Capítulo 5❤

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Acordo cedo mais uma vez, não é fazer ceninha, eu só não desejo dar de cara com aquela mulher quer tem tornado a minha vida de uma hora pra outra num desastre

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Acordo cedo mais uma vez, não é fazer ceninha, eu só não desejo dar de cara com aquela mulher quer tem tornado a minha vida de uma hora pra outra num desastre.

- Aonde tem ido tão cedo, Christopher? Há dias que sua rotina tem sido essa.

Diana aparece das cinzas quando chego a cozinha.

- Bom dia, pra você também Diana! - falo irônico, o que a faz rir. Me aproximo dela e deixo um leve beijo em seu rosto.

- Nunca deixa a ironia de lado, num é mesmo? Velho Christopher. - ela repousa as sacolas em cima da ilha. - Não ouvi você me responder.

- Trabalhar! O que mais poderia ser? - fico de pé e levo a xícara até a pia. Me viro para ela e repouso as mãos pra trás na bancada. - Estou pensando em ir morar num apartamento, o que acha?

Ela me encarou por longos segundos.

- Porque está pensando em fazer isso? Não vejo motivos pra tal, e aquele papo de que nunca deixaria essa casa? - disse ela confusa.

- Como não à motivos? Mais é claro que tem! - ela arqueou uma sobrancelha. - Papai trouxe aquela mulher pra dentro de casa, mesmo sabendo que eu não a suporto, ele a preferiu, Diana. Ainda mais...

- Ainda mais o quê?

- Ainda mais pra cuidar do meu filho. - balanço a cabeça. - Eu não posso permitir isso, de maneira nenhuma. Isso é um absurdo!

Bufo já impaciente.

- Sabe Christopher, você tem medo. - Disse ela de modo sisudo. - Você tem medo daquela garota!

- Medo? Eu? Do que eu teria medo? - acabo rindo de seu comentário.

- Sim! Medo. Você tem medo de ficar aqui e acabar se apaixonando por ela. Medo dela ganhar o amor de Josh, o amor que você nunca teve. Poraue você sabe que ela é forte, corajosa e que tem um coração enorme.

- Você tá maluca, Diana. - me aproximo dela e encaro seu rosto. - Christopher Campbell não tem medo de nada... E sobre Josh, isso não é da sua conta. Ele é meu filho e claro que ele me ama.

Caminho em direção a porta a fim de acabar com aquela conversa sem sentido. Quando chego perto da porta, ouço sua voz estrondar no ambiente.

- Está enganado!

Me viro em sua direção. Ela é baixinha, as mãos repousavam na cintura, o rosto totalmente sério. Em outro momento eu riria, mas estou com raiva demais para tal proeza.

- O que disse? - pergunto.

- Que você está enganado. Como você pode dizer que tem o amor daquela criança, se tudo que você fez nesses três anos foi desprezar o garoto. Você nunca deu amor de pai, então como pode ousar falar uma coisa dessa? Você é tão hipócrita.

Em busca do amor (CONCLUÍDO) Onde histórias criam vida. Descubra agora