Capítulo 57 (Christian)

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*Revisado*



📑Boa leitura😘

Quando conheci Anastasia e a breve história do lugar onde viveu por anos após perder os pais, eu realmente me sensibilizei e a admirei por sua força de vontade para sobreviver e por não se deixar contaminar pelas pessoas com que conviveu. Nasci e fui criado num lar onde existe amor, carinho, tolerância, educação e principalmente respeito. Recebi a educação básica que toda criança/adolescente deve receber de seus pais para ter o mínimo de respeito e consideração com o próximo.

Passo o que posso destes ensinamentos para Isabel, sempre que possível. Creio que por esse motivo ela não se deixou abalar tanto pela mãe, e é essa menina doce que todos conhecemos. E tendo em vista tudo que minha filha passou nas mãos da mãe, ela poderia ser o oposto do que é hoje. Assim como Anastasia, que teve o mesmo tratamento que Leila, poderia ser igual ou pior que ela.

Não custei muito para criar uma linha de raciocínio e chegar a resposta da minha pergunta. Eu já sabia de onde vieram as marcas em suas costas, mas queria que ela me contasse. Quero ouvir a sua versão dos fatos. E felizmente consegui êxito na minha insistência.

Depois de muito pedir, e demonstrar que ela poderia confiar ainda mais em mim, Anastasia finalmente cedeu e me contou tudo. Na verdade recontou, porém com todos os detalhes que havia omitido anteriormente.

Peguei suas mão, nos encaminhamos de volta ao sofá, esperei ela se sentir confortável e começar a contar. Olhar para ela tão vulnerável, vendo o medo em seus olhos a cada palavra, a cada lembrança, só me deixou com mais raiva e nojo daquela corja formada por Elena, Roger e Leila.

Como pude ser tão cego ao trazer aquela mulher para dentro da minha casa. Mais ainda por não perceber o mal que ela fazia a minha filha, a sua própria filha. Felizmente ela não está mais entre nós, mas o dia que ela reaparecer pedirá a Deus para jamais ter entrado no meu caminho.

Mas agora preciso voltar minha atenção para Ana. Ela acha que eu teria pena dela, ou até mesmo a achasse feia por conta das marcas? Isso é totalmente impossível! Elas só me deixam mais admirado por sua força e agradecido a Deus por não ter permitido que o pior acontecesse, ou ela jamais teria encontrado e ajudado Isabel a fugir do sequestro.

- Vem cá! - peço segurando em sua mão, trazendo-a para o meu colo - Eu jamais vou sentir nojo de você. - afirmo secando seu rosto com as mãos, fitando seus lábios, em seguida seus olhos e logo após unindo nossas bocas. Um beijo calmo, carinhoso.

- Eu não quero que tenha pena de mim também. - diz após deixar meus lábios e colar sua testa na minha.

- Pena de você? Jamais! Admiração é o que sinto neste momento. - faço um carinho em seu rosto, ela se afasta e abre os olhos. Me perco em seu olhar por um momento, até que ela se aproxima e toma a iniciativa de me beijar, segurando meu rosto com as duas mãos.

Uma de minhas mãos repousa em sua perna coberta pela calça jeans, a outra está em suas costas e novamente adentra por baixo do tecido confortável da camisa que usa. Chegando novamente ao mesmo ponto onde parou da outra vez. Ana trava novamente, cessa o beijo, e quando começa a tentar falar algo, pressiono, dois dedos contra seus lábios.

- Me mostre?! - ela me olha sem entender, até que seu rosto fica vermelho.

- Não! - sussurra desviando o olhar para o chão. Seguro em seu queixo e faço com que olho para mim.

- Deixe eu mostrar para você o quanto é bonita. Me mostre?! - peço novamente.

Ela pondera por um instante, então tenta sair só meu colo.

- Onde vai? - peço segurando em seu quadril, impedindo-a de continuar.

