Não tinha o quê dar certo.
Eu precisava terminar aquela maldita poção. Lembram? Aquela que eu estava desenvolvendo pra ficar mais resistente à viagens mágicas e poupar os enjoos? Pois é.
Foi meu único pensamento ao sair da lareira d'A toca para a sala. Os cheiros de comida se misturavam, as vozes das pessoas vinham de dentro e fora da casa, alguma louça quebrou não muito longe dali.
— Pelas barbas de Merlin! — Teddy segurava o ar, em suas mãos anteriormente deveria estar o prato que, agora, encontrava-se espatifado no chão. — Você está vivo. — Seus olhos estavam vidrados em mim, eu sorri.
— Mon amour, o que foi que... — Victoire entrou na cozinha, congelando após apenas quatro passos, mais um par de olhos em minha direção. — Não pode ser...
— Olá família. — Saudei, dando um leve tchauzinho no ar e sorrindo. — Estou de volta. — Declarei.
— Não pode ser. — Victoire repetiu, agora seus olhos me escaneavam dos pés à cabeça e o caminho de volta. — Não pode ser. — Disse mais uma vez, aproximando-se. Quando os braços de Victoire se ergueram meu primeiro instinto foi recuar, mas minha prima me alcançou, apertando minhas bochechas, nariz, ombros.
— Eu sou real, Vic. — Garanti, os olhos dela se fixaram nos meus e então Victoire desatou a chorar.
— Eu pensei que você estivesse morto! — Disse, puxando-me para um apertado abraço, como aqueles que ela me dava quando eu era uma criança. — Oh, James! Eu lhe disse, eu tinha te avisado! Fiquei tão preocupada, por onde você esteve? Eu quero tanto lhe dar uma surra. — Eu não a teria impedido, mas Victoire limitou-se a me dar uma surra de amor e carinho, deixando-me sem ar em seu abraço apertado.
— Eu sinto muito. — Limitei-me a dizer aquilo, não achava que outra coisa fosse relevante.
— Eu estou tão feliz que está aqui! — Ela me afastou por um momento, analisando-me. — Você está tão diferente! Tão maduro! Oh, James! — E puxou-me de volta para seu aperto. Teddy conversava com meu pai, ambos pareciam compartilhar um segredo. Será que Teddy estava envolvido na história das babás?
— Eu realmente vou precisar desse carinho, amor e proteção quando o restante da nossa família me ver. — Disse e Vic riu.
— Ah James, sua morte vai virar realidade. — Garantiu, soltando-me por um momento e desferindo um tapa contra minha cabeça. — E eu falo apenas por Fred e Dominique. Estou tão feliz que você voltou pro seu enterro. — Fungou, me apertando contra seu abraço novamente.
— James, vou preparar sua avó pra... isso... — Mamãe avisou e eu concordei, ou ao menos tentei fazer isso enquanto sentia que Victoire estava tentando me matar sufocado.
— Se você quiser trocar o termo babá por guarda-costas eu estou bem atrás de você. — A voz de Dimitri fez eu conseguir me livrar da minha prima e olhá-lo em choque, o que ele tava fazendo ali + quê? Quando? Onde? Como? — Sua mãe me mandou uma coruja hoje de manhã avisando que meus serviços poderiam ser necessários hoje.
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As Mulheres de James Sirius Potter
FanfictionDesde pequeno, James Sirius tinha a companhia de várias mulheres. Conforme foi crescendo, ter apenas as mulheres da família não bastava e tornou-se o maroto da nova geração. Pela visão do próprio gato em pessoa, James Sirius vai contar como é ter ta...