🔹🔷Ludmilla Oliveira 🔷🔹
Quase todos tinham ido dormir, eu tinha ficado sozinha do lado de fora vendo as estrelas, costumava fazer isso com Kevin quando estávamos na ilha, ele sempre foi um grande amigo pra mim, sinto falta de suas brincadeiras. Lembro que eu e Brunna tinhamos brigado um dia, eu saí com raiva e fiquei vendo as estrelas com Kevin, ele me fez dormir com ele na grama, acordei com o idiota gritando, falando que uma cobra tinha passado nos pés dele, quando olhei para o lado, Rômulo tava caído no chão rindo do desespero do garoto. Eles sempre foram a melhor dupla, devem ter uma biblioteca de histórias impagáveis.
Resolvi me levantar e entrar. Na sala vi Mário e Renato jogando xadrez, Ethel tava largada no sofá dormindo, duas redes armadas, onde estava Zack e Richard. Segui em direção ao quarto que dividia com Brunna, abri a porta e vi que ela estava dormindo, caminhei até a cama e deixei um beijo em seus cabelos, apenas a luz da lua iluminava o quarto pela janela de vidro.
— Por que você tem que ser tão estressada minha loira raivosa? – Tirei delicadamente uma mecha do cabelo dela que estava sobre seu rosto.
— Você quem me estressa Ludmilla... E pare de me chamar de Raivosa– Ela falou sem abrir os olhos, depois de um longo silêncio.
— E de Pocoyo?
— Ludmilla! – Ela abriu os dois olhos e eu soltei um riso nasal.
Ficamos em silêncio, apenas uma olhando pra outra, até que eu resolvi quebrar aquele momento.
— Obrigada por não ter me deixado lá sozinha.
— Sempre juntas não é? Gostaria que você aprendesse isso.
— Brunna, eu tô com medo. – Me sentei no chão do lado da velha cama que ela estava, coloquei minha cabeça entre meus joelhos e chorei, tudo tinha apenas acabado de começar, mas eu apenas queria sair daquela confusão.
— Eu também, eu não sei como vai ser amanhã Ludmilla, estamos se metendo com algo que não temos nem ideia da proporção. Amanhã o FBI inteiro estará atrás da gente, nem ao menos pista de Kevin nós temos.
— Queria nossa vida no México de volta, queria me casar com você, lembra que ainda estamos noivas? Queria ter filhos. – Respirei fundo, Brunna permaneceu em silêncio. — Você falou que deixou sua vida por mim, não foi essa a vida que eu planejei pra nós duas, eu saí dela por você, foi a vida quem nos trouxe de volta, em poucos dias eu me vi morta duas vezes, e nessas duas vezes a única pessoa que vinha na minha cabeça era você. Você é o sentido da minha vida Brunna.
Tirei minha cabeça que estava entre minhas pernas e a olhei, Brunna segurou minha mão e deu um beijo delicado.
— Vamos sair dessa, e conseguir nossa vida de volta.
— Você acredita nisso? Mesmo que a gente consiga achar Kevin, como vamos sair da confusão com a polícia?
— Um problema de cada vez. – Ela falou e suspirou. — Vem aqui, deita comigo.
Me levantei do chão e tirei minha camisa, me deitei de barriga pra cima paralisada, senti Brunna se aproximar, logo senti os beijos dela no meu pescoço.
— Faz quanto tempo que você não toma banho? – Ela falou e eu soltei um riso nasal.
— Não sei amor, tem tanta coisa acontecendo que eu nem ao menos cogitei a possibilidade.
— Vamos tomar banho em um lago que tem aqui atrás da casa?
— Brunna? Eu tava esperando no mínimo que você me chamasse pra tomar banho no banheiro e me fizesse um oral, e não tomar banho em um lago gelado as 4 horas da manhã.
— Tá todo mundo dormindo, vamos Ludmilla!
— Eu vou pegar um resfriado, e deve ter cobras ou jacaré Brunna, estamos no meio do nada.
— Não tem, eu perguntei a Emilly quando eu vi o lago.
— Okay, mas eu quero o oral.
— Peça a Patrícia, não virou cadelinha dela?
Ela saiu desfilando e eu ri alto, mas não pude deixar de lembrar do ménage com Patrícia e Yris, quando estávamos presas, velhos bons e louco tempos. Me levantei, peguei minha camisa no chão e sai atrás dela, todo mundo estava dormindo, a casa estava silenciosa.
Encontrei Brunna do lado de fora e a abracei, segurei na mão dela e fomos em direção ao rio, no caminho eu escutei um barulho no mato e parei, segurei forte a mão de Brunna.
— O que foi? – Brunna falou baixo.
— Silêncio amor... – Engoli em seco e tentei ouvir se era algum animal.
" Aaah Mário bem aí"
— O meu Deus... – Brunna falou baixo e eu gelei, puta merda, era a voz de Renato.
Segurei na mão de Brunna e a levei para a frente da casa novamente.
— Ludmilla era o Mário e o Renato!
— Ethel vai pirar se descobrir, minha nossa... Vamos pro lago pelo outro lado, agora eu realmente preciso de um banho de água gelada.
Brunna ficou em silêncio, mas eu imaginava a bronca que ela tava preparando pra jogar no irmão na primeira oportunidade que tivesse. Chegamos no lago, a luz da lua era a única iluminação, enquanto tirava minha camisa e tentava me acostumar com a brisa gelada que arrepiava todo meu corpo, vi a silhueta de Brunna mergulhar no lago.Qual o problema dessa mulher com água gelada? Ou mergulhar em lugares perigosos? A primeira coisa que ela fez na ilha quando se encontramos depois de meses foi entrar no mar gelado.
Terminei de tirar minha roupa, coloquei meus dois pés na água e me arrepiei, a água tava super gelada. Senti um jato de água no meu corpo e quase gritei.
— Brunna diabo, essa água tá congelando!
— Vem aqui amor, eu te esquento...
Mordi meu lábio com a fala provocativa dela, fui entrando no rio, ela não tava muito no fundo, dava pra ficar em pé. Me aproximei dela e já fui juntando nossas bocas, Brunna me abraçou e circulou as pernas na minha cintura, apalpei a bunda dela com minhas mãos e apertei sem quebrar o beijo.
— Como dizia a filósofa contemporânea Patrícia Cristina. Eu preciso transar Ludmilla.
— Eu acho que tenho que concordar com Patrícia..
— A culpa é sua Ludmilla! – Ela começou a brigar novamente sozinha, fui tirando Brunna de dentro da água e ela não parava de reclamar no meu ouvido o quanto eu deixava ela estressada, e que ela precisava de atenção todos os dias, porque ela era gostosa demais pra ficar sem sexo tanto tempo, não sei o que uma coisa tem a ver com a outra, mas não falei nada. Quando chegamos na superfície deitei ela sobre a areia, e parei aquela reclamação com um beijo.
Desci minha mão até sua intimidade e deslizei de cima pra baixo, já percebendo o quanto Brunna estava excitada, fiz movimentos circulares seguidas vezes rapidamente, ela cortou o beijo pra gemer, eu fui deslizando meu corpo pra baixo, distribuindo beijos até chegar em sua intimidade, deslizei meu dedo médio e anelar pra dentro dela, e passei a chupa-la, Brunna gemia ao mesmo tempo que seu corpo dava espasmos, eu parei meus dedos dentro dela e movimentei, ao mesmo tempo que dei uma chupada prolongada em seu clitóris, isso foi o bastante pra Brunna gemer alto e melar meus dedos com seu líquido.
Ficamos na areia trocando carinhos mais alguns minutos, e depois entramos na água pra se lavar e ir para a velha casa, o sol já começava a nascer, eu estava exausta e só queria dormir. Estava terminando de vestir a roupa com Brunna, quando escutamos sirenes longe.
— Brunna?
— Eles nos acharam Ludmilla, vamos rápido!
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A delegada (G!P) ✔🚔 2°Temporada
Fanfic🚔SEGUNDA TEMPORADA 🚔 Eles ainda estão de férias? parece que o grupo vai ter que se juntar novamente, afinal outros problemas apareceram. ✨((Intersexual))✨ ☑ 🌼[[Adaptação]]🌼 ➪ ᴄʀᴇ́ᴅɪᴛᴏs:🌵Harmo_uniter🌵