- Levantar para tirar a blusa. - explica com o rosto mais vermelho ainda.

- Tire aqui mesmo. - digo e a ajudo a se virar de costas para mim, sem sair do meu colo.

Ela se acomoda, vejo por seus ombros se movendo, ela suspira profundamente algumas vezes, até cruzar as mãos em frente ao corpo e levá-las a borda da peça de roupa. Eu não posso negar estar mais que excitado nesse momento, mas forço minha mente a tentar não pensar nisso e focar apenas em mostrar a ela que não precisa ter vergonha de mim, muito menos me esconder nada.

Aos pouco o tecido vai subindo, revelando algumas marcas que não são sensíveis ao toque, até surgir a que toquei, e logo em seguida outras bem parecidas. Ela termina de tirar a blusa e a joga no chão.

Levo minhas mãos a sua cintura, uma fica repousada ali, enquanto a outra faz o percurso por sua pele marcada, sentido-a arrepiar. São cicatrizes que, provavelmente, não foram bem tratadas quando abertas e formaram quelóides.

Afasto meu corpo do encosto do sofá, movo seu cabelo da suas costas para cima de um dos seus ombros, aproximando meu rosto de suas costas e beijando uma das cicatrizes que está mais acessível para esta tarefa. Ana se assusta por não estar esperando essa minha ação, me olha por cima do ombro por um segundo e permite que eu continue.

Repito o mesmo gesto a todas as marcas que estão ao meu alcance nesta posição. Minhas mãos voltam para sua cintura, faço uma trilha de beijos até o ombro livre, sentindo sua respiração cada vez mais pesada, seguindo para sua orelha. Beijo a ponta e digo.

- Você é linda! - minha voz sai mais rouca do que queria. Estou me segurando para não pegar-lá, terminar de tirar suas roupas e poder venerar todo seu corpo aqui mesmo.

Ela se vira em meu colo, o rosto continua vermelho, não tanto como antes. Ela levanta um pouco e se ajeita em meu colo, sentada de frente pra mim, com uma perna de cada lado do meu quadril, e novamente segura meu rosto, enquanto aquelas duas lagoas azuis deságuam em meu olhar.

- Obrigada! - sussurra.

- Não tem o que me agradecer, eu apenas disse a verdade. Você é linda. - afirmo - Perfeita! - sussurro fitando seus lábios. E mais uma vez ela me beija. Meu juízo já está por um fio, que se rompe no momento em que sinto ela se movimentar sobre meu colo.

Minhas mãos em seu quadril, apertam o lugar, a puxando para cima da minha protuberância mais que dolorida, aprofundando o beijo. Deixo seus lábios, descendo por seu pescoço, enquanto uma das minhas mãos se desloca até seu ombro, descendo a alça do sutiã, deixando o espaço livre para receber meus beijos.

Volto a tomar seus lábios, levando minhas mãos às suas costas, encontrando o fecho do seu sutiã. Devagar, abro a peça, desço a outra alça, solto seus lábios olhando em seus olhos e retiro a peça.

Levo uma das minhas mãos ao seu rosto, Ana respira pesadamente, os lábios levemente entreabertos. Desço as mãos por seu pescoço, seguindo seu percurso com o olhar até chegar a um de seus seios.

Mais uma vez encontro seu olhar e aproximo meu rosto do seu pescoço, minhas mãos voltam a suas costas. Distribuindo beijos por seus pescoço, desço até encontrar seu mamilo rosado, enrijecido. Assim que o abocanho, sinto suas mãos em meus braços, apertando e um gemido escapar de seus lábios.

Eu simplesmente me perco, sem pensar em mais nada a não ser poder escutar mais deste som que tanto me agradou. Envolvo um de meus braços em sua cintura, seguro firme enquanto levanto do sofá com ela em meus braços, e sigo em direção a seu quarto.








Até o próximo capítulo 😘
Ps.: Perdão pelos possíveis erros!

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