Aterrissamos num lugar estranho. Quero dizer, eu nem sabia em que lugar eu estava. Sim, sabia que era na Grécia, mas não onde na Grécia.
Não reparei em nada. A tristeza me abateu de uma maneira que nem mesmo consegui aproveitar a paisagem. Ali ainda era pôr-do-Sol, mas tudo o que se passava na minha cabeça era: porque raios Giulietta decidiu ficar com aquele crápula? Ela não queria se livrar daquela vida? Ela estava com medo de deixá-lo? Eu não conseguia entender e aquilo estava doendo mais do que deveria.
A sensação de abandono quase não me deixou perceber que todos estavam empolgados e felizes. Tudo estava bem para eles, mas eu só queria deitar e ficar pensando nos porquês. O que a vida queria de mim? O que Giulietta quis de mim? Eu não entendia.
— Hey, James — chamou Guadaluppe. Eu balancei a cabeça e foquei em seu rosto.
— Oi, Luppe. O que foi?
— Nós vamos num bar bruxo aqui perto, quer ir também? Sook pesquisou muitas coisas sobre a Grécia bruxa.
— Tá bem. Ok, vamos — respondi sem muito pensar no caso e nem mesmo notei os olhares que meus colegas trocaram entre si enquanto começava a acompanhá-los.
Já passava das oito da noite na Grécia, mas o céu ainda estava naquele crepúsculo entre o dia e a noite, então, apesar de não conseguir absorver os detalhes da paisagem, podia notar, por exemplo, que muitas das casas eram brancas; apenas algumas tinham alguma coloração em tons pastéis ou azuis.
Quando chegamos ao bar, parecia que estávamos numa casinha branca, mas com uma tenda e mesas e cadeiras do lado de fora. Como era um vilarejo bruxo, tinha bruxos com roupas peculiares e outros com roupas trouxas, como nós.
Antes de irmos, o responsável pelo intercâmbio nos deu papéis sobre onde ficava a república que ficaríamos, a faculdade bruxa e o que faríamos nesse ano. Assim que chegamos e nos acomodamos em nossas cadeiras li tudo com mais atenção, ainda que a minha cabeça voltasse para Giulietta. Esse ano tinha mais matérias em minha grade, como Princípio Básico de Ensino de Poções e Didática Bruxa. Se eu não estivesse tão mal por causa de Giulietta teria pensado: "Finalmente".
— Um suco, não é, James? — Perguntou Guadaluppe quando o garçom veio nos atender.
— Um Firewisky, por favor. O mais forte que vocês tiverem. — falei e todos na mesa me olharam. Como eu era o último o garçom saiu, assentindo.
— James, você está bem? — Luppe perguntou, demonstrando uma genuína preocupação. Eu a encarei, fornecendo o melhor dos meus sorrisos.
— Brilhante. Agora... vamos ou não comemorar essa nova etapa?
Mesmo estranhando por eu ter pedido uma bebida alcóolica o pessoal começou a conversar. Eles estavam animados por terem passados com boas notas — eu também deveria estar, já que minhas notas estavam maravilhosas —, mas eu só conseguia pensar em Giulietta e em como meu coração estava partido... de novo.
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As Mulheres de James Sirius Potter
FanfictionDesde pequeno, James Sirius tinha a companhia de várias mulheres. Conforme foi crescendo, ter apenas as mulheres da família não bastava e tornou-se o maroto da nova geração. Pela visão do próprio gato em pessoa, James Sirius vai contar como é ter ta...