Giulietta Diana Belluci (parte I)

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Descobri que o pessoal do intercâmbio fizera melhorias para a continuação da nossa jornada. Ao contrário de como fora na Bulgária, eles não foram tão desleixados com os alunos e cuidaram para que não ficássemos tão perdidos. Suspeitei que eles tivessem recebido várias reclamações anteriormente.

Então, assim que o acompanhante do intercâmbio mandou, largamos a bota e pousamos — alguns com mais graciosidade que os outros — em um vilarejo bruxo na bela Itália.

E cara, eu já tinha ouvido várias histórias sobre a Itália (interpretara uma, aliás, inclusive), e já suspeitava que aquele fosse um belo país. Mas nem mesmo as poéticas palavras de Shakespeare me prepararam para a realidade. Eu mal havia chegado, mas já estava encantado com tudo por lá, as ruas de pedra, a arquitetura dos prédios, até o ar possuía um aroma diferente.

O representante nos chamou e então reunimo-nos em um círculo próximo a ele, que logo começou a explicar como seria aquela etapa. A Itália era um país que possuía um grau alto de orgulho linguístico então dificilmente encontraríamos algum bom samaritano disposto a se comunicar conosco em inglês. Por isso o programa tinha tido o cuidado de contratar alguns tradutores que estariam à nossa disposição caso quiséssemos sair para conhecer o país.

O problema com os alojamentos também fora resolvido e uma pensão havia sido alugada para que uma república fosse imposta para parte dos estudantes, que teriam que arcar com todas as despesas, uma vez que o curso era gratuito. A parcela que não ficasse na república, teria que fazer uma inscrição em até uma semana para ser direcionada a casas de famílias que recepcionavam intercambistas.

Para finalizar ele informara que a comunidade bruxa do país era uma das que mais investia no mercado de poções, área que se desenvolvera junto a sua culinária conhecida mundialmente. Assim, deveríamos manter-nos alertas, pois possibilidades de estágio poderiam surgir a qualquer momento.

Após este discurso ele se dedicou a tirar dúvidas e nos endereçou o caminho da república, que abrigaria vinte alunos mais os dez tradutores confortavelmente.

Mal havia chegado naquele país e já estava amando tudo por ali. Fiz uma lista mental de coisas a se fazer: primeiro: Eu iria para a república, moraria por lá mesmo e já aproveitaria para escolher um bom quarto enquanto o restante conversava com nosso representante. Depois, eu me deslocaria até a faculdade sede do curso para conversar com o coordenador do intercâmbio sobre a omissão da minha identidade verdadeira. Então eu iria me permitir conhecer mais daquele lugar maravilhoso enquanto aproveitava para buscar por estágios. Ainda tinha alguma grana que pegara do cofre da família e um pouco do que Viola me dera, mas não duraria para sempre e eu já tinha ficado à toa por tempo demais.

Observando que grande maioria ainda conversava com o representante, peguei minhas malas e parti na direção aonde me fora indicado que seria minha casa por um ano.

As Mulheres de James Sirius PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora