CAPÍTULO 13

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Não estamos chegando a lugar nenhum

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Não estamos chegando a lugar nenhum. Sinto que ainda estamos no mesmo lugar desde o dia que o Delegado Meyer nos informou do caso. Conseguimos algumas pistas, mas não sabemos nada do assassino. Apenas das vítimas.
Mattia deve ter notado minha cara de frustrada porque agora está me encarando dentro do carro.

- O que foi? – disse ele no banco do meu lado.

- Esse caso – digo olhando para frente – Não sabemos nada sobre o culpado.

- Angel.. Olha para mim. – faço o que ele pede – Nós vamos conseguir. Você vai conseguir. Ainda não temos nada, mas vamos ter. Confia em mim.

- Você tem razão. Só queria resolver isso pelas garotas. Pelas famílias. As amigas. – digo baixinho.

- Você vai. Você é a melhor parceira que já tive.

- E você o melhor parceiro. Obrigada por isso.

- A disposição.

Estamos no carro há uns 10 minutos descansando depois que comemos no restaurante. Em nenhum momento me senti desconfortável com Mattia. Apenas ficamos sentados aqui ouvindo música e pensando no que faremos em breve.

Estaria mentindo se falasse que em nesses minutos não pensei no que Sabina disse. Ryan veio em minha mente mais do que eu gostaria.

Mas estou solteira há tanto tempo, sou independente, talvez realmente esteja na hora de começar a ter alguns encontros.
Consegui superar meu passado e não posso achar que todas as pessoas vão ser como eles.

- Vamos para casa? – pergunta Mattia me tirando de meus pensamentos.

- Sim. Aonde te deixo?

- Pode me deixar na esquina do seu prédio.

- Ok Mattia. – digo dando partida no carro.

Tirei minha carteira de motorista quando tinha 23 anos, antes não conseguia dirigir mais do que uma quadra porque começava entrar em pânico, mas a terapia também serviu para isso.

- Nos vemos amanhã parceira. – disse Mattia descendo do carro.

- Até amanhã.

- Não desanime. Tome vinho e relaxe.

- Farei isso. – digo rindo.

Mattia assenti e vai embora sumindo da minha visão. Chego ao meu apartamento e faço o que Mattia disse. Fico na varanda com Ragnar no colo enquanto tomo uma taça de vinho depois do banho.
Ligo para Dylan que acaba não atendendo. Deve está ocupado terminando o trabalho ou com alguém. Ligo para Sabina que me atende no primeiro toque.

- Oi amiga.

- Como foi seu dia? Agitado?

- Sim. Sempre morre alguém. – diz Sabina meio triste.

Romance Assassino {Concluído} Onde histórias criam vida. Descubra agora