Capítulo 29

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Pov Luna

Essa semana eu estudei bastante matemática e física com minha namorada, pois os testes finais estavam próximos e eu precisava realmente de resultados positivos.

A Tay estava bem melhor depois que começou acompanhamento psicológico, no fim ela realmente só queria atenção, e estava com ciúmes da minha ligação com a mamãe.

Nesse momento, eu estava no banco de reservas do jogo final, estávamos perdendo de 1 a 0.

Haley olhou para o banco, mas eu nem fiz contato visual com ela. Por mais que eu quisesse muito estar jogando. Ajudei o time chegar até aqui, mas se todos preferem a goleira titular, eu que não vou me rebaixar para jogar. Já fiz minha parte.

Obviamente Sabina Hidalgo e Joalin Loukamaa estavam assistindo, por mais que eu tenha falado para elas que não ia jogar. Dessa vez, até a tia Sina e Heyoon vieram.

No início do segundo tempo, tomamos outro gol.

— ESSA GOLEIRA É MUITO FRACA! COLOCA A LUNA! – Ouvi um grito na arquibancada e já sabia que era da tia Sina.

Evitei rir, a tia é a melhor.

No lance seguinte as meninas do meu time fizeram um gol. Em alguns minutos fizeram outro. O jogo ficou 2 a 2.

No final do jogo, já nos acréscimos, a nossa goleira fez um pênalti, e nisso ela acabou machucando novamente o pé, que ainda não estava 100% e teve que sair do jogo.

— Luna você vai entrar! – Disse Haley, eu engoli em seco.

— Eu não posso fazer isso! Está no fim do jogo, não vou entrar direto para pegar um pênalti Haley!

— Vai sim! Vamos!

Haley me ajudou a colocar as luvas. Olhei para a arquibancada, minha família inteira estava em pé olhando para mim.

Engoli em seco.

Se eu pegar, vamos decidir o jogo nos pênaltis.

Me posicionei no gol, a menina que ia bater riu para mim.

Eu apontei para o lado esquerdo, e sorri de volta para a menina, ela ficou seria me encarando.

A juíza autorizou, eu esperei, quando a menina bateu na bola, eu cai para o lado esquerdo e segurei a bola.

Boa garota, obediente!

Ouvi gritos na arquibancada, me levantei rapidamente, vi que tinha uma das nossas atacantes no meio de campo, no meio de duas zagueiras. Fiz um lançamento com o pé para ela.

A menina conseguiu dominar a bola, se livrou das duas zagueira e fez o gol.

A gente conseguiu virar, o que estava perdido!

— NÃO SE DEIXA UMA HIDALGO NO BANCO! – Tia Sina gritou.

Eu comecei a rir.

A juíza apitou o fim do jogo, o time correu para me abraçar.

Bando de garota falsas!

Logo me larguei delas, e abracei quem realmente importava.

Maya May.

Taylor Hidalgo Loukamaa.

E minhas tias loucas que invadiram o campo.

Eu ganhei o troféu de goleira da competição.

Minha mãe estava radiante por eu ter entrado e decidido o jogo.

Me sinto uma poderosa Hidalgo, por agora ter meu próprio carro e uma garota bonita e que eu amo do meu lado.

A Tay e o Jan voltaram para casa com a tia Sina e Heyoon, acho que eles iam passar no shopping.

Estava entrando na minha Ferrari, o carro da mom estava estacionado do lado do meu.

— Ei Luna, duvido você chegar em casa primeiro que eu!

— Não inventem! As duas! Eu tomo o carro das duas! – Mamãe falou sério.

Mom piscou o olho pra mim.

Entrei no carro, Maya entrou do lado.

— Você e sua mãe, ainda vão matar a tia Sabina.

Eu comecei a rir, dei a ré no carro e sai.

A mom estava do meu lado. Ela deu uma buzinada e acelerou.

Eu comecei a rir, ela vai matar a mamãe de raiva ainda.

Acelerei o carro e sai atrás dela.

— Luna não se amostre! Eu concordo com sua mãe em tomar o carro!

Pisei fundo, o ponteiro ia subindo os km/hr.

100 km/hr

110...

120...

150...

200...

— Luna eu vou te matar!

Pegamos uma pista reta quase sem carros.

Eu encostei na traseira, a mom não dava oportunidade para que eu ultrapassasse.

Andar em carros veloz parece que está no meu sangue, talvez eu já fui uma pilota de fuga alguma vez, ou alguém da minha família.

Mom deu bobeira, eu aumentei a velocidade, fiz a ultrapassagem e dei uma buzinada para ela.

Quando fomos chegando em casa, eu fui diminuindo a velocidade.

Assim que parei o carro, Maya deu um soco no meu braço e desceu.

Mom estacionou o carro do lado do meu, a mamãe foi a primeira a descer.

— Chave!

— Mãe...

— Vamos Luna!

Eu entreguei a chave a ela. A mom começou a rir, e a mamãe só esticou a mão. Mom Joalin baixou os ombros e entregou a chave da Lamborghini.

Mamãe e Maya seguiram pelo jardim de casa conversando, deviam tá falando de mim e da mom.

Senti um braço no meu ombro, e a mom rindo.

— Acho que vou investir em você para ser pilota, tá doido!

Ela começou a rir.

— Pode conseguir meu carro de volta?

— Vou dá um jeito, não se preocupe!

Eu subi na coluna da mom, que saiu correndo para perto delas, comigo nas costas.

Mãe Sabina se virou, balançou a cabeça em negativo.

— Vamos pular com elas na piscina filha!

Mamãe e Maya estavam próximo a piscina. Eu corri, peguei Maya nos braços e pulei com ela. A mom fez a mesma coisa, eu apenas ouvi o grito da mãe Sabina.

— Vocês duas querem morrer hoje mesmo?

Mamãe tirou o salto cheio de água e jogou fora da piscina,

Pensei que Maya ia brigar comigo, mas ela se agarrou no meu pescoço. Eu estava em pé na piscina, aliás, preciso começar a fazer aulas de natação.

Maya segurou meu rosto e me roubou um beijo, apenas senti um jato de água na minha cara.

A mãe Sabina não tem três filhos, ela tem quatro, por que a mãe Joalin, com certeza é uma criança..

(.) (.)

Gatilho: Só tem mais um capítulo...

Sra. Hidalgo 2° ReescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora