CAPÍTULO 1

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Desde pequena me interessava pela área da psicologia, em como seria me formar e atuar nela

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Desde pequena me interessava pela área da psicologia, em como seria me formar e atuar nela. Muitos me diziam que poderia ser impossível ou que o salário não seria o bastante, por que é apenas nisso que as pessoas se importam atualmente, dinheiro.

Não nasci em uma família rica para pagar meus estudos e também não era branca para ter algum privilégio, então tudo o que sou hoje foi pelo meu esforço e trabalho duro. Se me dissessem que iria conseguir me formar, diria que estão loucos e que em meus sonhos só que aconteceria.

Pois bem, nove anos se passaram desde minha juventude, trabalhei em todos os lugares para ter como financiar minha faculdade, como garçonete, atendente. Mas consegui sobreviver mesmo que alguns familiares sempre falassem algo para me fazerem desanimar.

A jovem Angel de nove anos atrás teria orgulho da mulher que me tornei. Moro sozinha em um apartamento no centro de Madrid, minha mãe Marianne mora com minha avó Liz em Toledo; Elas não gostam muito do meu trabalho por me envolver com crimes e pacientes agressivos, mas elas não entendem que esse é meu sonho.

Sempre quis sentir essa adrenalina de está ajudando policiais e pessoas, de está sendo útil em algo. Agora eu sou útil, sou elogiada por todos pelo meu trabalho, confiam em mim para ajudar em casos.

Termino de me vestir e vou atender meu celular que está à cinco minutos tocando sem parar enquanto tomava meu banho.

- Delegado Meyer, em que posso ajudar o senhor nessa manhã?

- Você sabe que pode me chamar de Finn, Angel, já trabalhamos juntos há anos.

Finn é um senhor de 60 anos que vive para seu trabalho e sua esposa, sempre encontra os suspeitos dos crimes e se alegra como se fosse a primeira vez.

- Finn – digo rindo – em que posso te ajudar? Ainda nem são sete horas.

- Temos um caso e preciso de sua ajuda.

- Sem problemas. Dez minutos estou ai.

Pego meu carro e vou até o corpo de polícia aonde já estive várias vezes para conversar com os criminosos ou até para fazer consultas com os policiais.

- Vim ver o Sr. Meyer – digo para a recepcionista como sempre faço.

A sala do delegado Meyer é no terceiro piso. Vou direito para o elevador que está quase fechando quando uma mão o segura para mim.

- Obrigada – falo para a pessoa desconhecida que foi gentil.

- De nada senhorita.

A voz dele é grave e forte e quando olho para cima encontro dois lindos olhos da cor de esmeralda na minha frente. Engulo em seco e entro no elevador. Pelo visto estamos indo para o mesmo andar.

O homem ao meu lado é alto, negro, musculoso e com tatuagens escondidas. Se não estivéssemos em serviço, diria que ele é uma obra prima feito na escuridão.
Se passa apenas um minuto, mas para mim se parecem uma eternidade do lado desse homem que nunca vi antes.

- Sr. Ferrari – Delegado Meyer cumprimenta o homem ao meu lado – Dra. Castillo – o cumprimento também.

Delegado Meyer, ou Finn, pede para nos sentarmos.

- Temos um caso que será de interesse para todos nós aqui – Finn começa a dizer – um mês atrás um serial killer começou a atacar jovens.

- Algum suspeito? – Sr. Ferrari pergunta.

- Por enquanto não. Tudo o que sabemos é que são jovens estudantes de psicologia e é aqui que a Dra. Castillo entra.

- O que o senhor quer dizer? – pergunto.

- A senhorita é formada em psicologia, formada em psicologia forense, irá nos ajudar a entender o motivo dele matar essas jovens.

- Delegado Meyer nunca me envolvi assim, mas pode ter certeza que darei meu melhor nesse caso.

- Angel – Finn diz com carinho – você é como uma filha para mim e a melhor psicóloga que conheço para este caso. Nunca vi alguém trabalhar melhor do você.

- Obrigada senhor.

- Este é Mattia Ferrari, policial da Itália e um antigo aluno meu. O chamei para te ajudar no caso.

- Senhor nunca trabalhei com uma psicóloga em um caso antes, como irá funcionar? – Sr. Ferrari diz.

- Então se prepara porque essa jovem não é fácil de lidar.

- Delgado Meyer! – digo envergonhada.

Sr. Ferrari do meu lado sorri e é o som mais bonito que já ouvi.

- Sr. Mattia Ferrari, sou policial há cinco anos na Itália. – ele estende sua mão para mim.

- Prazer senhor. Dra. Angel Castillo, sou psicóloga há três anos. – aperto sua mão.

- Podemos sair para comer algo e conversar sobre o caso, o que acha?

- Não gosto de misturar as coisas, podemos conversar sobre o caso aqui no departamento mesmo ou no meu escritório.

- Pode ser em seu escritório Dra.

- Eu disse que ela era difícil. – diz Delegado Meyer levantando de sua cadeira.

Me sinto novamente envergonhada principalmente por saber que não é mentira, minha família quase sempre reclama do meu jeito de ser meio fria.

- Gosto de desafios. – diz o Sr. Ferrari me fazendo paralisar.

Olho para seus olhos esmeraldas e sinto um frio na barriga que fazia anos que não sentia mais e ali percebi que esse caso mudaria minha vida

Olho para seus olhos esmeraldas e sinto um frio na barriga que fazia anos que não sentia mais e ali percebi que esse caso mudaria minha vida

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