"𝚉𝚘𝚖𝚋𝚒𝚎 𝚊𝚙𝚘𝚌𝚊𝚕𝚢𝚙𝚜𝚎" - Aidan Gallagher

𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 4

♡*:.｡.𝐴 𝐷𝑖𝑠𝑐𝑜v𝑒𝑟𝑦.｡.:*♡

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- Estamos sem o carro, não tem nada aqui S/a! - A mulher estava prestes a fechar os olhos.

- Sinto muito... - Eu falo baixo e fecho os olhos dela.

- A gente fez o que pode,você fez bem querer salvar uma vida. - Fala meu pai acariciando minha cabeça.

Eu deixei o corpo ali e levantei para ir embora com o meu pai,nós viramos prestes a sair do beco.

* Estralo *

Eu e meu pai paramos de andar após escutar muitos estralos vindo atrás da gente.
Nós viramos devagar e vimos o corpo de mulher mexer.

- Mas o que é isso?! - Fala meu pai num tão baixo e preocupante.

Eu estava mais uma vez paralisada na cena.

Ela levantou de um jeito torto e desajeitado.

Sua pele estava pálida e podre assim como a de muitos aqui,sua perna quase virou em 180° graus,mas não virou.

Ela abriu os olhos já em pé vendo a gente,ela se transformou num deles.

- Mas que caralho! - Eu falo e meu pai pega o ferro que já continha muito sangue.

Eu larguei o ferro após avista um taco de beisebol perto da lixeira.

- Pai,distrai ela para mim... - Ele assente e vai mais para frente para chamar atenção da mulher que fica só focado nele.

Eu me concentro em pegar e taco e consigo logo vendo meu pai desviando se alguns movimentos.

Eu aproveito que ela estava de costas e dou uma tacada em sua perna fazendo meu pai aproveitar a situação e bater com o ferro em sua cabeça.

Sorrimos um para o outro até escutar sons nada agradáveis.

- Eles estão perto! - Deve ter sido o grito.

- Estão vindo para cá depois do grito dela...pai. - Ele me olha.

- Aconteça o que acontecer,não deixa eles te morderem ou abrirem qualquer tipo de ferida em você,mas toma mais cuidado com a mordida.

- Ela vai não só te matar,mas te transforma em um deles. - Falo com certeza em minha resposta.

- Ok. - Eu olho para os lado até que vejo um muro que estava escondido entre duas paredes que dava para outro beco.

- Ali! - Falo correndo entrando entre as paredes e meu pai me segue.

- Me ajuda a subir!Preciso ver se tem algum deles lá. - Ele me dá pezinho fazendo com que eu tenha a visão do outro beco.

- Está vazio,mas mesmo assim precisamos fazer silêncio.

O som deles estavam mais próximos.

- Temos que ser rápidos!Do outro lado tem uma lixeira bem na parede! - Ele assente e volta a me dá pezinho me fazendo subir no muro e descer.

- Consegue subir? - Ele murmura um "não".

Eu olho para os lados e vejo uma cadeira ali no canto.

Eu pego subo na lixeira entregando para o meu pai,que sobe e passa por cima do muro logo descendo.

A gente sorri pela vitória e volta a atenção para o beco.

- Tinha uma grade,na verdade duas,e os bichos estão entrando no beco,da para a gente prender eles lá!

- Não!Isso já é demais S/a,eles não são lentos!

- Mas também não são rápidos!Se fizermos isso,vai ter "menos" deles atrás de nós,a gente chegou até aqui.

- S/a...

- Vamos ser cuidados,se algo estiver prestes a acontecer a gente muda o plano,pai eu já tenho 16 anos,eu acabei com eles,talvez eu não esteja tão boa,mas se chegamos até aqui é por quê a gente sabe sobreviver.

Ele me olha com dúvidas e assente.

- Vamos verificar se tem mais na área. - Ele sugere e eu assino sorrindo.

Eu até agora não deixei de ter medo,mas a esperança é a última que morre,a minha não pode morrer agora.

Viramos o beco e vimos se tinha mais alguns deles na área.

Mas por sorte não tinha nenhum,eu voltei para o beco e peguei uma caixa ali do lixo jogando do outro lado e esperei eles entrarem,quando escutei os barulhos deles pela parede eu fui até meu pai.

Segurei uma das grades e ele fez o mesmo.

Cada grade estava do lado oposto,ainda tinha alguns deles do lado de fora pois não eram poucos,acho que no máximo 15,mas eles estavam concentrados em fica na parte do beco onde eu joguei a caixa.

Segurei a grade e fechei primeiro,correndo até meu pai fazendo com que a grade deixasse o beco sem passagem.

Logo o meu pai fez o mesmo indo para o outro lado com a grade.

As duas juntas iam aguenta bastante o peso,os bichos viram a gente e tentaram vir para cima fazendo aqueles barulhos estranhos,mas a grade impediu.

Eu peguei meu taco e e saímos dali indo em direção a algum hotel próximo.

Aquela área já estava toda invadida.

Mas quando fomos para o centro,ainda tinha gente sendo atacada.

Estávamos literalmente cercado por pessoas gritando,bichos subindo em cima delas,tentamos achar alguma passagem e quando meu pai achou me puxou com ele.

Achamos um hotel e entramos,meu pai não pensou duas vezes antes de fechar todas as portas e desce grade de ferro como se estivesse fechando o estabelecimento.

- Tem alguém aí? - Fala meu pai tendo esperança de alguém vivo.

Eu seguro o taco preparada para qualquer coisa,o hotel era grande branco e com detalhes dourados,do outro lado tinha o balcão dos recepcionistas e do outro poltronas,mesa de sinuca e uma mesa de café no meio das poltronas.

- E-eu! - Logo sai um homem de trás do balcão,pela roupa parece que ele trabalhava lá.

- Está ferido ou com alguma mordida feito por esses bichos?

Ele balança a cabeça para os lado afirmando que não.

- Tem mais alguém aqui? - Eu pergunto e ele afirma que não.

- E-esse hotel ia ser fechado por um tempo,então todos já foram.

Ainda estávamos escutando o grito das pessoas e isso me dava uma agonia grande e vontade de chorar,mas eu precisava fica firme.

- Qual o seu nome? - Eu pergunto.

- L-lery.

- Ok Lery,você precisa verificar se está tudo,repito,TUDO fechado!Não podendo ter riscos de entrar algum deles aqui!

Ele assente e sai indo verifica o local.

Continua...

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