A corte decidiu fazer uma breve reunião para contra-atacar os planos de Kuleba, os nobres membros da corte achavam estupidez Kuleba ainda querer o trono depois de muitas lohas apartado do Império, mas na verdade não sabiam que Kuleba planejava que esse momento chegasse o mais rápido possível.
Após amanhecer houve uma movimentação de entra e sai de nobres dentro do palácio para que continuassem a deliberar quais seriam as melhores condições de empossamento para eleger o futuro Imperador. Portanto sentados em uma mesa no formato do mapa do Império Lunda-Tchokwe durante inúmeras horas de conversações, decidiram criar um método que fugisse a pressão de Kuleba, então criaram uma espécie de eleição vinda do povo, por um lado o povo teria que saber do porquê Kuleba iria concorrer uma vez que já havia um candidato ao trono e ao invés de deixar a corte decidir era a primeira vez que o povo podia participar e decidir por escolha quem melhor lhes podia representar. A corte endereçou responsabilidade aos mensageiros para que fossem informar o Príncipe Lunda e o Príncipe Kuleba, para que fossem ter com a corte.
Os Príncipes foram ter com a corte e ouviram atentamente as decisões que estes tinham tomado atendendo a situação que tinha sido levada em consideração. Então, Unyamki o representante máximo da corte disse:
- A corte após horas deliberando sobre o empossamento e as condições indicadas pelos deuses na presença aqui do representante espírita Satchifunga, concluímos que atendendo o fenómeno da primeira vez, devemos fazer com que os dois príncipes façam uma campanha livre, onde farão com que o povo possa escolher quem melhor lhes pode representar.
- Ika? "(tradução livre: O quê?)" mas vocês sabem que não pode ser assim, isso transcende as normas e as decisões dos nossos deuses. – disse Kuleba com um ar enfurecido.
- Exatamente por ser algo novo teremos que fazer com que exista objetividade de empossamento, antes de qualquer coisa precisamos frisar que temos dois Príncipes legítimos vivos, com características diferentes e alguns pontos de aceitações diferentes, portanto creio que o que os deuses querem é equilíbrio entre os seus descendentes, para que esse equilíbrio haja então precisamos fazer assim como a corte concluiu, uma campanha eletiva e o Príncipe Kuleba não precisa se preocupar em dizer ao povo, a corte dirá ao povo sobre a mudança e o que nos leva a agir de tal forma. – disse o Sacerdote Chefe Satchifunga.
- E como pensam em fazer com que isso aconteça? – perguntou Lunda.
- Será simples! Precisaremos apenas de sete dias e sete noites para que os candidatos ao trono façam as suas campanhas, no decorrer desse tempo os Príncipes legítimos terão que descrever de forma a explicar ao povo porque devem ser escolhidos para tomar a liderança do Império Lunda-Tchokwe. – explicou Unyamki.
- As campanhas não podem ser feitas de noite, pois essa decisão será responsabilidade dos deuses, ou seja, os Príncipes terão que fazer sacrifícios aos nossos deuses para demostrar porquê devem ser escolhidos pelos deuses, resumindo os dias das manhãs ficam a critério da escolha dos homens e as noites a critério da escolha dos deuses. – disse o sacerdote chefe.
A corte com essa saída inteligente fazia com que os planos do Príncipe Kuleba fossem atrasados, porque se o poder de escolha fica com o povo por mais que o povo estivesse enfurecido com a corte, a escolha vinda deles seria um método eficaz para demostrar que o poder estava nas mãos deles.
No entanto Kuleba precisaria ser mais rápido e inteligente, uma vez que o seu nome por inúmeras lohas tinha sido mal visto devido ao seu passado com o Império, por outro lado o seu sobrinho via como uma oportunidade aberta e a favor dele, porque o povo sabia dos seus ideais, tinham acompanhado o seu crescimento e sabiam das suas reais intenções de ajudar o Império rumo a prosperidade.
O Príncipe Lunda concordou com a proposta e não via hora para poder começar a sua campanha, já Kuleba seu tio para não ser visto como fraco devido ao seu orgulho e ganância, decidiu aceitar o desafio e partir para as corridas justas e elegíveis ao trono.
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O IMPERADOR KIABAMBA V
Historyczne"Após a morte do Imperador Sonhi Kiabamba IV, o Império passou a conhecer inúmeros desafios, um deles o facto de ser empossado um Imperador em plena mocidade, por outro lado o Imperador terá que medir forças com o seu tio, o Príncipe Imperador Kuleb...