Capitulo 05

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🥀▫️Patrícia Cristina▫️🥀

Brunna Gonçalves é a mulher mais foda que já conheci, ela tava terminando de acertar os últimos detalhes do plano com Larissa, Mário, Evellyn, Ethel e Renato, que eram as principais cabeças pensantes. E como eu não sei ficar parada, resolvi fazer algo, chamei Yris, Christian, Emilly, Ludmilla e Rômulo para conseguir uns transportes legais, não ia ficar andando em carro da polícia de novo. Pedi que Renato rastreasse uma carga, e saímos sem avisar aos outros, era capaz de Larissa e Brunna nós convencer a não fazer isso, era difícil namorar com pessoas tão certas, mas elas querem invadir uma prisão, a gente só quer uns carros maneiros pra andar.

— Ludmilla vem comigo. – Falei jogando a chave do carro pra ela.

— Acho que chegou minha hora de devolver aquele machucado no abdômen Cristina. – Lu falou e eu ri alto lembrando daquele roubo e de como Brunna ficou estressada com a gente, velhos e bons tempos, e eu tenho certeza absoluta que ela vai ficar estressada quando descobrir desse também.

Emilly e Christian foram em um carro, e Yris e Rômulo em outro, ia invadir o caminhão para roubar os carros, eu, Emilly e Yris que já era mais experiente, os outros iam ser responsáveis por nós ajudar a subir no caminhão.

— Aproxime o máximo possível Ludmilla. – Falei e me sentei na janela quando estávamos se aproximando do caminhão, eu achei incrível como eles tavam transportando carros de luxo em um caminhão tão mequetrefe e fácil de ser roubado.

Ludmilla fez o que eu mandei, eu passei pro capô do carro, tentei me equilibrar em pé, quando o carro chegou a uma distância considerável eu pulei e me agarrei com os ferros, pulei para dentro do caminhão e fiquei esperando por Emilly e Yris, que não tardaram a conseguir subir, os três carros continuaram atrás de nós, mas sem levantar muita suspeita que era um assalto.

— Como desce a rampa? – Yris falou enquanto procurava a alavanca.

— Na cabine de motorista, Emilly eu vou por um lado e você pelo outro. – Falei e já fui andando até a cabine, tirei a arma da minha cintura e conferi o tanto de balas, ótimo, estava sem nada, como eu pego arma com Emilly e não olho se tem balas? Mas fui mesmo assim, me segurei no ferro de cima, e coloquei meu pé apoiado em um suporte frajudo do pneu, espero que essa porcaria aguente meu peso, bati com o cabo da arma no vidro, quando os dois caras perceberam que era um assalto, minha arma já tava apontada pra cabeça de um dos caras, e a de Emilly para a do motorista.

— Pelo amor de Deus, eu sou um pai de família o que vocês querem? – O homem falou e eu fiquei com pena.

— Seguinte amigão, a gente só quer um carro dos que você transporta, é só você descer a rampa. – Falei e ele engoliu em seco, eu disse um carro, mas na verdade a gente ia roubar três.

— Por favor, eu não tenho dinheiro pra pagar por um carro desses. – O homem falou e eu já tava sem paciência.

— Irmão você trabalha pra um empresa, é só dizer que foi um assalto, desce a rampa agora, e não seja engraçado, tem três carros te seguindo, se você tentar alguma brincadeira, eu não vou pensar duas vezes antes de matar vocês dois, e aí invés de levar um carro, vou levar todos, agora baixe a rampa e entregue a sua arma pra minha amiga aí. – Falei e o homem engoliu em seco, pegou uma arma que tinha na porta do caminhão e entregou a Emilly, depois eu ouvi o barulho da rampa se chocando com o asfalto. — Foi um prazer, mande abraço pra sua filha ou filho. – Falei e pulei pra dentro do caminhão novamente.

— Você é horrível Patrícia Cristina. – Emilly falou e eu ri.

— Bora Yris, você sabe o que fazer. – Yris pulou dentro do primeiro carro de luxo, puxou a ré do carro e desceu a rampa. Em seguida foi Emilly, eu era a última, assim que entrei no carro ouvi barulho de tiro, parece que meus amigos tinham outra arma. Percebi que eles puxaram a alavanca da rampa novamente, a rampa começou a se fechar e eu me apressei.

Liguei o carro e puxei a ré, a rampa já estava a uma altura do chão, o impacto não vai ser legal Patrícia Cristina. Meu carro vôo, eu quase bati a cabeça na direção com o impacto, mas sobrevivi, fiz um drift e sai andando com o carro de ré até a cabine do caminhão.

— Ei irmão, obrigada até a próxima. – Falei dando um joinha, o motorista me olhou indignado, ele apontou a arma pra mim, eu apenas coloquei a primeira no carro e fui embora.

***

Assim que chegamos na velha casa, Larissa e Brunna estavam do lado de fora, acho que é agora que eu e Ludmilla damos as palavras finais antes da morte, quando descemos, vi Evellyn aparecer também e olhar para gente com cara nada boa.

— O que vocês acham da gente entrar nesses carros e nunca mais voltar? – Ludmilla falou baixo e eu já ia dando meia volta quando ouvi a voz de Larissa.

— Patrícia Cristina eu não acredito que vocês fizeram isso. – Larissa falou e eu gelei.

— Amor eu não ia andar de pés. – Falei com birra.

— Não é mais fácil e menos perigoso comprar um carro? – Brunna falou fuzilando Ludmilla.

— Foi a Patrícia quem me chamou. – Ludmilla falou jogando a culpa pra mim.

— Faço das palavras de Ludmilla as minhas. – Disse Yris olhando assutada para Evellyn.

— Eu tava só de companhia, não corri risco algum. – Ludmilla falou e nos começamos a rir.

— Graças a Deus eu tô livre de sermão. – Rômulo falou e saiu andando tranquilamente pra dentro da casa, quando ele passou perto de Evellyn, a ruiva deu um tapa forte da cabeça do rapaz.

— Aí Evellyn! – Rômulo falou alisando o local.

— Venham entre, vou passar o plano pra vocês. – Brunna falou com um olhar ainda agressivo.

— Vão lá, primeiro vocês. – Ludmilla falou sem sair do lugar.

Eu não sabia o quanto eu tava com saudade dessas pessoas, é maravilhoso correr o mundo com Larissa, mas também é incrível estar coberta de amigos.

A delegada (G!P) ✔🚔 2°Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora