NSFW - Satzu.

Vinte e um.

Dormiram juntas no sofá, Sana estava entre às pernas de Tzuyu que ao seu lado agarrava a cintura exposta de Sana. Estava tão bom dessa forma que Minatozaki admitiu por segundos não querer sair de seus braços nunca.

Levantou um pouco a cabeça para ver se já havia amanhecido e a resposta foi os raios solares sobre o carpete e às roupas espalhadas no chão. Sana corou quando se lembrou da noite passada, e por sentir a resposta de seu corpo sobre isso, quando sua mente lhe fez recordar quando ela chupou Tzuyu, quando as intimidades se colaram em uma posição deliciosa.

E que tinham feito sexo mais de uma vez naquela noite. Não sabia que horas tinham pegado no sono mas sabia que seu corpo queria mais ao ver como Tzuyu estava nua.

Se lembrou chupando os seios dela, como Tzuyu gemia por ela e como ela foi submissa para sí tão quanto Sana havia sido submissa a ela.

Ao ver que Tzuyu estava despertando, Sana tombou a cabeça para o lado e fingiu estar dormindo, a movimentação se tornou mais agitada indicando que Chou havia acordado.

— Hm... Céus já é de manhã — Tzuyu sussurrou baixo, olhando para Sana dormindo.

Por milésimos segundos Chou quis beija-la, afastando a mecha de cabelo que caia sobre seu rosto adormecido fez Tzuyu puxar um pequeno sorriso do canto de seus lábios.

— Você é tão bela... — a confissão fez Sana corar ainda de olhos fechados, queria ver como os olhos de Tzuyu lhe olhavam, queria ver o que eles diziam.

Mas um beijo em seus lábios imóveis fez Sana abrir os olhos, tendo a visão de Tzuyu de olhos fechados enquanto lhe dava um beijo, como se estivessem em um filme e Sana fosse a bela adormecida. A japonesa por reação, caiu do sofá pois estava na pontinha dele.

— Tzu o que você está fazendo? — Sana indagou com a voz baixa e rouca, carregada de sono enquanto colocava mão sobre a própria cabeça.

Tzuyu se afastou rapidamente e então, sorriu pequeno desviando o olhar enquanto se sentava sobre o sofá, estendendo a mão para ajudar Sana a se levantar.

— Desculpe, queria ver se estava acordada — murmurou coçando a nuca enquanto a levantava.

— Queria ver se eu estava acordada me beijando? — Sana riu, se abaixando para pegar as roupas no chão e então Chou não evitou em olhar para a bunda da garota.

— Uhum — sorriu — tsc — voltou a ficar séria quando Sana lhe olhou.

— Pare com isso — a menina repreendeu e então caminhou, se sentando em seu colo novamente enquanto deixava um selar no canto de seus lábios — só não lhe beijo porque o seu bafo de leão irá me matar — de forma dramática Sana jogou a cabeça para trás.

Chou riu com a ação, colocando a mão sobre os lábios e dando um pequeno sopro para se certificar se estava com mal hálito.

— Ei, eu não estou com a minha boca fedendo! — deu um leve empurrão em Sana que se desequilibrou e quase caiu para trás se não fosse por Tzuyu lhe segurando.

— Tzu olha o que você fez! — a menina juntou as sobrancelhas brava, rindo quando Tzuyu lhe jogou sobre o sofá e se levantou — é sempre assim, vocês sempre tratam às mocinhas com indiferença depois do sexo — Sana cruzou os braços.

— E quem disse que você é a mocinha? — Tzuyu provocou — e eu preciso ir para casa tomar banho — se baixou pegando a blusa e vestindo. Sana mordeu o lábio ao ver que Tzuyu estava sem sutiã.

— Tudo bem — ergueu as mãos — eu sou a mocinha sim, e traga a minha calcinha aqui. TZUYU!

  Sana arregalou os olhos ao ver a maior cheirando sua calcinha e então, se levantou pulando sobre ela a fim de retirar o tecido de suas mãos.

