|満潮の時間|

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220802
— É um menino... Um menino humano. — dizia o cientista e doutor, Sthepen. — O experimento um falhou, o menino parece saudável...

Sthepen era um cientista humano, que vivia a serviço dos demônios. Com sua inteligência os demônios decidiram que valia a pena deixá-lo vivo. Ele era um dos únicos humanos que tinha o respeito dos demônios.

— Senhor, a progenitora não resistiu. — um demônio ajudante disse ao cientista.

— Hum, certo. Uma pena. Sem problemas ela não ia ser mais útil. Deixe-me ver os exames dela. — Sthpen concluiu pedindo os exames.

— Pressão alta, e o tamanho anormal do menino não ajudou, ele sugou muito dos nutrientes da mãe durante a gestação, então ela já estava fraca. — o ajudante explicava.

— O menino aparenta ter um organismo diferenciado como os dos superiores. Talvez ele não tenha sido uma total perda de tempo. Mandem colocar em um tubo vamos fazer uns testes com ele. — Sthepen ordenou.

Todos que os demônios que estavam ali assentiram.

— Sim, senhor. — A enfermeira que segurava um bebê que tinha acabado de vir ao mundo assentiu. — Ah, espera senhor. Qual será o nome do menino?

— Se ele não servir de algum modo pros chefes do alto escalão seu nome não vai importar. — Sthepen disse se retirando.

A enfermeira continuou olhando para o menino em seus braços. E olhou pra fora vendo a tempestade, junto a maré. Era uma grande confusão de raios, chuvas e trovões que parecia não ter hora pra cessar.

— Dylan. Esse vai ser o seu nome. Boa sorte. — A enfermeira desejou.

É, eu ia precisar.

***
160148
Pelo visto desmaiar já está virando rotina pra mim.

Meu coração acelerou tanto, meu peito parecia que ia explodir a qualquer momento, e eu não conseguia respirar.

Não sei nem dizer em que momento eu desmaiei, eu já vivo no breu mesmo. Então não faz tanta diferença.

O cara grandão deve ter me colocado na cama, ele está aqui no quarto. Eu acordei mas continuo de olhos fechados, quanto menos eu  falar com ele melhor.

— Quanto tempo mais vai fingir estar dormindo? — o grandalhão disse me surpreendendo com aquela voz grave.

— Nossa, então você usa o cérebro, legal. — Eu disse com deboche ainda de olhos fechados.

— E você claramente não para de utilizar sua irritante boca, até dormindo fala. É melhor começar a melhorar isso, não vai te ajudar nada no Canva. — ele revidou, eu não sabia que estava falando dormindo.

— Se acostume a deixar seus sentimentos de lado se quiser sobreviver. — Ele disse frio( como sempre ) — Ter uma relação afetiva só vai te causar dor, deixar fraca e vulnerável.

— Eu controlo muito bem os meus sentimentos. — resmunguei.

— Hum.

Eu posso sentir ele olhando pra mim, mas não tenho certeza, fica difícil já que provavelmente ele tem uma máscara no rosto. Ele tem um cheiro forte, parece menta, só que tem mais uma coisa...

— Quem é Norman? — Ele perguntou derrepente.

Eu estava falando dele dormindo?
Merda! Eu não quero chorar na frente desse cara. Na frente de ninguém.

The Promesed Nerveland: HumanOnde histórias criam vida. Descubra agora