Desde pequeno, James Sirius tinha a companhia de várias mulheres. Conforme foi crescendo, ter apenas as mulheres da família não bastava e tornou-se o maroto da nova geração. Pela visão do próprio gato em pessoa, James Sirius vai contar como é ter ta...
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A última carta que Teresa me mandaram estava quase se desfazendo em minhas mãos pelo simples motivos de eu não tê-la parado de ler desde que a coruja me entregou.
Ela dizia que estava com saudades e que o inverno europeu deixava o inverno brasileiro no chinelo, a temperatura mínima do dia havia sido 16ºC, o que para mim era bastante quente. Dizia também que o programa de intercâmbio a atrasou em relação a sua antiga turma e ela teria o restante do ano de férias até reorganizar seus horários para o sexto ano. E mandava-me um beijo.
Suspirei, dobrando-a e a guardando no bolso. Eu parecia patético e não estava nem um pouco feliz com isso.
- Hey. - Lily chamou me empurrando com o ombro. - Fica bem. - Pediu manhosa e eu sorri, a abraçando.
- Eu tô bem maninha.
- Não tá não. - Acusou e eu suspirei. - Você é James! Vamos lá. No fundo você devia saber que não iria dar certo.
- E por que não?
- Porque vocês dois são parecidos demais. Em algum lugar no percurso um iria magoar o outro.
- Eu a amo. - Afirmei e ela sorriu.
- Eu sei disso, mas pense que foi melhor vocês terem terminados como amigos do que como... sei lá, como aconteceu com a Clarisse.
- Vocês já tiveram papos melhores aí atrás. - Minha mãe intrometeu e Lily riu, eu suspirei, decidindo que minha irmã estava certa.
Além do mais, diziam que para superar um amor você deveria arrumar outro amor. Eu não seguia esse dito a risca, mas digamos apenas que outras garotas me ajudaram facilmente a superar Ruby.
Não que eu quisesse superar Teresa, pelo contrário. Mas seria bom não passar todo o meu dia sentindo falta de alguém que eu tenho certeza que não verei tão cedo e também não passar toda a manhã na janela esperando a chegada de alguma coruja.
O carro mal estacionara e eu pulei para fora dele, atraindo a atenção de todos os meus familiares e esbanjando um largo sorriso.
- Olha, o James veio conosco. - Albus caçoou e eu respirei o ar da manhã londrina.
- É sapinho, para sua alegria eu estou de volta. - Pisquei para ele e caminhei até o porta-malas, retirando minhas malas dali e caminhando para a estação.
Avisem aos navegantes: James Sirius Potter estava de volta e em uma versão bem... melhorada.
(...)
- Se você precisar conversar com alguém, você pode escrever para a mamãe ok? - Minha cara de pimenta dizia, prendendo-me em um abraço. - E qualquer coisa, qualquer coisinha mesmo...
- Eu sei mãe. - Resmunguei tentando me livrar de seus braços. - Você não tem que se despedir de Alvo? - Perguntei e ela beijou minha testa, finalmente me libertando e atacando meu irmão.