Mel e Jansen se conhecem desde a infância, melhores amigos que um dia descobrem se amar, mas o destino os separou, 10 anos depois tudo pode mudar, eles poderão se perdoar e voltar a amar?
a semana demorou para passar, mandei uma mensagem para Noah, dizendo que sentia muito por ter dado esperanças a ele, mas que não estava pronta para qualquer tipo de relacionamento, a resposta dele foi pra que fosse pra Chicago e depois conversaríamos.
- Bom dia meu amor.
- Bom dia Tony.
Sirvo uma xícara de café enquanto me sento olhando para a fumaça do líquido escuro.
- Você está preparada Mel?
- Para encontrar Jay? Nunca!
Olho para meu amigo que está com as mãos cruzadas sob o queixo.
- Sabe que sua vida só vai se desenrolar depois que conversarem e se esclarecerem de uma vez por todas, né?
- Saber eu sei, mas não vou mentir, estou com medo!
- O que é perfeitamente normal, agora vamos logo ou perderemos o voo.
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Embarcamos em Nova York, a viagem foi tranquila, assim que chegamos no aeroporto meu pai já estava nos esperando.
- Filha que saudades.
Vou até ele o abraçando apertado.
- Pai! Cadê a mamãe?
- Ela ficou em casa, seu irmão está no trabalho. Oi Tony.
Ele se afasta cumprimentando meu amigo.
- Oi Senhor Parker.
- Então vamos?
Ele diz pegando minha mala.
- Claro.
- Vou de taxi. -Diz Tony.
- Te deixo em casa filho, é caminho.
- Não precisa, a noite eu e as meninas vamos pra sua casa pro jantar.
- Então tá bom! - Respondo enquanto ele pisca um olho.
Papai e eu seguimos para casa, vamos conversando pelo caminho, ele me conta dos preparativos do casamento do Dylan, sobre a compra do apartamento deles, mas em momento algum fala sobre os McGregor, o que eu agradeço, ainda não quero pensar sobre isso. Mas assim que estacionamos o carro na porta de casa sou invadida por sentimentos, a única coisa que penso é no quanto quero ver Jansen, mas não sei se estou preparada, nunca o esqueci na verdade, mas estar aqui me bala, não sei o que pensar!
Será que ele ficou com Bethany, depois de tudo? Será que ainda estão juntos? Nunca quis saber nada sobre ele, não permiti que nenhum dos nossos amigos me contassem nada, toda vez que um deles tocava no nome de Jay eu interrompia, não queria mais sofrer, achei que o tinha apagado da minha vida, mas agora vejo que não foi possível!
Assim que tiramos minha mala do carro, faço de tudo para não olhar para casa dele, num esforço sobre humano olho somente de lado e quase nem vejo nada, as perguntas rodando minha cabeça, não sei se ele mora lá, ou se esta lá. Mas estar ali depois de 10 anos, reavivou todas as minhas lembranças, me fazendo ter certeza que ainda o amo, exatamente como no dia que fui embora de Chicago e nunca mais voltei.
