Eu e Dylan saímos do esconderijo subterrâneo do Gallard e fomos a caminho do encontro com Klaus, estava indo tudo bem, mas é claro que nós não íamos chegar sem nenhum arranhão.
— Abaixa. — Dylan sussurrou pra Aysha que abaixou ao lado de Dylan.
Em alguns minutos eu e Dylan estávamos ensebados de sangue, por termos matado vários demônios assim acabamos nós machucando muito no final, mas nós levamos a melhor.
Não podíamos matar todos, e também outros deles iriam chegar então eu e Dylan fugimos.
— Eles não estão mais nós seguindo, fedelha. — Dylan tranquilizou Aysha que não parava de olhar pra trás.
— Nós temos que ter certeza, do contrário vamos estar levando eles até Klaus e a Mono. — Aysha explicou.
Eu estava com uma ferida na perna esquerda, os demônios geralmente não usam armas de fogo, esse tentou me dar uma facada mas eu me defendi com um machado mas mesmo assim a faca que ele carregava acabou perfurando a minha perna.
Eu tenho uma resistência ótima, qualquer outro humano nem conseguiria colocar o pé no chão, acredito eu que ganhei essa resistência nos experimentos que eles faziam comigo, aqueles exames idiotas me serviram de alguma forma pelo menos.
Dylan olhou pra mim e arregalou os olhos, ele se baixo e tirou a minha bota, vendo o corte que não era tão grande mas era profundo.
— Não dá tempo para curativo, Dylan. Estamos no meio do caminho. — Aysha disse enquanto ele pegava uma caixinha de primeiro socorros.
— O corte foi bem profundo, não é bom você ficar andando com a perna assim senão pode abrir mais a ferida. — Dylan alertou.
— Mas não podemos parar agora, eu aguento, Dylan. — Aysha disse fazendo uma cara de dor por que Dylan estava limpando a ferida com com álcool 70.
Ele sabia o quão ansiosa eu estava, eu queria chegar logo até a Loca e o Klaus, para que finalmente eu fosse ao encontro dos meus irmãos.
E ele poderia simplesmente não ligar pra isso, pra todo a minha ansiedade e saudade, mas...
— Tá, vem. — Ele disse virando pra que eu subisse nas costas dele. — Sei que não quer parar, então eu te carrego, anda antes que eu mude de ideia, como você mesma diz eu já sou um senhor de idade.
Eu subi nas costas do Dylan, e ele continuou andando, agora eu sinto falta dos demôvalos, mas foi o melhor pra não chamar a atenção.
Não vou mentir demorou bastante tempo pra nós chegarmos até a Loca e o Klaus, minha ferida começou a doer menos, era algo que me incomodava mas ainda assim dava pra aguentar.
Klaus e Loca estavam nos esperando em uma árvore que por dentro havia um esconderijo, pro bem de todos eu e o Dylan explodimos o esconderijo do Gallard, lá tinha muitas armas e também a maior arma contra os demônios que era o líquido espinhal demoníaco, Dylan disse que esse nome estava muito grande então eu diminui para D.E.L.
Nós acabamos com as últimas amostras mas não vai ser um problema por que o Gallard me ensinou a formula.
— Palas! — Loca gritou do lado de Klaus indo na direção de Aysha e Dylan.
Loca e Klaus sabiam o meu verdadeiro nome, mas Loca ficou me chamando de Palas e acabou se acostumando.
Loca veio correndo me dando um abraço, como eu estava com saudades da minha loquinha.
Quando ela me abraçou eu retribui cambaleando um pouco pra trás por causa da ferida na perna.
— E eu também não ganho um abraço, velhote? — Klaus perguntou abrindo os braços pra Dylan enquanto Loca abraçava Aysha.
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The Promesed Nerveland: Human
Fanfiction|•Aysha era uma menina cega que vivia no orfanato Grace Field House, juntos de seus trinta e oito irmãos e sua Mama Isabella. Norman, Emma e Ray são um deles, juntamente com ela eram os mais velhos da casa, em uma noite Aysha, Emma e Norman vão até...
