Depois da apresentação fomos direto para casa, o dia seguinte seria recheado de malas, corujas e viagens de trem.
Ter passado um tempo com Louise, me fez ver que eu precisava ser mais... Cuidadoso. Eu gostava de fazer aula de Estudo dos Trouxas, mas ter motivação era muito melhor.
Então quando acordei de manhã naquele primeiro de setembro eu tinha um objetivo: amadurecer. Afinal, eu estrearia como capitão do time de quadribol da Grifinória.
Quem dera fosse assim tão fácil, porque foi sendo infantil que eu comecei a falar com ela: Teresa Melikov.
(...)
Quinto ano. O ano da tortura. O ano em que todos estarão ferrados. O ano em que o inferno queima sem a gente perceber. O ano dos temidos e não-esperados N.O.M's.
Eu estava sentado entre Fred e Luna, quando Dominique finalmente resolveu dar o ar da graça na nossa cabine parecendo um furacão vermelho. Nós a olhamos e ela tinha a mesma expressão de quando nos conhecemos.
- Qual a flor que você quer despedaçar agora? - perguntei, erguendo uma das sobrancelhas.
- Vou arrancar a juba de um leão, isso sim! - exclamou ela, jogando-se no banco.
- Lisa? - Fred perguntou.
- Quem mais? Ela não está em lugar algum nesse trem e eu estou frustrada! Ninguém sabe onde ela está. - respondeu Dominique, evidenciando sua frustração. Ela me olhou. - Você sabe onde ela está? Desembuche!
- Não. - Disse só então reparando que eu não via Lisa desde o acampamento.
Ela não foi ao meu aniversário tampouco na peça, o que era estranho já que ela afirmou que não perderia aquilo por nada nesse mundo.
- Não tenho a menor ideia. - Disse sincero e Dominique bufou, frustrada.
- Ela vai aparecer moranguinho. - Fred prometeu e eu gargalhei.
- Você ganhou! - Rendi-me colocando um sapo de chocolate nas mãos de Fred. - Arrumou um apelido pior que Mini.
- Eu vou trucidar os dois se não pararem com isso. Caso não tenham percebido não estou de bom humor.
Coloquei um sorriso no rosto e virei para a Luna, começando a implicar sobre o namoro fixo dela com o ex-capitão da Grifinória.
(...)
Assim que eu pus meus pés em Hogwarts, a pressão já começara a me abater. Eu nunca havia pensado nisso, nos N.O.M's. E quando eu comecei a pensar... tentei ser tão responsável como mandava o script. Pena que eu não era de seguir o que a minha mãe falava, quem dirá o script dos N.O.M's.
Ao entrar no Salão Principal, olhei para o teto encantado de Hogwarts. Era incrível o que a magia fazia com aquilo, imitar o céu lá fora. Sempre fiquei maravilhado com essa façanha.
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As Mulheres de James Sirius Potter
FanficDesde pequeno, James Sirius tinha a companhia de várias mulheres. Conforme foi crescendo, ter apenas as mulheres da família não bastava e tornou-se o maroto da nova geração. Pela visão do próprio gato em pessoa, James Sirius vai contar como é ter ta...