Capítulo 21

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Pov Luna

Os dias foram passando e as coisas parece que foram se ajustando mais.

A Taylor estava começando a falar mais com a mamãe, a mom vez ou outra vinha em casa, acho que as duas estavam tendo algumas recaídas, já acordei e vi a mãe Joalin saindo bem cedo de casa.

No fim eu realmente espero que elas se entendam de uma vez.

Amanhã teria meu primeiro jogo como goleira, e eu estava nervosa para isso.

Estava noite, desci as escadas pra jantar, me surpreendi com a Maya sentada na sala com a mamãe.

— Ei filha... Olha só quem vai passar uma semana com a gente. – Disse a mamãe com um sorriso.

A Maya ia passar uma semana aqui? Por que?

— A Maya? Por que?

— Krystian e Bailey tiveram que viajar, Maya não podia passar uma semana longe, por causa dos compromissos da escola.

Apenas sorri para Maya, eu e ela estávamos mais próximas, mas não rolou nada depois de tudo que aconteceu.

— Maya você quer ficar no quarto com Luna, ou quer que eu mande arrumar um quarto de hóspedes?

Eu engoli em seco, mamãe quer me ver com gay panic mesmo, não é possível.

— Posso ficar com você Luna?

— Am... Claro!

Forças Luna, você consegue. Você só vai dormir na mesma cama da garota que você gosta. Nada demais.

Maya pegou a mochila e uma mala com roupas.

Ajudei ela a subir as escadas, me virei e olhei pra mamãe que segurava uma risada.

A senhora vai ter uma semana de entretenimento de graça senhora Hidalgo Loukamaa.

Abri a porta do quarto, Maya entrou.

— Sua casa é tão massa, eu amo essa vibe, as cores escuras.

— Mamãe Joalin e Sabina compraram essa casa antes de casarem, eu honesta amo também.

— Eu já vim aqui antes, mas seu quarto é incrível. Nem parece quarto de adolescente, você não usa nem um pôster de ídolo.

Eu ri da Maya

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Eu ri da Maya.

— Eu acho muito brega, o da Taylor é mais femininozinho, e eu já acho brega.

Coloquei a mala da Maya no meu closet, ela parecia sem graça.

Peguei meu controle do lado da cama e abri o teto, Maya ficou encantada.

— Eu gosto de ver as estrelas, a mamãe sempre gosta de falar que o vovô é uma, quando eu estou muito triste, me deito na cama e fico conversando com ele.

— Você lembra do seu avô?

Balancei minha cabeça em negativo.

— Ele morreu antes que eu nascesse. Eu queria tanto ter conhecido meu avô, amo ele, e ao menos o conheci.

Enchi meus olhos de lágrimas, eu tinha uma fotinha do vô Hidalgo do lado da minha cama, eu e ele parece que tínhamos uma ligação. Tenho certeza que ele seria meu melhor amigo, e eu viveria agarrada a ele.

— Nenhuma dúvida de que você seria a neta favorita dele. Tendo em vista que foi a primeira a nascer, ele devia ter te mimado bastante.

Passei a mão rapidamente secando uma lágrimas. Eu nunca choro, não me faça chorar vovô!

Eu estava olhando para o céu, e tinha exatamente apenas um estrela lá. Me surpreendi quando Maya me abraçou, encostou a cabeça no meu peito, e ficou agarrada a mim olhando para aquele ponto de luz.

— Seu avô está falando para você deixar de dar dor de cabeça para suas mães, você está ouvindo Luna Hidalgo?

— Meu avô gosta de me ver aprontando, eu sou uma Hidalgo Maya.

Ficamos em silêncio alguns minutos.

— Você pensa em seguir a carreira das suas mães? De empresárias?

— Sim, não vejo a hora de terminar os estudos, e me enfiar dentro daquele empresa. Minha mãe sempre fala que o sonho dela era ter tido oportunidade de aprender a administrar uma empresa com meu vô, por isso eu não vou focar apenas em faculdade, irei cursar administração, mas minhas duas maiores professoras, serão Sabina Hidalgo e Joalin Loukamaa.

— Acho o nome Hidalgo tão poderoso.

— Não fale isso para a mãe Joalin, mas eu amo esse sobrenome, é poderoso demais...

Maya soltou um riso nasal.

— Luna, você já trouxe alguma menina aqui? Sabe para...

Ela ficou com as bochechas vermelhas.

— Só uma, mas a mamãe chegou e pegou no flagra antes de rolar alguma coisa.

— É sério? – Ela começou a rir.

— Ela disse que só queria mulher no meu quarto, se for namorada, nada de meninas estranhas.

— Será que ela achou ruim eu ficar aqui com você? – Maya pareceu levemente desesperada.

— Ela quem mandou você ficar comigo Maya. Você podia realmente ficar comigo...

— O que?

— Nada, vamos descer? Estou com fome.

Quase corri para sair do quarto.

Desci as escadas com Maya e fui até a cozinha.

Maya estava entretida conversando com Taylor sobre a apresentação de líderes de torcida amanhã, no jogo dos meninos e no feminino.

Mamãe estava próximo a pia, eu inventei que ia lavar as mãos, para poder falar com ela.

— Sério Sabina Hidalgo!

— Pode me agradecer Luna!

— A senhora coloca ela no meu quarto, por que sabe que ela não dá moral para mim!

— Filha ela da sim... Você que é lesada!

Me virei para olhar para Maya, ela me encarava e sorriu.

— Droga mãe, eu nunca pensei que falaria isso, mas eu tô apaixonada!

Dessa vez quem sorriu foi a mamãe, ela me abraçou e beijou meu rosto.

— Até que enfim, alguém descongelou, o coração do meu bebê capricorniano!

— Por que fui me apaixonar pela mais difícil?

— Natural do seu humano. Você consegue Luna. Amanhã me conta como foi a noite!

Mamãe deu um tapinha no meu ombro e foi se juntar na conversa de Taylor e Maya. Jan estava sentado vez ou outra Maya brincava com ele.

Ver a garota que eu gosto, conversando com minha mãe e minha irmã, e brincando com meu irmão, enche meu coração.

Eu realmente quero tentar algo com a Maya.

(.) (.)

Forças Luna... Você consegue!

O CABELIM NA RÉGUA E A CAMISA DO FLAMENGO!

Sra. Hidalgo 2° ReescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora