Are We Still Us? [woosan] • EM REVISÃO •

🍂113. Yes🍂

Wooyoung POV

-Você quer se casar comigo?-ele pergunta com os olhos um pouco arregalados e as narinas dilatando quando ele respira fundo.

-Casar?-pergunto e ele relaxa um pouco os ombros e faz uma carinha triste.

-É, casar. -ele diz engolindo em seco e eu mordo o lábio inferior.

-Hum, com festa e tudo mais?-ele assente e eu sinto meu coração se aquecer.

Me casar aos vinte e três anos? Seria precipitado demais? Eu não sei mas na verdade não me importo, eu estaria enganando a mim mesmo se dissesse que não. Claro que a informação de que ele quer se casar comigo faz meu estômago gelar ao pensar que caramba! É uma vida inteira ao lado de um único homem!

Mas não é isso que eu sempre quis? Não é isso que eu sempre estava procurando? Alguém que não me deixasse e que me fizess sentir essa coisa boa, esse frio no estômago e os batimentos do coração acelerados. Choi San é esse alguém e, sinceramente, não poderia ser outra pessoa.

-E então?-ele pergunta mordendo o lábio em ansiedade.

-Sim.

-Ah, tudo bem. -ele diz olhando para as luzes da cidade e então franze as sobrancelhas- Espera, sim?-ele pergunta surpreso e eu sorrio, é impossível não sorrir quando ele me olha desse jeito.

-Sim, eu quero me casar com você Choi San. -falo segurando seu rosto e dou um selinho em seus lábios.

Ele ainda parece um pouco chocado e então sorri fazendo a covinha adorável aparecer e os olhos quase se fecharam, eu amo ele.

-Sei sorriso é lindo, você deveria sorrir mais vezes. -falo o olhando apaixonado e ele sorri envergonhado, escondendo o rosto em meu pescoço.

Caralho, ele é meu tudo.

-Você me deixa sem graça. -ele diz ainda com o rosto escondido em meu pescoço e eu dou uma risadinha.

-Eu gosto de te deixar assim, você fica extremamente fofo quando está envergonhado. -falo e ele levanta o rosto para me olhar, seus olhos encarando profundamente os meus.

-Eu te amo, muito. -ele sussurra tentando não sorrir e eu faço o mesmo.

-Eu sei, eu também amo você. -falo entrelaçando meus dedos nos dele e levo sua mão até meus lábios, deixando um beijo delicado no dedo em que está a aliança.

Ele se deita sobre mim outra vez e ficamos observando as luzes da cidade e dos carros, o vento frio soprando contra nós enquanto meus dedos acariciam seu cabelo e ele apenas aproveita meu toque.

Eu já amei muitas pessoas durante a minha estranha e fútil existência mas nunca amei ninguém como amo ele, ele é diferente de todas as outras vezes. Eu me sentia bem com as outras pessoas, não posso negar que foram uma parte importante para minha evolução e aprendizado mas também não posso dizer que com San é a mesma coisa, nunca foi.

Nossa conexão é extremamente forte, sentimos a dor um do outro, a felicidade um do outro. Sentimos tudo como se fossemos um só. E era isso que eu estava procurando, alguém que me completasse, alguém que fosse a minha outra metade.

Por mais que tenhamos demorado a admitir isso, desde o primeiro dia em que nos vimos nós soubemos que era para ser, que era para sempre. Pode parecer estúpido ou ridículo mas eu não me importo, eu quero acreditar que o destino traçou cada um de nossos passos para que em um ou dois meses a gente se case e construa uma família juntos.

Eu estou um pouco inseguro quanto a isso porque eu sei que não vai ser fácil, terão dias em que eu vou querer jogar ele dá janela por ser quem ele é mas isso faz parte de um relacionamento, por mais assustador que seja. Sempre; sempre quando a noite chegar e a brisa fresca fazer meu corpo tremer de frio eu vou querer o calor do corpo dele no meu. É simplesmente o destino.

Eu lembro de como ele me encarou no primeiro dia em que nossos olhares se cruzaram, ele deu um sorrisinho e acenou para mim, não era o mesmo garoto idiota que revirou os olhos para mim quando estava com seus amigos e, por algum motivo desconhecido, eu resolvi acreditar que aquele era o verdadeiro San. O garoto doce e de sorriso fácil, o cara que tenho comigo hoje.

Por mais que tentemos ficar longe um do outro nossos corações vão sempre voltar para o ponto de partida, vão sempre querer sentir de pertinho o batimento um do outro, vão querer sentir como se fossem arrebentar de tão forte que batem ao ouvir a voz um do outro. Suspiro alto e olho para San, ele está dormindo.

Dou um sorrisinho e beijo sua testa, que lugar no mundo inteiro poderia se melhor do que os braços dele? É como se ele fosse a única coisa que existe no mundo para mim, ele é a única coisa que enxergo em meio as milhões de pessoas e coisas que existem nesse mundo.

-Boa noite bebê, durma bem. -sussurro deixando um beijinho delicado nos cabelos dele e o abraço de um jeito mais confortável.

Eu poderia morrer agora mesmo. Seria chato mas, caso acontecesse, eu morreria como o homem mais feliz desse mundo.