Capítulo 23 ❤

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- Aaaarh

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- Aaaarh...

Soquei a parede com toda força, deixando minha raiva se esvair junto da dor que eu sentia no punho. Eu não me importo se tiver quebrado, tudo que eu desejaria agora era voltar lá e lhe pedir que não vá. Mas a quem eu estou querendo enganar, eu não teria era audácia de fazer isso.

Eu nunca precisei me rastejar por mulher alguma, porque eu faria isso agora? Acontece que ela não é qualquer uma. Olívia é, nada mais que a mulher que tem feito meu coração parar e bater de novo. A mulher que me desafiou só por amar demais o meu filho.

Não posso ficar aqui parado sem ao menos lutar. É isso, vou lutar por seu amor, mesmo que isso me faça parecer ridículo. Deixo o quarto as pressas e quando coloco o pé no último degrau da escada, só vejo papai na sala lendo um jornal. Suspiro fundo e resolvo me aproximar.

- Sabe pra onde eles foram papai? - pergunto me pondo em sua frente, ele deixa o jornal de lado e me fita.

- Foram tomar um sorvete!

- Ótimo! - sigo até a porta apressado, mas paro antes do próximo passo. - Sabe mais ou menos onde fica? Preciso falar com ela.

Ele ficou me olhando calmamente e isso já estava me dando nos nervos. Depois de longos segundos que pra mim pareciam horas, ele fez sinal de que me sentasse, e assim o fiz. Deixei cair meus ombros em sinal de desespero.

- Deixe-a escolher, isso não cabe a você decidir! - pisco várias vezes atônito. - Christopher, se Olívia for inteligente como imagino que seja, ela irá fazer a escolha certa. Você indo até lá só vai complicar o que não precisa ser complicado.

Permaneço calado e me recosto no sofá, esperar que as coisas acontecem por si só não ficou para mim. Mas, meu pai tem razão, não quero que ela me ache possessivo. Fico ali conversando com meu pai por mais alguns minutos e de vez enquanto meus olhos seguem até a porta.

Suspiro fundo quando vejo o relógio dar 08h00 horas. Por mais que meu pai tenha razão, eu não consigo ficar aqui parado sem ao menos tentar. Fico de pé e sigo até a porta novamente, meu pai me chama, mas resolvo da de ombros. Ligo o carro e ganho as ruas a procura deles, preciso encontrar Olívia e implorar que me aceite.

Depois de alguns minutos, avisto o carro de Brayan parado em frente a uma pracinha e resolvo descer. Sigo caminhando até os avistar, meu peito aperta e me arrependo de ter não ter seguido o conselho de meu pai, mas agora é tarde pra arrependimento. Olívia está abraçada com Brayan, sua cabeça repousa em seu peito. Vejo quando Brayan acariciava seu cabelo e saio dali sentindo-me perdido.

Ela o escolheu!

Volto pra casa e apenas me jogo no sofá, os olhos curiosos de meu pai me fitam, mas no momento eu apenas quero silêncio. O único barulho que preciso nesse momento é o da minha mente me torturando por não ter lutado por ela quando pude. Droga!

Em busca do amor (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora