27. Baile da Aurora | P. 2 | Fim ato I

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"Hoje é o dia..."


Você se arrumou com Haruki, ela, de vestido prateado brilhante, largo ao corpo com uma fenda na perna direita, marcava um pouco da barriga, estava linda. Por sua falta de jeito ao se maquiar, a Watanabe acabou te maquiando com toda a delicadeza dela e fez uma maquiagem completa, se aproximou estendendo seu vestido na cama e sorriu.

- Que lindo. Bem, ele, o salto e podemos descer finalmente. - Ela disse começando a passar o batom em seus lábios com um pincel fino. - Eeeeeee... pronto, vamos. Está bem (S/N), por favor não vá desmaiar de novo.

- Não não, eu não vou... estou bem Haruki. - Você riu, estava apenas lerda, se levantou pegando o vestido e o colocando com a ajuda da Watanabe. - Uff, adorei esse vestido, olha isso! - Você girou na frente do espelho, o vestido vermelho brilhando com as luzes do quarto.

- Ficou perfeito em você, (S/N)! - Haruki se aproximou sorrindo, arrumou sua saia e seu cabelo, logo terminando seus ajustes. - Bem... podemos??? Temos uma festa para ir!

- Vamos! Mas... sinceramente, por que a festa Haruki? A Yakusa faz festas por fazer ou...?

- Ah, é comemorar o acordo entre as famílias. - Haruki respondeu rápido, arrumando o vestido em seu próprio corpo e pegou a bolsa de mão, terminou uns toques em seu cabelo e te acompanhou até o elevador, sorridente como sempre, segurava seu braço. - Ele vai se apaixonar mais, esta linda!

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E o bendito, sentado sobre uma das mesas, seu terno e gravata arrumados assim como seu cabelo e sapatos sociais, estava um brinco, muito bem vestido. A perna direita de Kai tremia rápido enquanto encarava as mãos, sobre as luvas pensava em alguma coisa, provavelmente sobre você ou sobre esta noite, que em sua cabeça seria única.

- Kai! Vamos meu filho, qual dos espumantes? - o senhor chacoalhou o rapaz, em sua frente estava dois vinhos, no caso, de um dis garçons do estabelecimento. - Ela gosta de qual?

- A-Ah... - Acoedou de sua realidade e sorriu com os olhos, arrumou o blazer do terno e colocou as mãos nos bolsos. - Ela não é de beber isso, mas se ela tivesse que escolher, seria vinho rosê.

O senhor escolheu e então o garçom se retirou com o champanhe escolhido, Watanabe com as mãos na costas do filho o levou até a mesa deles, conversando, já que ele era bem faladeiro. Os convidados já chegavam no salão, a maioria pelo menos chegavam juntos, e por estarem no mesmo hotel era tudo mais rápido, tinha cerca de 100 pessoas ali, talvez mais se contasse os que não desceram ainda. Chisaki arrumou um pouco os talheres na mesa, seu TOC e misofobia atacava mais com seu nervosismo e ansiedade, causando suas urticárias de atacarem perto de seu rosto e mãos, que graças ao senhor, e obviamente de Kai, usava máscara e luvas para esconde-las, mesmo sem notar que apareceram.

- Kai, respire, você esta nervoso de mais. - O chefe sentou o filho em uma das cadeiras, o segurando nos ombros e fazendo uma leve massagem, se abaixou e sussurrou perto de seu ouvido. - Se ficar nervoso, vai deixa-la nervosa, tente conter sua ansiedade por ela...

Deu uns tapinhas no ombro de Kai e se afastou, indo cumprimentar seu genro. Chisaki o olhou e respirou fundo, estava certo, ele te conhecia e sabia que se ficasse nervoso você ficaria também, não mão de bom modo, mas de preocupação. Riu guardando algo no bolso e foi ate a varanda, uma varanda enorme onde se apoiou, pensativo em seu futuro.

Ele não sabe quanto tempo ficou na varanda, no silêncio da noite, mas quando seu Telefone vibrou, ele despertou de seu sonho acordado e ficou em pé, atendendo quem quer que seja do outro lado da linha.

No toque de um Anjo | Overhaul ImagineOnde histórias criam vida. Descubra agora