Prólogo

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Lunda-Tchokwe sempre foi um plano ancestral próspero, que no início declinou devido a má liderança administrativa e política dos seus imperadores cessantes, mas após o empossamento da quarta geração do Império, passou a liderar sua majestade o Imperador Sonhi Kiabamba IV, que demonstrou ser um líder leal ao Império, determinado em culminar o Império, tornando-o em um dos lugares mais prósperos de Akwafrika, o chamando berço Mãe. Existiam inúmeros reinos e impérios avizinhados à Lunda-Tchokwe, com suas diversidades culturais, linguísticas, rítmica e "modus vivendus." O Imperador Sonhi Kiabamba IV, enquanto menino costumava caminhar no jardim botânico Imperial em Saulimbo e repetidas eram as vezes que idealizava um Império que abraçasse todos, independentemente das necessidades e objectivos estratificados socialmente, onde pudessem morar e proteger suas linhagens ancestrais, tornando o Império soberano e participativo, ajudando-se uns aos outros com suas capacidades individuais. Então, daí nascia Lunda-Tchokwe, um povo maioritariamente falante de Tchokwe, a sua língua nativa.

Akwafrika é uma maior porção da terra, o conhecido planeta azul, segundo as lendas africanas contadas em todo continente. O Imperador Sonhi Kiabamba IV, era um homem sábio de poucas palavras, apreciador das respostas do silêncio e as suas vicissitudes, dava crédito as palavras conscientes, porque usava como inspiração os processos cíclicos da natureza, com a filosofia de que tudo que é feito tem suas consequências, boas ou más, afirmando que "assim como as árvores que dão frutos bons e maus, porém cada uma delas tem a sua importância na manutenção do processo clínico da natureza, também assim são as palavras que quando ditas boas ou más, podem destruir ou construir a manutenção psicológica dos seres humanos, então cabe a cada ser humano ter a capacidade de cuida-las antes de às soltar".

As cidades de Lunda-Tchokwe tinham suas especificidades e eram administradas segundo as suas possibilidades no que tange a retenção e produção do que era explorado e comercializado, desde as cidades com abundância agrícola até as cidades com afortunados solos abençoados em minérios, tudo era quantificado para a sustentabilidade da manutenção do Império, o que chamavam de dinamismo da ordem Imperial.

O IMPERADOR KIABAMBA VOnde histórias criam vida. Descubra agora