Não consegui dormir à noite, devo isso ao pensamento constante que me rondava a cabeça acerca de Robert. Mesmo tendo tomado dois comprimidos calmantes, nada foi retirado com um bom efeito, ainda estava acordado. Era dia de ajudar no hospital e eu teria de ir sem ao menos pregar os olhos. Eu tenho duas alternativas: dizer que não posso ir e dormir pela manhã, número dois, decepcionar a Penny. Como uma leva a outra, a alternativa que me resta é levantar das cobertas. Penúltimo dia na escola e nunca estive tão indiferente. Tomo um banho rápido e ao vestir roupas tradicionais, como uma calça jeans e uma camisa cinza, ponho um casaco felpudo por cima. Neste há um capuz ao qual eu faço uso constantemente quando o frio percorre pela cidade.
Ao me aproximar dos portões do colégio, o Sr Frank me olha com um sorriso diferente:
- Eu te vi na tv ontem, Teddy. Estava ótimo. – Ele mexe em seu casaco.
- O senhor assistiu? – Um sorriso alegre aparece.
- Minahe spsoa estava vendo aquele talk show, de repente, ouvi falaram de um tal Theodore Grey e lembrei de um amigão. – Ele bate d eleve em mim com seu jornal.
- Eu estava muito nervoso, e ninguém sabia de nada.
- Verdade, aquilo me fez ficar sem entender. Então vai para a Broadway?
- É, irei, Sr. Frank. – Ponho as mãos nos bolsos.
- Eu quero te assistir menino, gosto de pessoas que me surpreendem e sempre achei que você fosse ser um médico. – Ele abre o portão. – Presumo que esteja te enchendo e queira passar.
- Não ,não. Quer dizer, preciso sair para chegar em quinze minutos num compromisso. E obrigado pelas palavras, Sr. Frank. Vou me lembrar de você quando pegar os tickets, prometo.
Toco seu braço carinhosamente e saio pelo portão aberto. Percebo que o Sr. Frank é o tipo de pessoas que eu vou sentir falta amanhã, quando tudo isso acaba. A neve começara a dar o ar de sua graça, noite passada. Segundo os jornais, ela queria fazer companhia de verdade, iria nevar por quase um dia inteiro. Fecho o zíper do casaco e puxo seu capuz para cima ao caminhar com as mãos agora nos bolsos do mesmo. Com o clima um pouco fechado e o céu nublado, a luminosidade dos cartazes da Broadway são notadas mais facilmente. Num dos poucos momentos em que ergo a cabeça para olhar a paisagem, minha visão para num prédio enorme bem à minha frente. Algo que mais parece um tabloide virtual passa algumas manchetes. “Conroy volta à Broadway, e desta vez traz uma arma secreta, o filho mega talentoso de Christian Grey.” – Uma foto nossa ao piano aparece no telão. Suspiro profundamente e relembro o momento com carinho, apesar do que ter acontecido depois ter me desestabilizado.
A expressão do Sr. Frank vem em minha mente e me pergunto se meus pais ou alguém da família havia visto o Talk Show, porque se viram, certamente não falaram. Meu celular é semi inútil, nunca recebe ligações. Exceto as de Conroy, agora. Passo um tempinho encarando o cartaz e passo a seguir o caminho para o Hospital. Raramente não uso fones de ouvido, e é por conta desta proeza que ouço um grito atrás de mim:
- AI MEU DEUS! THEODORE GREY. – Me viro e vejo uma garota de uns quinze anos correndo. Ela me lembra muito a Phoebe. Paro desnorteado. – Pode me dar um autógrafo, por favor? Tira uma selfie comigo?
Fico estático e mesmo assim consigo por um sorriso no rosto. Mal posso acreditar no que está havendo ali, mesmo que esteja bem evidente. A menina vinha com uma amiga mais velha, ela apenas me olhava e não dizia nada.
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A Cor Vibrante
FanficA HISTÓRIA SE TRONOU INDEPENDENTE E SERÁ PUBLICADA. TODOS OS NOMES E COISAS PERTENCENTES À E. L. JAMES SERÃO RETIRADOS. A HISTÓRIA SERÁ RETIRADA EM 1 SEMANA. OBRIGADO <3 Teddy Grey viu seu mundo desabar, quando por assumir sua Homossexualidade ao co...