CAPÍTULO 7

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Viro-me na cama sem saber exatamente que horas são e percebo que Sabina já se levantou

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Viro-me na cama sem saber exatamente que horas são e percebo que Sabina já se levantou. No fundo da minha cabeça escuto a voz dela conversando com Dylan, provavelmente na cozinha. O aroma suave e forte do café chega até mim e levanto, sinto uma leve dor de cabeça por ter bebido vinho mais do que deveria.

Entro no banheiro primeiro e me olho no espelho, meus olhos estão com olheiras e meu cabelo cacheado está fora de controle. Faço um coque no cabelo e lavo meu rosto; Quando chego na cozinha, Dylan e Sabina estão tomando café e conversando.

- Bom dia – Dylan diz sorrindo – Separei dipirona e café para você.

- Obrigada. Bom dia para vocês também. – digo indo direto tomar o remédio.

- Bom dia. Está melhor? – pergunta Sabina assim que tomo o remédio.

- Um pouco. Mas não é milagroso.

- Quem dera. Se fosse teríamos mais bêbados do que o normal. – diz Dylan.

- Não esqueçam que alcoólatras precisam se tratar porque é uma doença. Jovens que bebem sem parar por qualquer motivo também precisam.

- Mal acordou e já está dando aulas de psicologia. – diz Sabina – Mas que bom que nós só bebemos as vezes e todos nós aqui fazemos terapia.

Dylan concorda; sento no balcão e me sirvo de frutas, torrada e café. Minha dor de cabeça está melhor.

- Alguém sabe que horas são? – pergunto comendo a torrada.

- São 11:00 horas da manhã. – responde Dylan se levantando.

- Nossa. Já está tarde.

- Realmente Bela Adormecida. – Dylan diz piscando para mim.

- Vocês poderiam ter me acordado.

- Mas você estava em um sono bom. Tivemos pena de te acordar. E hoje ainda é Domingo. – diz Sabina sorrindo.

Termino meu café da manhã, Dylan já está lavando a louça e Sabina arrumando o quarto. Arrumo o sofá aonde Dylan dormiu e passo a vassoura pela casa. Arrumar o quarto, a casa, o guarda roupa, o que for, é bem terapêutico. Recordo que antigamente quando queria desestressar ou apenas lidar com a ansiedade, arrumava a casa inteira, lavava as roupas e depois tomava um banho para relaxar e me deitava.

Era impressionante quando me deitava, não sentia aquele sentimento intenso do começo, ele poderia ainda estar ali, mas não me afetando tanto. Certas coisas ficam gravadas em nós e essa ficou gravada em mim.

Acabo de ajeitar as coisas e pego meu celular que está sem bateria, Dylan me empresta um carregador e conecto no meu. Meu celular liga aparecendo mensagens de minha avó e de minha mãe, as duas falando a mesma coisa.
Sabina está trocando mensagens provavelmente com Scott na sala e Dylan deve está fazendo algo parecido também no sofá.

Romance Assassino {Concluído} Onde histórias criam vida. Descubra agora