— Ai, Sana! — gargalhou indo novamente até o sofá se jogando nele enquanto a menina subia em seu tronco — tome a sua calcinha de vovó.

— Não é calcinha de vovó! — tomou das mãos dela a peça íntima — ridícula — mostrou a língua — vá logo para a sua casa sua boboca, e vá escovar os dentes e tomar um banho também.

— Mas eu vou — Tzuyu riu.

— Então vá!

Sana estava irritada, saiu de cima dela para vestir a peça, pegando o vestido e o colocando, a raiva deixou com que ela ficasse presa ao colocar o vestido, o que arrancou uma gargalhada divertida de Tzuyu que observava tudo ainda deitada.

— Pare de rir sua idiota — mostrou a língua.

— Por que você está brava, Sannie?

Às palavras fez Sana paralisar, Tzuyu ao perceber que havia chamado ela por apelido, apenas limpou a garganta e desviou o olhar.

— Não sei porque eu estou irritada... Tzu... — Sana respondeu baixo.

— Bem, eu vou indo — se levantou novamente, pegando as últimas peças de roupas.

— Você quer ir pra minha casa? — Sana disse, fazendo Tzuyu franzir o cenho.

— Desculpe... Como?

— Você quer ir pra minha casa? — Sana repetiu, brincando com o tecido do vestido para não olhar para Chou, estava tímida demais com o convite.

— Oh... Bem... Eu quero, eu posso? — Tzuyu franziu o cenho.

— Pode mas... Temos que esperar abrirem a porta — Sana riu baixo.

Tzuyu negou, terminando de se vestir e então caminhou até a bolsa de trabalho esquecida sobre a cadeira. Retirou de lá uma chave e isso fez Sana arregalar os olhos.

— Tzuyu isso foi armação sua para me foder, é sua ninfomaníaca tarada, eu vou lhe denunciar! — Sana caminhou em passos apressados até ela e lhe deu um peteleco — eu tenho família, tenho cachorro!

— Pare de me bater, caralho — Tzuyu riu — eu havia esquecido que guardo uma chave reserva em minha bolsa, você me fez pensar em outras coisas — lançou uma piscadela.

Sana corou, indo até a porta fazendo um sinal para a maior que passou a frente e abriu a porta.

— Céus, ainda não acredito nisso... — a japonesa negou.

— Ora, fique tranquila — Tzuyu agarrou a cintura de Sana e sorriu — eu gostei dessa noite.

— Eu também — Sana sorriu, caminhando até o elevador.

O caminho foi trajado em um silêncio confortável, até que chegassem no térreo estavam agarradas, Sana com a cabeça no peitoral de Chou e Tzuyu com as mãos ao redor da cintura da garota poucos centímetros menor que sí.

Assim que a porta abriu, se afastaram para sair mas Tzuyu ainda assim, deslizou a mão até que rocasse as mãos, entrelaçando seu mindinho com o de Sana, que sorriu timidamente.

A garota então, entrelaçou as mãos com a de Tzuyu que suspirou com o ato, enquanto atravessavam o térreo em direção ao estacionamento chamavam a atenção de algumas pessoas, deixando um pequeno murmúrio e olhares surpresos por onde passavam.

Mina que estava acabando de chegar, olhou com orgulho, e Dahyun que chegava atrás de sí arregalou os olhos.

— Desde quando isso? — a voz de Kim fez Mina dar um leve pulo e colocar às mãos sobre o peitoral.

— Vá assustar outro! — repreendeu baixo — bem, desde quando eu não sei mas elas não fazem um casal bonito? 

O sorriso no rosto de Mina era de cúmplice mas Dahyun não entendeu, apenas tinha os olhos presos em Sana e na oportunidade que perdeu, deu um leve soco sobre a bancada da recepção fazendo Mina dar outro leve pulo.

Mas os olhos se encontrou com os da garota e então, algo aconteceu.