Trinta e dois.

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Alguns dias depois:

Tzuyu olhou o relógio em seu pulso e o olhar era mantido na porta esperando algum sinal de que Sana entrasse por ali. Estava no trabalho e sua namorada, ou podemos dizer melhor, secretária estava há duas horas atrasada e sequer havia dado algum sinal de vida ou atendido as ligações que a Tawaindesa fez.

Quando a porta se abriu, era apenas Mina com algumas pilhas de papéis.

— Algo me diz que ficou frustada em me ver — riu e deixou as pilhas de papéis sobre a mesa da outra.

— Hum, acertou — fez uma careta e pegou a primeira folha e franziu o cenho — o que é isso?

— O seu trabalho  — riu — são alguns currículos para a vaga de secretária.

Tzuyu a olhou confusa e deixou os papéis sobre a mesa olhando para Mina.

— Não me lembro de ter demitido Sana.

— Mas deverá — Mina a olhou — eu não gosto de fazer isso e imagino que você não vá gostar também mas não é apropriado que mantenha relações com sua secretária e isso pode não fazer bem aos seus negócios — bufou — mas é o que tem que ser feito Sra.Chou.

— Eu sou a dona e eu posso muito bem decidir o que deve ser feito ou não. Você não está nessa posição — pravejou se levantando.

— Eu não estou decidindo, é apenas um fato. Você estou para isso Sra.Chou, deve saber o que deve ser feito.

Mina passou a mão na testa e olhou para Tzuyu.

— Bom, a única solução é que você e a Minatozaki não mantenha relações na empresa, podem achar que ela tem algum tipo de "benéfico" por ser sua namorada. Devem ser profissionais pelo menos aqui dentro.

Tzuyu foi até a janela que tinha em seu escritório e olhou a vista pensando em o que realmente deveria fazer.

— Pode ter certeza que eu irei resolver isso — murmurou.

— Eu ajudei vocês a ficarem juntas e podemos resolver isso — a japonesa disse andando até a porta — você sabe o que deve ser feito.

Zhou bufou e fechou os olhos quando ouviu a porta ser fechada, mas o barulho da porta pouco importou quando ouviu o celular tocar, correu até a mesa e sentiu a mão tremer quando viu o nome de Sana aparecer na chamada, atendeu tão rápido que quase deixou o celular cair de suas mãos.

— Amor! — disse sentindo um frio estranho em sua barriga.

— Tzuyu... — a voz fina fez Tzuyu sentir o peito apertar — eu estou indo para o Japão.

— O que? Sana, por que?

— Meus pais... bem... — a voz chorosa fez a morena suspirar do outro lado da linha — foi um acidente, pelo menos foi o que me disseram.

— Eu estou indo aí — disse indo em direção a sua bolsa.

— Não! Fique aí Tzu, você tem seus negócios e eu não sei por quanto tempo eu estarei lá — disse baixo — podemos manter contato por aqui, sei que podemos ainda continuar.

— Claro que podemos — Tzuyu disse alto — posso ao menos me despedir de você? Quero te ver. Céus, eu fiquei tão preocupada Sannie, não sabe o quanto!

Tzuyu queria chorar mas estava segurando as lágrimas e tentando não parecer que estava abalada com a ausência da namorada mas Sana sabia o que a outra sentia.

— Eu te amo — disse sorrindo mesmo que Zhou não pudesse ver — e sempre vou Zuzu...

— Zuzu? — riu e Sana acompanhou — eu também, te amo tanto que meu corpo cede a você.

— Isso é engraçado.!

– Oras, por quê?

— Porque meu corpo reage da mesma forma — riram juntas — desculpe não conseguir te avisar antes meu amor, fui tudo tão repentino... e meu voo sai daqui 20 minutos.

— 20?! Que tortura — murmurou — me deixa informada de tudo ok? Quero saber de tudo.

— É claro! — disse sorrindo — eu te amo.

— eu te amo! — sussurrou fechando os olhos, era como se fosse possível sentir o toque de Sana. Estava arrepiada.

— Te mando mensagem assim que chegar Zuzu — disse sorrindo enquanto mordia os lábios.

— Tudo bem... voce é tudo!

— Você é tudo — disse de volta segurando tão forte o celular que os dedos até já estavam marcados, afastou o celular e suspirou.

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⏰ Última atualização: May 24 ⏰

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