CAPÍTULO 30

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Em um minuto Angel estava do meu lado, no outro estava caída no chão desmaiada

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Em um minuto Angel estava do meu lado, no outro estava caída no chão desmaiada. Apenas encostei nela e sua respiração mudou. Agora terei que carregá-la para meu esconderijo porque como essa mulher é inteligente deve ter avisado a algum amigo.

Fazia tantos anos que não a via, ela ainda está mais bonita do que na faculdade. Algumas pessoas mudam muito, mas a Angel ficou mais madura. Será que ela se lembra de mim? Ficará assustada quando acordar?

Pego-a pelos braços e carrego-a até o meu carro que deixei estacionado entre as árvores. Coloco o sinto de segurança nela e ligo o carro para sairmos logo desse local.

Paro meu carro no prédio abandonado aonde torturava as jovens. Nunca imaginei que ela estaria me investigando, mas que ótima surpresa eu tive. Preciso ter uma pequena conversa com ela antes de matá-la porque tenho certeza que descobriu quem sou.

Angel ainda está desmaiada, a carrego para dentro da escuridão do prédio e prendo-a na cadeira, amarrando seus pulsos e tornozelos. Coloco uma fita em sua boca só para ter a satisfação de machucá-la quando for arrancar.
Encho um pequeno recipiente com água gelada e jogo em seu rosto fazendo-a despertar. Seus olhos de pânico me trazem lembranças da noite em que estivemos juntos. Arranco com força a fita de sua boca e ela grita me fazendo sorrir.

- Por que está rindo igual louco? – ela pergunta engasgada.

- Porque gosto de ver lindas jovens sofrer. – respondo saindo de perto dela.

Me afasto para pegar encima da mesa um estilete e me aproximo novamente.

- Precisamos conversar, não?! – pergunto olhando para ela.

Seus cabelos estão maiores do que na época da faculdade, seu corpo está com as mesmas curvas maravilhosas e seus lábios estão rosados, provavelmente implorando para beijá-la de novo depois de tanto tempo.

- É você, não é? – Angel pergunta se controlando.

- Sou eu o que?

- É você que.. Me estuprou. – ela completa, mas dessa afirmando.

- Te estuprei? Princesa, naquela noite você quis tanto quanto eu.

Sua expressão de repulsa me faz sorri. Agora ela quer se fazer de vítima depois de todos esses anos. Essas mulheres merecem sofrer, chorar e sangrar. Uma pena que em algumas situações elas sobrevivem e continuam sendo vítimas. Tenho culpa por querer saciar minha vontade?

- Como você é capaz de dizer isso? – pergunta com raiva – Você me fez sofrer por anos.

- Sofreu de amor por mim? – digo sendo sarcástico.

Naquela noite não me machuquei e saber que fui o primeiro dessa mulher é a conquista perfeita para qualquer homem.

- Só pode ser brincadeira. – ela bufa – Devo estar sonhando. Isso não é real. Você não é real.

Romance Assassino {Concluído} Onde histórias criam vida. Descubra agora