Capitulo 04

1.6K 125 5
                                    

💠▫️Emilly Ferreira▫️💠

Quando desembarcamos em Brasília, não tínhamos muito opção de lugares, já que a garagem foi demolida, então eu sugeri que fossemos para meu velho esconderijo, minha casa abandonada no mato, não era muito longe, e era ótimo para a ocasião, mesmo a gente não estando fugindo da polícia ainda, dava para organizar planos, treinar tiro, e também era aqui que estava escondido os três esportivos que a polícia entregou pra Ludmilla, Yris e Patrícia, mesmo eu tendo certeza que a primeira coisa que Patrícia vai fazer quando chegar aqui é procurar alguma carga de caminhão e roubar carros.

Na casa já se encontrava eu, Christian, Brunna, Ludmilla, Rômulo e Renato, Renato já estava com um computador na mão tentando rastrear alguma coisa, Rômulo tinha ficado responsável de ficar pegando quem fosse chegando no aeroporto, eu tava jogada no sofá abraçada com Christian, e Brunna e Ludmilla conversavam alguma coisa entre elas.

— Esse lugar me causa arrepios. – Christian falou e eu dei um beijo delicado no rosto dele.

— Eu morei algum tempo aqui sozinha, mas é tranquilo. – Falei e Christian fez uma careta.

— Credo Emilly, você é louca. – Christian falou e eu ri.

— Quer conhecer a casa? Deixe eu te apresentar meu quarto. – Falei com segundas intenções e Christian me deu um tapa no braço.

— Emilly! – Ele me repreendeu e ganhou a atenção de Ludmilla que riu olhando pra gente, mas logo voltou a conversar com Brunna.

Horas depois, Mário e Ethel apareceu, Christian passou uma vida abraçada com Ethel, eles sempre foram grudados, e fazia meses que os dois não se viam. Conforme o dia foi passando, mais pessoas foram chegando, Yris e Evellyn chegaram quase no fim do dia, e logo em seguida a minha rainha, Patrícia ao lado de Larissa.

— Espero que Brunna Gonçalves já tenha montado o plano, porque eu quero resolver isso ainda hoje e voltar para minhas férias. – Patrícia falou assim que entrou pela porta.

— Qual é Cristina? A rainha não pode sair na frente dos peões em um jogo de xadrez. – Brunna falou e todos rimos.

— Você tá mais para bobo da corte

— Credo lugar tóxico, só tem sapatão e viado. – Yris falou e Ethel se acusou.

— Da licença que eu tô fora disso. – Ethel falou e Mário mordeu o lábio, nojentos.

- A gente também. - Digo olhando para Christian e ele sorrir.

Depois que todo mundo matou a saudade, fomos na cidade comer em algum restaurante, todo mundo estava faminto, e como já dizia um velho sábio, barriga vazia não tem alegria.

Quando estávamos satisfeitos que voltamos para a velha casa, todo mundo estava cansado, já era quase meia noite, então resolvemos que era melhor a gente dormir e amanhã começar a procurar por Kevin, o único problema é que ninguém fazia ideia por onde começar.

...

O dia amanheceu agitado depois que Rômulo foi comprar nosso café da manhã, que todos estávamos devidamente alimentados, se sentamos todos juntos e começamos a discutir por onde começar.

— Eu acho que isso tem a ver com Maycon do FBI. – Yris foi a primeira a se posicionar.

— Eu não acho. – Brunna falou e Ludmilla revirou os olhos.

— Ele tem sim motivos Brunna, e deve sim estar na nossa lista. – Ludmilla falou e Brunna respirou fundo.

— Ludmilla, se Maycon quisesse vingar algo, ele não iria pegar o Kevin, ele iria pegar eu ou você. – Brunna falou e Ludmilla pareceu reconsiderar.

— Quais nomes Gonçalves? Eu sei que você tem alguém aí na sua cabeça pra gente começar. – Larissa falou e Brunna pegou um caderninho.

— Eu começaria investigado quem tem motivos claros para isso, tenho dois nomes que seria o suficiente para um início, Zack de Jesus, Richard Camacho. – Ela falou e eu abri minha boca em surpresa, os dois nunca nem passaram pela minha cabeça.

— Nós matamos os amigos dele, e Kevin foi o responsável por boa parte disso. – Rômulo falou e coçou a cabeça, parecia nervoso.

— Você esqueceu de uma coisa, eles tão presos Brunna. – Dessa vez foi Mário quem se pronunciou.

— Mário eu, você, Larissa e principalmente Patrícia Cristina sabe como aquela prisão tem uma falha, e que meios de comunicação entram fáceis ali dentro.

— Okay, e o que você pretende fazer Gonçalves? – Patrícia falou aguardando ordens.

— A gente vai entrar na prisão. – Ela falou jogando o caderninho em cima da mesa, percebi a quantidade de anotações que tinham nela.

— Okay, como faremos isso? – Patrícia falou novamente.

— Não faremos, eu farei, afinal eu ainda trabalho lá. – Disse Mário.

— Você vai ser importante Mário, mas eu quero Zack e Richard na minha mão. – Brunna falou novamente, e eu sorri, essa mulher é um pequeno diabo, eu so queria saber o grande espetáculo que ela tinha armado.

— Como faremos isso Gonçalves? Você já tem um plano, você parece confiante demais. – Patrícia falou e Brunna soltou um riso nasal.

— Vamos entrar por um túnel, pelo seu túnel. – Brunna falou apontando pra Patrícia que apenas riu e balançou a cabeça em negativo.

— Um túnel Gonçalves? Túnel esse que a polícia conhece? Você tá brincando não é?

— Túnel que eu conheço Patrícia, quando vocês fugiram eu não registrei essa fuga, então esse túnel nunca foi desativado, e dessa vez, você vão estar comigo, e não contra mim. – Ela falou e piscou um olho pra Patrícia que estava com a boca aberta com as palavras da delegada.

— Uau! – Foi tudo que Ludmilla falou encarando abobalhada a namorada.

— Espera, aquele túnel é horrível, eu lembro que quase morri com o odor daquele lugar. – Yris falou com uma careta.

— Vamos comprar máscaras, mas é nossa melhor opção, Emilly você tem armas por aqui? – Brunna falou e e eu sorri, era minha hora.

— Me sigam! – Me levantei e segui para meu velho e conhecido porão, abri uma portinha que passava despercebido por todos, e desci uma escada, logo chegando na minha pequena mina.

— Me sigam! – Me levantei e segui para meu velho e conhecido porão, abri uma portinha que passava despercebido por todos, e desci uma escada, logo chegando na minha pequena mina

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Podem pegar o que quiser. – Falei e vi Brunna com a boca aberta olhando minha pequena coleção.

— Meu Deus...

— EMILLY EU TE AMO ENTENDA. – Patrícia deu um beijo molhado na minha bochecha e saiu quase correndo olhando tudo que tinha no lugar.

Quem quer que tiver sequestrado o Kevin que se prepare, porque nós estamos agora unidos, e cada vez mais fortes.

A delegada (G!P) ✔🚔 2°Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora