Quatro.

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Passando a mão por seu corpo nú você consegue sentir ele se arrepiar. Os beijos molhados que são distribuídos por ele você pega fogo mas aqueles beijos molhados lhe refrescam. Quando a língua chega na sua buceta você delira. Os lábios passam por seu clitóris e você se contorce levemente com o toque. Ali é a sua parte mais sensível. Com apenas a boca de alguém você é capaz de tocar o céu. Principalmente se a língua é bem ágil e passa por seu clitóris, tão leve quanto uma pena que cai lentamente no chão.

Porra, isso é tão gostoso. E finalmente aqueles dedos te penetraram, eles entram dentro de você e você não é capaz de segurar. É uma sensação maravilhosa. É inexplicável.

— P-porra! Isso.

Mas quando não se tem nenhuma boca para lhe chupar, nenhum dedo para lhe penetrar, você usa o seu próprio. Você passa eles tão suavemente em seu clitóris em movimentos circulares e deixa a sua imaginação fazer o resto. Deixe sua imaginação dar vida para aquela língua quente, naquela saliva que lhe deixa molhada e deixa pensar na boca que te chu...

— SANA!

Os olhos arregalados e o constrangimento tomou conta do local. Tzuyu rapidamente se levantou, subiu a calcinha e abaixou o vestido se ajeitando. Quando foi que teve a brilhante ideia de se tocar no local de trabalho.

— D-desculpa eu não queria...

— Você não sabe bater na porta? — pravejou.

O rosto de ambas estavam tão vermelho quanto um tomate. Vermelho, era a cor que aquele momento era.

— O que faz aqui? — Tzuyu perguntou.

Era a primeira vez que ela estava falado com Sana sem ser ríspida. Não conseguia fazer contato visual então Chou apenas pegou o casaco nas costas da cadeira e vestiu, retirando os longos cabelos de dentro da blusa e pegando a bolsa preta da Gucci.

— Eu vim buscar a minha bolsa. Eu havia esquecido.

Caminhou até a bolsa branca que deixou na poltrona que havia ali e colocou a alça em seu ombro.

Tzuyu olhou para a bolsa rapidamente. Se lembrava de ter visto o objeto enquanto estava se masturbando mas estava em êxtase pra se importar.

— Da próxima vez seja mais responsável e não deixe suas coisas aqui. Aqui não é a sua sala, é a minha.

— Desculpe, Zhou Tz...

— É Chou — falou em um tom de voz alto — Chou Tzuyu.

— A-ah... Desculpe, Zho-... Chou Tzuyu.

A twaindesa finalmente olhou para Sana, era o primeiro contato visual que faziam. Pode também notar as roupas coloridas de Sana, o blazer amarelo, a blusa listrada com cores azuis e branco, a saia vermelha e... descalça.

— Aonde estão os seus sapatos? — perguntou incrédula.

— Oh... — olhou para os próprios pés e mexeu os dedinhos — eu acho que eu perdi no ponto de ônibus... Mas ainda tenho um par.

Ergueu o par que estava em sua mão e sorriu levemente.

Tzuyu parecia assustada, de fato a sua nova secretária era um desastre. Olhando com mais atenção para o rosto da garota conseguiu se lembrar, Sana era a garçonete que havia derrubado um achocolatado em sua blusa na semana passada.

— Você... Você é a atendente que derrubou café em mim na Express!

Minatozaki arregalou os olhos e se lembrou. No emprego de garçonete estava levando café na bandeja para os clientes e acidentalmente tropeçou nos próprios pés e caiu, derramando café em uma das clientes.

— É, e você foi a cliente que me humilhou. — murmurou olhando para baixo.

— Estava quente. — argumentou — você deveria prestar mais atenção!

Sana sorriu levemente e assentiu levantando o olhar para Tzuyu e suspirou.

— Bom... Estou indo nessa já está tarde e eu preciso ir pra casa logo, me desculpe pelo flagra, Chou. Até amanhã.

— Espera... — chamou em um tom mais grave — como essa situação vai ficar? — coçou a nuca.

— Essa situação? — soltou um riso alto — eu não vi nada, senhora. Você viu alguma coisa?

Tzuyu entendeu o recado então sorriu levemente enquanto negava com a cabeça.

— Não... Não vi nada.

— Que bom então... Boa noite.

Acenou levemente e saiu, descalça e de pés machucados enquanto fechava a porta.

NSFW - Satzu.Onde histórias criam vida. Descubra agora