Capítulo 29

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⭐▫️Patrícia Cristina ▫️⭐

Eu nunca tinha visto Larissa tão chateada, não teve conversa com ela, me trancou fora do quarto e me mandou pensar no que eu tinha feito, o resultado? Dormi no sofá e agora tô com a coluna fodida. Ouvi passos na escada, assim que olhei percebi que era Ludmilla.

— Ei Cristina, acordada tão cedo?

— Pois é cara, dias de luta dias de glória.

— Tá tudo bem entre você e Larissa? – Ela foi até a cozinha e voltou com duas cerveja, devia ser o que? 8 horas da manhã?

— Dormi no sofá. Qual sua conclusão?

Ludmilla abriu a cerveja com o dente e levantou em forma de brinde pra mim.

— Sinto muito. Passei a noite transando com Brunna.

— Vai se foder Ludmilla.

Abri minha cerveja com o anel e virei, quando tempo eu não bebia tão cedo? Ludmilla se sentou no outro sofá e colocou os pés em cima de uma mesinha de vidro que tinha.

— Como tá sua perna?

— Doendo pra caralho, mas meu coração tá doendo mais.

Ludmilla ia levando a cerveja pra boca, parou no meio do caminho e soltou uma risada fazendo deboche. 

— Eu nunca pensei que você diria uma frase tipo essa na sua vida Cristina.

— Cala a boca Oliveira. Você tem uma imagem muito errada minha, eu sou uma mulher muito romântica.

Ludmilla fez uma careta e voltou a rir novamente.

— O romantismo do jovem no século XXI é interessante.

— Cala a boca. Você sabe que eu amo aquela mulher.

— Pula a janela de novo e invade o quarto, transa com ela que tá tudo certo.

Eu pensei sobre o que Ludmilla falou, por mais que eu saiba que ela falou apenas com deboche.

— LUDMILLA! Preciso da sua ajuda.

— A não Patrícia, eu não vou participar de seja lá o que você tá pensando. Eu tô super de bem com Brunna e não quero estragar isso agora. Você e eu juntas = confusão.

— Larga de ser manicaca Ludmilla. Eu preciso reconquistar Larissa. Vamos lá fora.

Ludmilla revirou os olhos, virou o resto da cerveja e me seguiu.

Fui até o carro e estacionei bem a em baixo da janela do quarto, eu só precisava conseguir subir no telhado.

— O que você quer fazer Cristina?

— Subir no telhado e invadir o quarto. E você vai me ajudar.

— O que? Você tá brincando não é? Patrícia, Larissa vai te derrubar com um tiro de 38 quando ela te ver em cima do telhado.

— Vai nada. Vamos logo Ludmilla.

Subi em cima do capô do carro e passei pro teto do veículo, Ludmilla fez a mesma coisa. 

— E agora? – Ludmilla olhou pra cima e percebeu que tava faltando algumas telhas. — Patrícia tu pulou do telhado no chão sua abestalhada? Você não tem medo de morrer não?

— Não. Vamos Ludmilla, junte suas duas mãos, eu subo e você me empurra.

Ludmilla fez o que eu falei, eu segurei no ombro dela e coloquei meu pé sobre suas mãos, Ludmilla começou a rir, a gente não tinha conseguido nada com isso.

A delegada (G!P) ✔🚔 2°Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora