𝓒𝓪𝓹𝓲𝓽𝓾𝓵𝓸 2

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♡*:.。.𝑇ℎ𝑒 𝑣𝑖𝑟𝑢𝑠.。.:*♡

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19:00PM

Eu estava na sala com as malas já feitas,todas as decorações do quarto eu peguei,a única coisa que tem lá é o armário,a cama,a escrivaninha e a mesa que eu estudo.
Mas meu pai vai dá um jeito de trazer depois.

O mesmo desceu com duas grandes malas e uma mochila grande nas costas,e minha mãe se encostou na parede ainda na escada.

- Vamos? - Meu pai fala sorrindo.

- Vamos! - Eu sorrio também.

- Mãe... - Ela me olha - Obrigada mesmo assim,por ter me abrigado.

- Não me chame de "mãe",por sua culpa meu casamento está acabado. - Sinto meu coração aperta.

- Vamos S/a!Você não merece nem mais um segundo com esse monstro. - Saímos.

Colocamos as malas no carro e entramos,sentir no banco do passageiro e fechei a porta logo colocando o cinto.

Sentia vontade de chorar,mas tentei segurar e coloquei minha cabeça encostada na janela.

- Ô minha princesinha...

- Pai! - Chamo atenção por ele saber que eu não gosto.

- Eu te chamo desde quando era uma bebê,não tenho como esquecer - A gente ri.

Realmente não dá para manter a postura de rebelde quando se trata de uma pessoa que realmente cuidou de mim.

- Eu vou fica bem,vamos? - Ele assente e da partida.

Me encolhi no meu moletom pelo frio que fazia dentro e fora do carro.

Enquanto estávamos na estrada indo para o aeroporto,eu vi um homem estranho,ele estava torto e andando estranho.

- Pai. - Ele murmura um "hum". - Aquele homem está estranho.

Ele olha rápido.

- Deve ser um bêbado querida,não liga não.

Passamos direto por ele e o mesmo olhava para cá.

Confesso que isso me deu medo, mas eu só ignorei.

- O senhor ainda não me falou para que onde vamos.

- Vamos para Toronto,no Canadá.

- Ata.

{ No aeroporto }

Quando chegamos tinha uma boa quantidade de gente lá,meu pai falou para eu me senta que ia ver um negócio.

Me sentei e conectei meu fone no celular começando a escuta música.
Até que vi três macas sendo levadas por médicos,as pessoas na maca estavam se contorcendo e com suas veias amostra.

Meu medo voltou e desviei meu olhar olhando para baixo.
As pessoas estavam preocupadas ou só fofocando sobre a situação,típico do mundo.

- Vamos? - Olho para cima e vejo meu pai - O vôo vai parti daqui a uma hora,vamos para mais perto.

Eu levantei e peguei as malas logo o seguindo.

"Peço para que as pessoas não saem do aeroporto,tem algo lá fora que não conhecemos,por isso mantenham a calma..."

Eu escutei muitas vozes de pessoas com medo e até crianças quase chorando.

- Pai,o que tá havendo? - Ele me olha preocupado.

- Não sabemos querida,mas logo,logo já estamos indo okay?

Eu assenti e ele me puxou para trás me abraçando com um braço.

"MINHA FILHA! ALGUÉM AJUDA A MUNHA FILHA!"

Eu olhei para o lado e vi uma mulher adulta se contorcendo no chão,parece que estava tendo um convulsão.

Meu pai me afastou e os médicos estavam vindo,a garota estava com uma ferida que parecia uma mordida na perna.

Até que ela abriu os olhos e me olhou.

Naquela hora eu paralisei,é como se ela estivesse vendo minha alma,até que ela olhou para a mãe e pulou em cima dela a mordendo.

A mãe se contorcia e gritava por ajuda,meu pai me afastou mais,os médico tentaram tirar a mulher de cima dela,mas ela parecia um bicho com uma fome enorme.

Ela mordia quando tinha sangue e comia a carne deles.

As pessoas começaram a correr e eu e o meu pai fizemos o mesmo,as pessoas gritavam pedindo para sair até que pessoas loucas começaram a aparecer no vidro do lado de fora.

Elas tinham sangue em toda a boca,não eram muitos,mas dava medo.

- Pai a gente tem que sair daqui! - Eu falo com medo.

Meu pai pega um ferro que havia caído no chão e quando vê um deles vindo até a gente ele acerta bem na cabeça.

- Vá para a saída de emergência e fique lá,não vá para fora,eu já vou! - Eu pego a mala e saio correndo para a saída.

Aquilo estava me dando medo,estava vendo pessoas sendo agredidas e os agressores se aproveitando da carne.

Enquanto eu estava indo um deles me viu e veio correndo até mim,eles eram só um pouco rápidos.

Ele pula em mim,mas eu consigo fazer com que seu rosto não fique próximo da minha pele.

Ele fechava e abria a boca ensanguentada para tenta me morde,eu estava em momento de desespero.

Eu consigo joga ele no chão e pego o ferro que ficava nas filhas,tiro do chão e dou na cabeça dele fazendo sua cabeça ser esmagada.

Aquele cena me apavorou,seu cérebro estava esmagado na minha frente,eu continuei com o ferro e peguei a mala indo para a saída de emergência.

- Droga!Por que tão longe! - Falo com medo.

Eu já estava quase lá e era perto da lanchonete,mais estava sem ninguém,um silêncio que dava medo para mim.

Até que vi algo saindo de uma porta aleatória e era um deles,eu fiquei agachada atrás do balcão grande.

Segurei o ferro mas minhas mãos e controlei minha respiração,ele resmungava e eu escutava seus sapatos rasparem no chão fazendo um barulho insuportável.

Meu medo era grande,mas não queria morrer assim,eu me levantei um pouquinho e vi ele indo para o outro lado onde continha as pessoas gritando.

Eu fui para o lado oposto e olhei,ele estava de trás para mim,podia acerta ele.

Eu levantei bem devagar,e andei lentamente para que ele não me vesse ou escutasse algum barulho.

Segurei o ferro com força na minha mão,minha raiva e medo estavam se misturando.

Quando já estava a uns centímetros dele ele parou se virando lentamente,quando me viu gritou um pouco baixo fazendo sinal que estava interessado pela carne.

Deixei minha raiva me consumir e na hora que ele levantou os braços eu bati com o ferro em sua cabeça o matando.

Não sei se ele já estava morto,ou o que era aquilo,mas me concentrei em bater várias vezes na sua cabeça.

Quando vi que já não tinha chances de levantar,voltei para pegar a mala e fui para o local desejado que já estava perto.

Quando vi a porta, eu entrei e fiquei naquele cubo que tinha outra porta para ir para as escadas e sair do estabelecimento.

Mas eu podia morrer lá fora.

Quando vi que meu moletom estava com sangue eu resmunguei e tirei jogando ali no canto.

- Meu deus,o que tá acontecendo? - Comecei a chorar baixinho.

Continua...

Não esquece o voto ★

"𝚉𝚘𝚖𝚋𝚒𝚎 𝚊𝚙𝚘𝚌𝚊𝚕𝚢𝚙𝚜𝚎" - Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora