperava na mão de Sanji, pulsando como se fosse explodir.

Sanji estava literalmente na frente de seu pai e seu cuzinho indecente estava se contraindo desesperado naquele plug. Ele tinha certeza que um pouco de porra conseguiu escapar durante aquelas contrações e seu pau estava tão duro e sensível que se continuasse segurando o caralho do mais velho ele ia se derramar na frente de todos ali, tal qual uma puta.

Mas, Sanji era paciente. Ele sabia os limites e como escapar da eterna jogatina de velhos.

Ele começou a bocejar e puxar assuntos de que amanhã o dia seria corrido e que todos precisariam trabalhar, especialmente Zoro que entrava bem cedo. Fingindo estar com sono e cansado, fingindo que se importava com o dia seguinte, aquela partida se tornou a última e Sanji basicamente fez com que seu pai vencesse, jogando cartas que ele precisava, ajudando para que acabasse mais rápido. Quando finalmente acabou, ele quase gritou em comemoração. Quase. Zoro completamente duro em sua mão, ele próprio escorrendo, muito perigoso.

Don't Call Me Daddy - ZoSan Onde histórias criam vida. Descubra agora