🔹🔷Ludmilla Oliveira 🔷🔹
Sai de perto de Brunna cuspindo fogo, eu amava Brunna, mas odiava que sempre que a gente discutia ela jogava na minha cara que deixou a vida tranquila dela por minha causa, era doloroso ouvir isso. Quando cheguei na sala encontrei Patrícia andando de um lado pro outro, Ethel limpando o rosto machucado de Rômulo, e alguns dos outros sentados ao redor.
— Ludmilla cadê Brunna? – Patrícia perguntou quando me viu.
— Tá chateada no quarto, por sua culpa a gente brigou. – Acusei Patrícia e ela levantou uma sobrancelha para mim.
— Sem mimimi Ludmilla, vá chamar ela, vamos entrar na prisão agora. – Patrícia falou e eu gelei, Brunna brava não iria querer participar do plano, sem ela era muita loucura.
— Eu não vou subir atrás dela Patrícia, vai você. – Falei e me sentei no sofá.
— Okay, então vamos sem ela, todos nós sabemos o que fazer. Mário já foi pra delegacia, vai jogar as roupas de preso no túnel. – Ela pegou a chave do carro e seguiu em direção da saída da casa.
— Patrícia não vamos conseguir sem Brunna!
— A única que ia passar todo o tempo com Brunna era você, não se garante em fazer sua parte? – Patrícia falou e eu engoli em seco.
— Consigo, vamos! – Olhei na direção das escadas e suspirei, ela vai ficar mais brava ainda comigo.
Pegamos os carros e saímos em direção a cidade, todos pegamos uma rota diferente, mas que daria no mesmo lugar, junto comigo estava Patrícia, Rômulo e Larissa, Emilly e Renato foram por outro lado, elas não iriam entrar, Evellyn, Christian e Yris em outro carro, e no última estava Rômulo e Ethel.
Como Brunna organizou, eu iria para a ala das presas para distrair a polícia com uma rebelião, iria com ela, mas terei que fazer isso sozinha, Emilly e Christian vão ficar posicionados escondidos com armas caso a polícia queira aparecer, Larissa e Renato iriam para o sistema de segurança, Rômulo, Patrícia, Yris e Ethel iriam pegar Zack e Richard. Estacionamos o carro pelas redondezas, logo Evellyn apareceu, pegou a chave do carro e esperou para fechar o boeiro quando a gente entrasse.
Olhamos para os lados e não tinha absolutamente ninguém, abrimos a tampa, colocamos as máscaras e pulamos dentro, logo Evellyn puxou a tampa deixando tudo escuro. Ligamos lanternas e seguimos pelo túnel, meu coração está disparado, eu não podia mentir, eu estava com muito medo de tudo dar errado.
— Mesmo com as máscaras o odor aqui em baixo é horrível. – Patrícia falou com a voz abafada pela máscara.
— Como vocês conseguiram fazer esse trajeto sem máscaras? Isso é horrível. – Ouvi a voz de Larissa.
— Acho que não deveríamos ter vindo sem a Brunna. – Renato se posicionou pela primeira vez.
— Renato é só fazer o que ela mandou, vai dá certo. – Patrícia o encorajou.
— Patrícia como eu começo uma rebelião? – Falei um pouco desesperada porque eu não tinha a mínima ideia.
— Ia me esquecendo, pegue isso. – Patrícia falou e me entregou um saquinho com maconha dentro. — Você só precisa comprar alguma presa, elas vão estar no refeitório na hora que a gente entrar, procure uma que tenha cara de maconheira, ofereça a ela em troca dela começar uma rebelião. – Patrícia falou e eu engoli em seco, parece que eu ia me meter com gente pesada nisso.
— Se der errado?
— Não vai Ludmilla, mesmo que a pessoa que você ofereça não fume, ela vai querer a erva pra vender. – Larissa falou e eu respirei fundo. Eu não imaginava que eu era tão mole assim.
Chegamos na parte do túnel que teríamos que ir se arrastando, foi um de cada vez, graças a Deus não demoramos a chegar, na entrada do túnel já estava todos os outros, devidamente vestidos com as ridículas roupas verdes que eu tanto odeio.
Tiramos nossas roupas e vestimos as de presidiários, os primeiros a sair do túnel foi eu, Larissa e Renato. Eu tentava não fazer contato visual com nenhum policial, Renato estava segurando no meu braço, e Larissa no outro, como se estivessem me levando de volta a ala das prisioneiras.
— Ei espere aí, agente Carvalho, o que faz aqui? – Um dos guardas nós parou e eu gelei, droga iríamos ser descoberta logo de primeira.
— Olá policial Edward, senti sua falta. – Larissa falou e o homem sorriu, ele deveria ter uns 35 anos.
— O que apronta?
— Preciso conversar com dois presos, foi a única forma que consegui. – Larissa mentiu.
— Não demore, as coisas aqui estão mais severas, eles não vão demorar a perceber que a prisão foi invadida. – Ele falou e Larissa o abraçou rapidamente.
— Obrigada! – Ela se despediu e seguimos, encontramos poucos guardas no caminho que fizemos, logo estávamos em frente a uma porta conhecida por mim. Larissa e Renato me deixaram lá, e seguiram para a missão deles.
As presas ainda não estavam no refeitório, eu me escondi em um pequeno quartinho escuro sem portas, e fiquei esperando elas passarem. Quando ouvi vozes, respirei fundo, as presas passaram sem me ver, quando a última abriu a porta do refeitório, eu a acompanhei e entrei em seguida, peguei a fila como todas elas para pegar minha comida.
Já com a bandeja em mãos, olhei para todos os lados, vi uma mulher mal encarada sozinha, ela parecia temida pelas outras, acho que acabei de encontrar minha companheira.
— Posso me sentar com você? – Falei e ela me fuzilou com um olhar.
— Não sua vadia, vaza daqui. – Ela respondeu, mas eu me fiz de desentendida, joguei minha bandeja em cima da mesa e me sentei de frente pra ela.
— Quero fazer negócios com você. – Falei e ela me olhou com os olhos franzido.
— Te dou minuto, apenas porque você é bonita. – Ela falou e eu limpei minha garganta.
— Quero que comece uma rebelião aqui no refeitório. – Falei e ela gargalhou alto, chamando atenção de outras presas.
— Você acha que eu sou o que gata? Isso pode aumentar em 2 anos minha pena, e eu posso ir parar na solitária. – Ela falou baixo apenas para eu ouvir.
— Eu posso te pagar bem.
— Não quero dinheiro. – Ela falou me encarando, merda, se ela não fumar eu fui exatamente na pessoa errada.
— Não vou te dar dinheiro, tenho algo melhor. – Tirei o pacotinho do meu bolso e com a mão fechada levei até ela, sem da a mais ninguém a visão do que era.
Assim que ela olhou do que se tratava sorriu.
— Gostei Morena, foi bom fazer negócios com você. – Ela se levantou, caminhou até uma mesa e deu um soco na cara de uma mulher.
A mulher avançou em cima dela, eu peguei minha bandeja de comida e joguei em uma mulher que tava em pé na minha frente. Várias presas começaram a brigar, comidas voavam para todos os lados, ouvi o alarme do refeitório e me apressei em sair daquele lugar.
E agora? O que eu faço?
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A delegada (G!P) ✔🚔 2°Temporada
Fanfic🚔SEGUNDA TEMPORADA 🚔 Eles ainda estão de férias? parece que o grupo vai ter que se juntar novamente, afinal outros problemas apareceram. ✨((Intersexual))✨ ☑ 🌼[[Adaptação]]🌼 ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs:🌵Harmo_uniter🌵