CAPÍTULO 11

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Acordo sentindo os braços de Jay ao meu redor, ainda de olhos fechados me aconchego mais ao seu corpo, uma sensação de pertencimento, de estar de volta ao meu lar me preenche,  a sensação é gostosa, procuro não me mexer pra não acordá-lo, mas não funciona muito bem, ele me aperta contra seu peito enquanto funga meus cabelos.

Acordo sentindo os braços de Jay ao meu redor, ainda de olhos fechados me aconchego mais ao seu corpo, uma sensação de pertencimento, de estar de volta ao meu lar me preenche,  a sensação é gostosa, procuro não me mexer pra não acordá-lo, mas não ...

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- Bom dia amor.

- Senti tanta saudade.

Falo com a mais pura verdade dentro do meu coração, Jay me aperta mais, acho que se sente como eu, não quer soltar pra não correr o risco de perder outra vez.

- Eu também senti.

De repente Jay dá um pulo da cama, pergunta confusa:

- O que foi?

- Que horas são? - Ele pergunta assustado vestindo apressado a cueca e a calça.

- Não sei mas é cedo, você tem algum compromisso?

- Não Mel, mas seus pais estão em casa, não quero que me vejam sair do seu quarto. 

Puxo o coberto sobre meu corpo e começo a rir, mas muito mesmo.

- Do que você tá rindo?

Olho pra ele tentando entender se está brincando, mas pelo seu olhar a pergunta é séria.

- Quantos anos acha que eu tenho?

Ele para de abotoar a blusa e me olha sorrindo.

- Isso foi meio ridículo, né!

Agora somos os dois a rir, ele se senta ao meu lado, segura meu rosto em suas mão e me beija.

- Só não quero que seus pais pensem que isso entre nós é só porque está aqui agora amor, porque eu te quero de volta, isso é muito sério.

Me afasto um pouco olhando em seus olhos.

- Eu sei Jay, mas o que te disse ontem ainda está valendo vamos com calma tá!

Ele sorri e sela nossos lábios, quando se afasta sorri perguntando:

- O que vai fazer hoje?

- Não sei, só tenho o compromisso com a galera a noite, durante o dia não tenho nada marcado.

Ele sorri, enquanto me dá vários beijinhos pelo rosto.

- Vamos patinar?

Abro um sorriso enorme, concordando.

- Vou em casa tomar um banho, e venho te buscar, pode ser?

- Tá bom.

Ele me beija de novo se levanto e indo até a porta.

- Não esquece de colocar roupas de frio.

- Eu sei.

Digo sorrindo como uma adolescente, aquela que ficou aqui em Chicago há dez anos. Ele abre a porta do quarto, olha para os dois lados e sai sorrateiramente.

Caio na gargalhada, me jogo na cama com um sorriso no rosto, negando com a cabeça me levanto e vou tomar banho, com a água caindo em mim começo a cantar.

*** SALA ***

Enquanto Steve o pai de Mel descia pra tomar café, sua mãe fingiu não ver Jansen sair de fininho pela porta.

- Bom dia querida. - Ele da um beijo carinhoso na esposa.

- Bom dia amor.

- Foi o Jansen que desceu as escadas?

Rindo Lucy responde:

- Foi, ele parecia um adolescente com medo de ser pego pelo pai da namorada.

Eles riem, enquanto Dylan vem descendo as escadas.

- Nossa quanto tempo não ouvia Mel cantar no banho.

- Ela tá cantando?

Ele confirma com a cabeça enquanto se senta e serve o café.

- Graças a Deus não é Backstreet Boys.

Pouco tempo depois, Mel vem descendo as escadas, já arrumada. 

- Onde você vai?

- Bom dia pra todos. - Digo sorrindo.

- É parece que foi bom mesmo.

Meu irmão diz me olhando de lado com um sorriso torto.

- Dylan! Deixa de ser idiota!

Sinto meu rosto esquentar com a insinuação do meu irmão.

- Relaxa, tô brincando.

Ele diz rindo.

- Vou com Jay patinar.

Todos me olham quietos, mas é Dylan que ergue uma sobrancelha e faz:

- Hum...

- O quê?

- Nada, não falei nada...

Meu telefone começa a tocar, olho a tela é Noah, achei que depois da conversa de ontem a noite ele fosse esperar que eu voltasse para me procurar outra vez, ou nem me procurar mais.

- Não vai atender filha?

- Não é nada importante.

Continuo meu café e o telefone volta a tocar, Dylan me olha.

- É o Noah?

Confirmo com a cabeça.

- Você deveria falar com ele.

- Já falei, Dylan, ontem a noite, com todas as letras mas ele não quer entender, não tô afim de estragar meu dia, logo pela manhã.

- Filha,  você precisa ter uma conversa definitiva com ele.

- Já tivemos, mas assim que eu chegar a Nova York vou entregar o anel.

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