Mel e Jansen se conhecem desde a infância, melhores amigos que um dia descobrem se amar, mas o destino os separou, 10 anos depois tudo pode mudar, eles poderão se perdoar e voltar a amar?
Volto pro meu quarto e pego a foto que estava olhando, vou até a janela, e penso no que meu irmão acabou de dizer "porque não vai lá, ele está sozinho!". Respiro fundo, tomando coragem, decido que chegou a hora, desço as escadas correndo, decidida a atravessar a rua e entrar na casa dos McGregor.
- Mel onde vc ....
- Calma mãe!
- O que foi? - Peter vem lá da cozinha assustado com o grito da minha mãe.
- Nada gente, Mel foi falar com Jansen.
Todos olham Dylan assustados.
- Certo, talvez eu tenha dado um incentivo, falei que ele estava sozinho e que seria melhor eles conversarem agora do que na hora do jantar com todos olhando.
Todos riem.
- Peter, vamos dar um tempo a ele, mas se ouvirmos gritos vamos socorrer. - Sarah diz ainda rindo.
Atravesso a rua e entra na casa, subo as escadas rápido, paro em frente a porta do quarto dele e bato antes que eu perca toda a coragem.
"toc toc"
- tá aberta mãe!
Fico ali congelada, não sei o que fazer se entro, se espero ele abrir ou se simplesmente vou embora, a coragem já havia sumido, quando decido que o melhor é ir embora a porta se abre.
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- Mel? - Ele pergunta surpreso.
- Jay ... eu ....
"Puta Que Pariu! ele tá ainda mais lindo! Não seja seja idiota Melinda, responde alguma coisa"
Ele me abraça, antes que tenha tempo de dizer qualquer palavra que seja, fico imóvel por alguns segundos, mas seu abraço é tão gostoso e seu cheiro ainda é tão bom, que eu retribuo. Ficamos assim abraçados por alguns minutos, então ele beija meu rosto e me aperta mais no seu abraço, e não consigo resistir e choro.
- Não chora, amor.
Ele se afasta um pouco passando os polegares em minhas lágrimas.
- Jay eu ....
Não consigo falar nada, só abraçar o Jansen, sentindo um turbilhão de emoções me consumir naquele abraço que tem sabor de estar de volta em casa.
- Não fala nada agora, só me abraça ok!
Confirmo com a cabeça, sentindo sua mãos me puxar contra seu corpo, o aperto forte afundando minha cabeça no seu peito, que saudade.
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