Capítulo 22

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*Revisado*



📑Boa leitura😘

Depois da surpresa em reencontrar Leila, mesmo estando um pouco diferente mas tenho absoluta certeza de que é ela, sou guiada por Elliot até o segundo andar da casa. Ele me pegou no colo logo depois que quase caí da escada com o susto. Seguimos pelo longo corredor repleto de portas, prestando atenção em tudo, principalmente observando para ver se iria encontrar Isabel ou Leila, mas isso não aconteceu.

Chegamos em frente a penúltima porta do corredor, a senhora Grey está à nossa frente, ela abre a porta e entra no cômodo, segurando a mesma para que Elliot passe comigo. Ele chega próximo a cama e me acomoda em cima do colchão macio com cuidado.

- Você ficará aqui, querida! - senhora Grey dirige- se a mim, aproximando- se da cama - Qualquer coisa que precisar pode usar o telefone ao lado. - aponta para o lado esquerdo da cama onde encontra- se o aparelho - Ele é interligado com o interfone da cozinha, basta apertar o número zero que Gail atenderá e poderá chamar um de nós para lhe ajudar, caso precise. - explica.

- Obrigada, mas não vou precisar. Estou bem. O ocorrido na escada foi apenas um imprevisto. Devo ter calculado mal meus movimentos, esquecendo do ferimento na perna. Mas a senhora não precisa se preocupar. - falo enquanto Elliot senta ao meu lado. Ele pegou uma das minhas mãos, que estava descansando em cima da minha coxa, entre as suas.

- Não vai precisar se preocupar mesmo. - diz enquanto faz um carinho no dorso da minha mão com o polegar - Vou fazer o possível para estar sempre por perto quando precisar. - diz Elliot, muito solícito.

- Obrigada! - sinto minhas bochechas esquentarem de vergonha pela forma como me encara.

- Bom, vamos deixá-la descansar. Daqui a pouco peço para Gail trazer seu almoço. - mas uma vez a senhora Grey se dirige a mim e coloca a mão no ombro do filho - Vamos deixá-la descansar.

- Qualquer coisa me chame. - diz ainda segurando minha mão. Apenas assinto, ele dá um leve aperto, solta, levanta e segue com a mãe para fora do quarto, fechando a porta.

Agora posso observar o lugar onde estou. O quarto tem como cor predominante o creme, duas poltronas que parecem muito confortáveis, estão próximas a uma grande janela que se encontra do lado esquerdo do quarto, escondida por uma cortina também em tom creme.

Na parede em frente a cama, ao lado direito da porta, tem uma cômoda de um material que imita madeira, porém mais claro, ela tem quatro gavetas. Em cima dela algo que deve ser um televisor, e alguns itens decorativos, mas o que mais gostei foi de um pequeno vaso transparente com o que parece ser areia colorida.

Dos dois lados da cama tem umas mesinhas, a do lado esquerdo está com o telefone, um abajur, um bloquinho de notas e uma caneta. A do lado direito tem outro abajur, que assim como o anterior tem o corpo parecido com um vaso de plantas, da mesma cor que o quarto, porém a parte superior é completamente branca.

Ao lado desta mesinha tem algo que parece um armário, com apenas duas portas espelhadas. Com cuidado ponho minhas pernas para fora da cama, meus pés que ainda estão protegidos pela sandália tocam o carpete, que sai debaixo da cama e vai até metade do espaço que tem entre a cama e a parede à minha frente. Olho para a cabeceira da cama, que mais parece um extensão da parede, acima dela a parede tem listras que variam os tons de creme, desde o mais claro até o mais escuro.

Me levanto devagar, tentando não colocar peso na perna machucada, mesmo assim ainda sinto uma fisgada no ferimento. Vou andando até a parede ao lado do armário e percebo que tem um espaço entre ela e a parede onde fica a porta de entrada do quarto. Vou até lá e encontro outra porta, abro a mesma e me deparo com um banheiro lindo e tão limpo que me dá até vontade de tomar banho novamente.

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