3. Ô Deus, estou bem chefe!

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Você estava em seu dormitório, olhando sua máscara branca de corvo, com linhas douradas e pretas que dava um aspecto único, sorriu, colocando seu jaleco e sua mascara adornada e saiu, pegando suas pastas de pesquisa pessoais e as que Chisaki pediu.

Se dirigiu ao laboratório e o olhou por inteiro, sorrindo com aquela organização e aquele lugar minimalista de um laboratório. Sua animação podia ser sentida pelo lugar, enquanto alguns membros passavam eles olhavam de relance você organizar o laboratório.

- Am... (S/N)? - uma voz grossa veio da porta, fazendo você assustar e se virar vendo Rappa com os punhos perto do tronco, meio encolhido e agitado - Pode dar uma mãozinha?

- Ah, claro, venha entre. - Você deu dois tapinhas na maca, animada o que deixou Rappa sem jeito, já sentando e tirando as luvas - E que ajuda prec- ... o deus Rappa.

Você olhou as mãos dele, seus metacarpos estavam vermelhos e sutilmente inchados, com raladas, mas nada quebrado já que ele conseguia mexer tranquilamente os dedos, mas estavam bem vermelhos e com sangue. Você nem questionou, apenas deu risada colocando luvas enquanto se virava para pegar ataduras para o ferimento. Se virou segurando as mãos de Rappa mas quando começou a fazer os curativos, um sinal chegou no celular de ambos, uma missão de emergência mas só Rappa foi solicitado.

- Ok, sem tempo - Você arrancou a luva e tocou na mão de Rappa, transferindo o ferimento para si mesma assim que suas veias ficaram em um branco suavemente brilhante, era assim a sua estética - Vai, corre.

- Mas voc-

- Vai logo!

Você disse sorrindo animada, os ferimentos de Rappa simplesmente sumiram como se ele não tivesse feito nada. Ele saiu correndo do laboratório enquanto você esperou ele sair para fechar a porta e olhar as próprias mãos, machucadas e vermelhas com uma dor suportável porém chata. Você suspirou e se dirigiu até a geladeira do lugar, tirando uma bolsa de gelo de lá e colocando sobre os metacarpos.

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- (S/N) não vem? - Rappa perguntou entrando em um dos carros forte - Ela recebeu um aviso também né?

- Como sabe que ela recebeu um aviso? - Overhaul perguntou olhando Rappa de canto, o gigante arrepiou por inteiro.

- A-Ah chefe, eu estava no laboratório dela quando me chamou.

- O que fez dessa vez?

- Perdi o controle no treino, machuquei as mãos - Moveu os dedos fechando em punhos - Mas ela usou a individualidade dela em mim, tô inteirão pra missão chefe!

- Ela usou? - Overhaul agora ergueu o olhar para Rappa, um pouco irritado, o que fez Rappa desviar o olhar um pouco amedrontado - Ela usou a individualidade dela Rappa?!

- Usou! Mas foi escolha dela! - Disse rápido, o que tirou de Mimic uma risada alta - Eu fui lá pra ela fazer uns curativos em mim, só isso. Ela que do nada me curou!

- ..... certo. - Overhaul desviou o olhar, agora para a janela - Quando voltarmos eu vou atrás dela.

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O tempo passou, você finalizou três pesquisas, uma de Overhaul e duas suas, pelo menos as que você tinha já acabaram, as horas passaram e você já estava exausta, adorava pesquisas sobre individualidades mas uma que Overhaul pediu chamou sua atenção, o título que estava lá era "O poder da criação, da destruição e da cura", na sua cabeça aquilo foi designado a você por causa da sua individualidade, você pode machucar alguém e curar só no toque, poderia ser a individualidade de seu chefe, mas... para ele curar, ele tem que destruir... certo?

No toque de um Anjo | Overhaul ImagineOnde histórias criam vida. Descubra agora