Ginevra Weasley Potter

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Entre tantas designações, existe apenas uma a qual ela se encaixa perfeitamente, Ginny Potter é a mulher da minha vida

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Entre tantas designações, existe apenas uma a qual ela se encaixa perfeitamente, Ginny Potter é a mulher da minha vida. Soube disso no exato momento em que ela disse meu nome pela primeira vez e eu sei que sou homenzinho da vida dela. Ou pelo menos era, até aquele exibido de olhos verdes chegar e tentar roubar meu posto.

Ginny era a mulher que eu sempre poderei ter a certeza que jamais irá me magoar ou me abandonar, e a única coisa que me impede de roubá-la para mim é aquele cara que a chama de amor. Ele seria um problema, se não fosse pelo fato de ser tão legal comigo e sempre me dar sapos de chocolate (nome disso era suborno) e por eu chamá-lo de pai (era apenas um detalhe). Mas eu não ligava muito para isso, já que chocolate era sempre bem vindo.

Eu sabia que minha mãe me adorava -quem não me amaria? Não precisam responder, isso ainda não vem ao caso-, entretanto, eu sempre dei um certo trabalho para ela. Quando eu disse que eu soube que Ginny era a mulher da minha vida apenas por ela dizer o meu nome, podem apostar que não foi porque ela estava dizendo com carinho. E obviamente meu instinto de ser esperto desde sempre, não agradou muito essa mulher que era um doce de pessoa.

- JAMES SIRIUS POTTER, QUANTAS VEZES EU JÁ FALEI PARA NÃO MEXER NO RELÓGIO DO SEU AVÔ?!

Eu olhei marotamente para ela, rindo abertamente. Eu tinha uns quatro ou cinco anos e eu amava mexer no relógio que marcava onde cada membro da família Weasley estava. Assim que meu pai virou esposo da minha mãe, eu, Albus, Rose e o resto dos primos que nasceram, o relógio passou a ter mais membros para apontar onde estavam. E foi naquela época que eu descobri amar perturbar a minha mãe, a cara de pimenta.

Ela virou-se para encarar meu pai, enquanto eu tentava me pendurar nos ponteiros, aproveitando que ela se distraíra. Pelo canto do olho, eu vi que meu avô não sabia se ria, ou se me deixava ali.

- Isso é culpa sua, Harry Potter - reclamou Ginny. - Por que raios você colocou o nome de James Sirius nesse garoto?

- Ah, e eu ia saber que isso influenciaria? - Mais tarde, eu soube que meu pai estava querendo rir muito naquele dia

Ginny cruzou os braços e balançou os cabelos cor de fogo, com o rosto em brasa.

- James Sirius? Isso não influenciaria? Viu quem era Sirius Black? E James Potter?

- Ginny, amor - olha o tal de "amor" de novo -, ele só tem três anos.

- Mesmo assim, a culpa é sua. - Ela jogou os cabelos e me viu pendurado nos ponteiros. - JAMES SIRIUS, DESCE DAÍ! TEM O QUE NA CUECA? EXPLOSIVIM?!

Ela veio atrás de mim e me pegou no colo, enquanto eu me debatia e ria para implicá-la. Ginny me levou para a sala, parecendo que eu era um saco de batatas. Ela sentou-se no sofá e me virou para que pudesse me ver.

Eu sorri inocentemente para ela e, ao ver meu rosto, sua expressão se suavizou. E era isso que eu amava nela. Ok, uma das coisas. Era quando ela me olhava com amor e carinho, mesmo eu tendo feito merda.

As Mulheres de James Sirius PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora