Lily Luna Potter e a Volta Para Casa

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Anteriormente em: As Mulheres de James Sirius Potter

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Anteriormente em: As Mulheres de James Sirius Potter

Após a morte prematura de sua namorada Saphira Malfoy, James, em luto, foge de casa afim de esquecer seus problemas. Após uma breve passada pela Austrália, o garoto resolve alguns problemas desenvolvidos ao longo do caminho na Escócia onde decide fazer um intercâmbio mágico para se especializar na arte de poções e do ensino. Após passar por algumas mulheres, durante sua estadia na Espanha James envolve-se com uma trouxa que, futuramente e sem aviso prévio ele descobre ser simpatizante da arte bdsm. Assustado, ele decide escapar do apartamento da garota e fugir pelas ruas exatamente como veio ao mundo. Ao tentar comprar uma roupa em uma loja, sem realmente ter dinheiro para isso, acaba preso por tentativa de furto e Harry Potter é o responsável por tirá-lo de lá, revelando então que ao longo de todos aqueles anos de fuga sempre tivera alguém da confiança de Harry vigiando James, inclusive o seu atual melhor amigo Dimitri.

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A viagem de volta demorou mais do que meu pai gostaria graças a Marie. Eu me neguei a desaparatar com a bichana, uma vez que estava tentando reconquistá-la eu não iria a submeter àquele processo de tortura. Mas ainda assim meu pai parecia dedicado a torturar minha gata. Ele arrumou uma gaiola para ela (como se ela fosse um animal!) e preparou uma chave de portal para Londres. Minha pequena adorável rasgou seu lindo laço rosa no caminho e chegou com uma cara de aviso que me fez pensar muitas vezes antes de chegar perto. Eu cheguei mesmo assim e foi desse jeito que eu consegui curativos na mão.

— Vamos o restante do caminho de vassoura. — Meu pai avisou e então lançou uma vassoura velha em minha direção. — Eu levo sua bagagem e você fica com a gata, já tenho cicatrizes o suficiente.

Quando fomos ao apartamento buscar minhas coisas Dulce não estava lá, mas a probabilidade de chegada dela me fizera pegar o maior número de coisas em menor tempo possível e sair de lá o quanto antes. Juan ficou, eu não queria papo com ele, agora que o contrato dele tinha expirado não existiam motivos para sermos amigos.

Pendurei a gaiola de Marie na ponta da vassoura, a prendendo ali com magia (do meu pai, ele ainda não tinha devolvido minha varinha). Eu sei, eu tinha vinte e dois anos — quase vinte e três — e era tratado como se tivesse dois. Também fiquei revoltado.

Ao comando de Harry partimos para a noite gelada de Londres, o vento bateu em meu rosto e um sorriso involuntário surgiu em meus lábios. Havia tanto tempo que eu não voava, que eu não sentia aquela sensação, que tinha me esquecido da maravilha que era. Marie miou alto em protesto, eu teria que sofrer para reconquistá-la, mas, naquele momento, eu me preocupei apenas em guiar a vassoura contra o vento, aproveitando ao máximo o momento que me lembrava de uma época em que tudo era mais fácil.

Ainda era a mesma casa em que eu havia crescido. A mesma varanda, os mesmos arbustos, a mesma porta imensa de madeira. Ao mesmo tempo em que eu me sentia traído, eu percebi que estava morrendo de saudades daquele lugar. Estava escuro e não havia nenhuma luz vinda de dentro de casa. Mas havia alguém do lado de fora. Alguém grande. E eu não estava afim de falar com ele.

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