Child

9.2K 822 952
                                    

Notas: Bom dia! Pra vocês é boa noite ainda XD Trago aqui postado com mt carinho no celular esse capítulo com um Sanji manhosinho e estereotipando tudo (perdoem, ele é novo nisso) e um Zoro tentando lidar com um adolescente curioso... Muito obrigada a todo mundo que acompanha essa história, vocês são anjos que nos deixam muito felizes 💚💙 //

Chegaram em casa e o loiro cozinhou como quase sempre costumava fazer. Já era uma dinâmica tão natural que os armários da cozinha de Zoro e sua geladeira pareciam muito mais cheios do que há alguns meses, mesmo que ele continuasse a não fritar nem um ovo. Era um pouco engraçado para Zoro pensar nessa perspectiva, ou até mesmo vergonhoso. Ele que era o mais velho e que, de acordo com Sanji, acabava tratando aquele pirralho como criança, mas era Sanji quem acabava dando um jeito na sua vida às vezes. Fazia muito tempo que não tinha isso. Alguém com quem convivesse tanto, que o conhecesse tanto... Que o irritasse tanto. 

Após o jantar, por exemplo, Sanji estava reclamando da sua maneira de lavar pratos, dizendo que Zoro era muito bruto e quebraria todos em vez de lavá-los. Absolutamente insuportável. Mas continuou lavando em silêncio enquanto passava as coisas para o garoto enxugar, até que tudo estivesse limpo e Zoro finalmente pudesse pegar uma cerveja, tirar a camisa suada e se jogar no sofá preguiçosamente, sob o olhar de reprovação do pirralho. Sanji eventualmente o seguiu e Zoro imaginou que o loiro se sentaria a seu lado no sofá como de costume, mas ao invés disso o mais novo apenas usou o corpo de Zoro como poltrona, se ajeitando em seu colo.

— Uh... Tava faltando espaço? — Zoro disse, apesar de não realmente querer que Sanji saísse.

O loiro se sentou completamente encolhido no meio das pernas do mais velho após afastá-las para caber ali. A visão de Zoro com o corpo à mostra não estava fazendo nada bem para ele naquele dia, especialmente depois daqueles vídeos indecentes e extremamente excitantes.

— Está. Seu corpo do tamanho do universo está ocupando todo o espaço no sofá. Não só nele, na casa inteira, que já é menor que uma formiga. — Sanji retribuiu as palavras gentis e de maneira infantil mostrou a língua rosada devido ao pirulito que retirou da boca apenas para fazer aquilo. Para sua surpresa, Zoro apenas a prendeu entre os lábios e a sugou levemente, matando o loirinho de vergonha. Aquele velhote pervertido.

Estava um tanto inquieto com tudo aquilo. Por mais que seu corpo estivesse imóvel entre as pernas do maior, sua mente estava pensando demais como sempre, tudo em sua vida seria mais simples se ele apenas aceitasse o desejo que tinha pelo corpo másculo do outro e que talvez não era exatamente tão hétero como sempre afirmava. Envergonhado, ele enfiou o pirulito na boca e apenas ficou chupando como de costume, sugando de forma inocente o doce como se aquilo fosse distraí-lo.

— Marimo... — Sanji pausou, procurando as palavras certas para tocar no assunto. Lembrava-se bem do absurdo que disse quando descobriu que o homem era gay e não queria que se repetisse. — Aquilo do vídeo... É o que você gosta?

A voz parecia cada vez mais diminuir e sumir, ficando quase inaudível. Se estivessem um pouco mais longe Zoro não teria ouvido nada, mas as costas estreitas estavam apoiadas no peitoral largo do outro, enquanto suas mãos passeavam pelo braço envolto em sua cintura. Seu rosto estava levemente corado, mesmo sendo um completo pervertido, quando o assunto era aquele em específico, parecia muito vergonhoso. Seus dedos deslizavam por toda a pele morena do braço maior, sentindo os pelinhos arrepiarem com o contato mínimo. O corpo de Zoro em contato com o seu estava tão quente que cada vez mais o loiro sentia a respiração se tornar um pouco mais ofegante.

Aquela posição era um tanto confortável para Zoro, mesmo que não conseguisse fechar as pernas por causa do corpo que estava encaixado entre elas. Zoro continuava bebendo da sua garrafa, enquanto sentia o cheiro dos fios dourados invadir suas narinas quando abaixava a cabeça um pouco. O corpo de Sanji estava quentinho graças ao moletom rosa, e era macio e agradável contra seu peito nu, fazendo o braço que o segurava puxar seu corpo mais para perto a cada segundo, querendo colá-los o máximo que pudesse.

Don't Call Me Daddy - ZoSan Onde histórias criam vida. Descubra agora